quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O que terão estas “estóreas” em comum?

1 - Avô de mim mesmo (“estórea” que circula por aí)

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão. Meu pai é viúvo e eu solteiro. No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão. O rádio e a televisão fez com que nossas famílias ficassem mais próximas. Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.

Neste momento, começou a confusão. A filha da minha esposa, a qual casou como meu pai, é agora a minha madrasta. Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha enteada. Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra. A minha esposa teve recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta. Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.

A jovem esposa do meu pai é minha madrasta, e o seu filho ficou sendo o meu irmão. Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha enteada. Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto, sou o avô de meu irmão.

Mas, como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!!!


2  - Portanto, o PS já não tem organograma, só árvore genealógica. (Joana Amaral Dias)

A saber: a nova secretária de estado Rosa Zorrinho é casada com o eurodeputado Carlos Zorrinho que já foi deputado no parlamento e secretário de estado; o ministro Vieira da Silva (que já foi várias vezes ministro, deputado e tal) é casado com a deputada Sónia Fertuzinhos cuja filha é secretaria de estado adjunta de António Costa.

Já Ana Catarina Mendes é secretaria geral do PS (deputada e casada com o ex-deputado Paulo Pedroso) e irmã do secretário de estado dos assuntos fiscais.

O ministro Eduardo Cabrita (ex-ministro adjunto) é casado com Ana Paula Vitorino que é Ministra do Mar e já foi secretária nacional do PS e secretária de estado.

Já a família de Carlos César é um estudo de caso. O presidente do PS e líder parlamentar, ex- presidente regional dos açores , é casado com Luísa, nomeada coordenadora dos Palácios da Presidência ainda durante o mandato do marido como presidente do Executivo Regional e, depois, já aposentada, nomeada, sem concurso público, coordenadora da estrutura de missão para a criação da “Casa da Autonomia”. O filho, Francisco César, é deputado regional nos Açores e preside à comissão parlamentar de Economia. A sua cara metade é chefe de gabinete da secretária regional adjunta para os Assuntos da Presidência, depois de ter passado pelo Grupo Parlamentar na Assembleia da República e por algumas câmaras.

Já Guilherme Waldemar d’Oliveira Martins é secretário de Estado das Infraestruturas e filho de Guilherme d’Oliveira Martins, ex-governante do PS, ex-presidente do Tribunal de Contas e atual administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, cunhado de Margarida Salema que preside à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos que é irmã da deputada Helena Roseta, casada com o ex-ministro Pedro Roseta, cunhado do também ex-ministro António Capucho.

Elisa Ferreira, administradora do Banco de Portugal (ex deputada, ex deputada europeia e ex ministra) é casada com Freire de Sousa que preside à Comissão de Coordenação do norte, e a ministra da justiça Van Dunem é casada com o ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, Eduardo Paz Ferreira. A ex ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa é filha de Alfredo José de Sousa, ex-provedor de Justiça.

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, é filho do ex-secretário de Estado da Justiça de Vera Jardim.

Nepotismo? Nãaaaaa.... é natal, pessoal.

sábado, 2 de dezembro de 2017

A gente vai continuar..., por enquanto!


Tira a mão do queixo não penses mais nisso, o que lá vai já deu o que tinha a dar. Quem ganhou, ganhou e usou-se disso, quem perdeu há-de ter mais cartas para dar. E enquanto alguns fazem figura outros sucumbem à batota, chega aonde tu quiseres, mas goza bem a tua rota.

Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar, enquanto houver estrada para andar, enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar, enquanto houver ventos e mar.

Todos nós pagamos por tudo o que usamos, o sistema é antigo e não poupa ninguém. Somos todos escravos do que precisamos. Reduz as necessidades se queres passar bem, que a dependência é uma besta que dá cabo do desejo e, a liberdade, é uma maluca que sabe quanto vale um beijo!


Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar...