terça-feira, 21 de julho de 2020

Então mas isto não é notícia nas televisões subsidiadas pelos contribuintes?

(Muito preocupante)


"Morreram de covid? Possivelmente não! Então não interessa!"

A mortalidade global em Portugal disparou nos últimos dias. Só entre 12 e 20 de Julho (praticamente numa semana) morreram mais 943 pessoas do que a média dos últimos 12 anos, como se pode verificar no Quadro em baixo. Lembremos que o total de mortes, com covid 19, desde o início da pandemia em 1 de Março de 2020 (em 6 meses), foram cerca de 1 700.

No dia 14/7 morreram em Portugal mais 149 pessoas do que a média, e no dia 16/7 morreram mais 140 pessoas que a mesma média.

As razões serão várias. Mas a onda de calor que atravessamos e, certamente, as consequências do abandono "criminoso" de assistência aos doentes crónicos (consultas e cirurgias), provocada pela paranóia covid, serão certamente as mais implicadas.

Pergunta-se:

- Porque não abrem então estes dados os nossos telejornais? Morrem mais 950 pessoas, numa semana, do que era esperado e ninguém dá por nada?

- Porque não se perguntam as razões desta mortandade ao Marcelo ou ao Costa?

- Porque não nos explicam os especialistas esta razia, sobretudo dos nossos “velhinhos”?

- Porque não se tomam medidas de confinamento ao “astro rei”?

Ah pois, o que interessa é o Jesus, a Cristina Ferreira e o cães de Santo Tirso!! 

Paga Zé Contribuinte...
  
       Fonte: Dados da DGS, quadro de minha autoria


Se dúvidas houver observe-se o gráfico, em baixo, da DGS.


quarta-feira, 15 de julho de 2020

A ameaça apocalíptica que nos lixou


Várias teorias nos têm sido debitadas diariamente, e continuarão no futuro próximo. No entanto, se há alguma coisa que podemos concluir, por agora, é que ao contrário do que nos quiseram fazer crer, “o Covid 19”, enquanto doença, não irá exterminar a humanidade. E pelos factos que podemos constatar até esta data, e apesar dos cenários apolíticos com que nos bombardeiam permanentemente, o seu impacto enquanto doença letal parece ser muito diminuta, ou quase inexistente. Claro que teremos sempre de contar com as sequelas que irá deixar (repito enquanto doença), mas essas ainda são cedo para avaliar, mas pelo que se conhece até ao momento o seu impacto na maioria da população afetada também parece fraco.  

Desde o dia 1 de Março, data de referência para o inicio da doença em Portugal, e o dia 11 de Julho de 2020, morreram no país de todas as causas 42 561 pessoas, numa média de 2 240/semana.

Destas, as que terão morrido com covid (não confundir com morrer por covid), foram 1 660, isto é 3,9% do total de óbitos ocorridos nesse período. E dessas, 1 111 óbitos (77%) ocorreram em pessoas com mais de 80 anos de idade, que a não morreram com esta doença, possivelmente, iriam morrer mais dia menos dia, com outra qualquer maleita que desequilibrasse o seu estado, pois como todos deveríamos saber ninguém é eterno.

No gráfico que vos apresento em baixo, podemos observar o número total de óbitos ocorridos em Portugal por semana (cor tijolo), bem como os óbitos ocorridos por covid (cor azul).  Com uma breve observação, facilmente constatamos que esse impacto é muito diminuto, como comprovam os dados que apresentámos em epígrafe.

Fonte: Dados da DGS, gráfico de minha autoria.

Podemos ainda observar no Gráfico, que o pico da mortalidade neste período (1/3 a 11/7), ocorreu entre 22 de Março e 25 de Abril. Este pico é verdadeiro tanto para a mortalidade global, como para a mortalidade registada com covid.

Durante essas 5 semanas, morreram em Portugal, 12 525 pessoas; dessas, morreram com covid 866 pessoas, que representa praticamente 50% do total de mortes registadas até à data por essa enfermidade.

Durante essas 5 semanas a média de mortes por covid foi de 173 mortes/semana. Não se percebe assim, o alarido em que ainda vivemos, quando nas últimas 4 semanas a média de mortes semanal se cifrou em 35 óbitos/semana.


As perguntas que urge fazer são: Até quando esta tanga vai continuar? E a quem interessa manter esta estratégia comunicacional? 


quinta-feira, 9 de julho de 2020

Diário de uma pandemia: 9 de Julho de 2020

Ponto de situação em 8/Julho/2020 do número de óbitos confirmados por milhão de habitantes.




Destaca-se a permanência no topo da Bélgica (um país de que se fala muito pouco em associação com a pandemia, apesar de quase todos os órgãos de informação portugueses terem correspondentes em Bruxelas, mas o que lhes interessa é os USA e o Brasil). A Itália - que já esteve em primeiro - mantém-se agora fora do pódio. E a Espanha cede pelo segundo mês consecutivo ao Reino Unido o nada invejável segundo posto.

Destaques, também aqui, para os óbitos registados no continente americano: desde logo os Estados Unidos da América (que sobem de oitavo para sétimo),  o preocupante Chile (pela primeira vez na lista dos dez países com mais óbitos por milhão de habitantes, ultrapassando até Brasil e Peru). Em contrapartida o Canadá cai do 11.º para o 15.º posto.


De realçar ainda a entrada no Top 20, com maior mortalidade, de países como a Arménia, o Panamá (Europa e América do Norte) e a RD do Congo em África.


No panorama europeu há a realçar a entrada para o Top 10 da Arménia que até aqui não fazia parte das estatísticas anteriores. A ter em atenção também a Macedónia do Norte e a Roménia que pela primeira vez aparecem nas estatísticas.


No que toca a Portugal, no período do último mês, deu-se um aumento de 14 óbitos por milhão de habitantes (passámos de 146 para 160). É curioso ver países que põem obstáculos à entrada de pessoas que tenham estado em Portugal (com imposições de quarentenas), como o Reino Unido, mas que registaram neste período um aumento de 58 óbitos por milhão de habitantes (4 vezes mais que Portugal). 

Faz-me lembrar a história de um certo país, talvez o que mais explorou o negócio de escravos e a colonização, mas que exigia a Portugal que que terminasse com o seu exíguo mercado.
É à grande e à inglesa. E nós..., pois sim, vossa alteza!!!