Ainda ontem (há
20 anos), te via aos pontapés na bola lá pelas equipas de Elvas! E hoje, é
isto. Muito Bom.
Sou o resto de
mistura entre o vira e o batuque, e as noites acordado, com balanço na cintura, vou
seguindo o azimute em silêncio com o meu fado. O meu sotaque é o canto,
certidão e passaporte dos quintais lá de Lisboa, oferenda para o santo, o meu
terço a minha sorte para me guiar na proa. Lanço a vela em maré alta, com o
vento do meu lado a caminho da saudade, olho o céu, que me faz falta, peço a bênção
e calado levo o rio e a cidade!
“Vou para lá onde mora a paz, levo a nossa
utopia atrás; vou para lá onde não há dor, e a noite é cheia de cor, onde o
sonho não é sonhado, é tocado e, vivenciado; onde o mar tem alma, onde o ar te acalma.
Lá onde ela espera por mim, o lar é um jardim cheio de jasmim, rosas e alecrim;
onde é sempre primavera, a vida prospera, e por isso não há um fim. Vou para lá
onde não se morre, por isso...”
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