Esta versão:
De mãos nos bolsos e de olhar
distante, jeito de marinheiro ou de soldado, era um rapaz de camisola verde,
negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado. Perguntei-lhe quem era e ele me
disse: “Sou do monte, Senhor, e um seu criado”. Pobre rapaz de camisola verde,
negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado.
Porque me assaltam turvos
pensamentos? Na minha frente estava um condenado! Vai-te, rapaz da camisola
verde, negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado. Ouvindo-me, quedou-se o
altivo moço, indiferente à raiva do meu brado, e ali ficou de camisola verde,
negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado.
Soube depois ali que se perdera,
esse que só eu pudera ter salvado! Ai do rapaz da camisola verde, negra madeixa
ao vento, boina maruja ao lado.
Ai do rapaz da camisola verde...
Quem não gostar? Tem esta:
Ou experimentem misturar!
1 comentário:
Esta música, para mim, será sempre do Frei Hermano da Câmara, era a que o meu pai ouvia.
Um abraço
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