domingo, 1 de dezembro de 2013

Novidades da música portuguesa


Ainda ontem (há 20 anos), te via aos pontapés na bola lá pelas equipas de Elvas! E hoje, é isto. Muito Bom.

Sou o resto de mistura entre o vira e o batuque, e as noites acordado, com balanço na cintura, vou seguindo o azimute em silêncio com o meu fado. O meu sotaque é o canto, certidão e passaporte dos quintais lá de Lisboa, oferenda para o santo, o meu terço a minha sorte para me guiar na proa. Lanço a vela em maré alta, com o vento do meu lado a caminho da saudade, olho o céu, que me faz falta, peço a bênção e calado levo o rio e a cidade!

“Vou para lá onde mora a paz, levo a nossa utopia atrás; vou para lá onde não há dor, e a noite é cheia de cor, onde o sonho não é sonhado, é tocado e, vivenciado; onde o mar tem alma, onde o ar te acalma. Lá onde ela espera por mim, o lar é um jardim cheio de jasmim, rosas e alecrim; onde é sempre primavera, a vida prospera, e por isso não há um fim. Vou para lá onde não se morre, por isso...”

Ao chegar ao meu destino, vou deitar a minha alma nas areias da baía, para ouvir tocar o sino, respirando a sua calma e, bebendo à alegria...      




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