sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Haja pachorra...

Que terá feito este "pardal" para acabar com esta situação quando era Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro do XII Governo (1992-1995); ou Ministro dos Assuntos Parlamentares, no XV Governo (2002-2004)?

É mesmo de perguntar: Mijaste-te, ou queres colo?


terça-feira, 15 de novembro de 2011

O maior mastro do mundo é português!!!


A melhor Selecção de Futebol da Europa, na voz e na escrita da maioria dos bacocos “comentadores da treta” da nossa praça, joga logo à noite o seu futuro (e estamos à rasca), no próximo Europeu, contra uma modesta Selecção da Bósnia, que ocupa o 21º lugar do ranking FIFA.

Antes do jogo com a Dinamarca, que nos passou a perna nos 2 últimos apuramentos para competições internacionais, para a maioria desses comentadores, parece que nem valia a pena jogar pois os supersónicos jogadores portugueses, “os galácticos”, eram considerados os grandes candidatos a campeões da Europa, e nem valeria a pena jogar com esse tais dinamarqueses.

A mim isto cheirava-me como de costume, a mais uma “portuguesisse manhosa”. E só acreditei quando me garantiram que táctica desta vez era diferente, não seria o 4.4.2; nem o 4.3.3; nem tão pouco o 4.2.3.1; mas que a coisa era garantida, pois a “nova táctica”, passava por um modelo original, que era o de «atarem os braços e as pernas aos dinamarqueses»!...

Muito me surpreendeu, quando o jogo começou e vi os sacanas dos Vikings à solta! Logo pensei: isto vai dar bronca. E deu.

Só espero que logo à noite, não se esqueçam, pelos menos, de atar os braços ao bósnios, senão a coisa “nã sará façal”....

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Só para burros...



(Ver com ecrã inteiro)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Roubar à descarada...



Para comprovar este vídeo, confirme-se o desplante a que chega, também em Portugal, o sistema bancário. Até para nos receberam diheiro nos cobram comissões.

A “estórea” conta-se em poucas palavras: “depois de mais um ano de sacrifícios e poupanças, decidi amortizar a minha dívida, referente a crédito para habitação, com uma certa instituição bancária”.Qual o meu espanto, que até para receberem o dinheirinho das minhas economias, ainda me cobram 34 Euros!!!

Pode não ser ilegal, mas é imoral. E como diria o meu pai: “se isto não é um roubo, o que será?”

Andam mesmo a pedi-las...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Histórias da carochinha...

A maioria dos pedidos para a exploração do subsolo português é feita por empresas de capital canadiano, que são das principais operadoras mundiais na área.

Atente-se nos diversos títulos de Jornais:


"Empresa Canadiana procura OURO em Vila de Rei"

A autarquia de Vila de Rei denuncia a empresa canadiana Redcorp Ventures, por fazer prospecções de ouro no seu território sem seu conhecimento e aprovação.
(Tertúlia do Pinhal: 11 Agosto 2007)


"Canadianos compram mina de ouro em Penedono"

A empresa mineira canadiana Colt Capital comprou a concessão para a exploração de ouro na mina de Penedono aos espanhóis da Rio Narcea. Esta concessão, atribuída em Outubro de 2004, ainda se encontra em fase de pesquisa e exploração.
(Diário de Notícias: 19 de Agosto 2007)


"Empresa canadiana procura ouro em terras de Leiria"

Uma empresa mineira do Canadá encontra-se a realizar prospecções de ouro em vários concelhos do distrito de Leiria, com vista a verificar a viabilidade económica da zona.
(Notícias da Região de Ansião: S/d)


"Canadianos à procura de petróleo em Alcobaça"

A Mohave Oil & Gas Corporation, empresa de exploração de petróleo e gás natural, quer realizar prospecções na cidade de Alcobaça.
(Diário de Notícias: 11 Fevereiro 2011)


"Empresa canadiana encontra ouro em Covas"

A empresa canadiana ‘Avrupa Minerals’ acaba de anunciar ter descoberto ouro em trabalhos de prospecção realizados na freguesia de Covas, Vila Nova de Cerveira, que poderá ser em quantidade “significativa”, refere o site oficial da empresa. Em causa está uma área de cerca de 900 metros de comprimento por 100 metros de largura, na antiga mina de volfrâmio de Covas, entretanto desactivada.
(Correio do Minho: 20/7/2011)


"Canadianos na corrida ao ouro no Alentejo"

A empresa Colt Resources quer explorar, por cinco anos, as jazidas do metal precioso, em Escoural. De acordo com o jornal, o pedido de licença está na Direcção-Geral da Energia e Geologia, que diz que aprovação «estará para breve», segundo o rotativo.
A empresa canadiana já tem presença em Portugal, através da exploração de outros depósitos de ouro e tungsténio.
(Jornal Público: 14 de Junho de 2011)


"Empresa canadiana "está a dar o máximo" para descobrir petróleo na costa portuguesa"

O director-geral da Mohave Oil & Gas, Arlindo Alves, disse hoje que a empresa de prospecção petrolífera "está a dar o máximo" para descobrir petróleo no mar da costa portuguesa.
(Jornal Económico com Lusa 9/8/2011)


"Canadianos investem 49 milhões para descobrir petróleo"

Companhia Mohave Oil & Gas vai investir 49 milhões de euros até 2013 para encontrar hidrocarbonetos em Portugal.
O director-geral da empresa, Arlindo Alves, diz que este investimento integra intervenções a realizar nas actuais cinco concessões de prospecção, três 'onshore' (em terra, em Aljubarrota, Rio Maior e Torres Vedras e duas 'offshore' (no mar), São Pedro de Moel e Cabo Mondego.
(Económico com Lusa 11/8/2011)


... no entanto em Marvão, de acordo com o Sr. Presidente da Câmara (ver declarações ao Jornal Alto Alentejo de 25/5/2011), o capital canadiano quer investir no Turismo (Pistas de BTT, diz ele), para o qual já adquiriu, certamente, mais de 10% do território do norte do concelho, o qual está a isolar com cercas de 3 metros de altura.






Será? Ou o actual executivo, anda a contar-nos histórias da carochinha?

Se assim for convinha começar as declarações com: “era uma vez...”


TA: De salientar que para além destas aquisições de terrenos a privados, os mesmos investidores propõem-se adquirir ao município os terrenos municipais da Coutada na encosta nordeste da vila de Marvão.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pequenas pérolas do funcionamento autárquico ...

(in Acta da Reunião da Câmara Municipal de Marvão realizada em 7 de Setembro de 2011)


"PROPOSTA PARA O LANÇAMENTO DE DERRAMAS NO CONCELHO DE MARVÃO

Sobre este assunto foi presente uma proposta do Sr. Presidente da Câmara Municipal, Vitor Frutuoso com o seguinte teor:

“Considerando que, de acordo com o estabelecido no artigo 14.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, (Lei das Finanças Locais), os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, ate ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.”

Em face do exposto proponho:
Que a Câmara Municipal delibere qual a taxa a aplicar e submeter á aprovação da Assembleia Municipal de acordo com o estabelecido na alínea f) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro

- O Sr. Vereador, Eng.º Nuno Lopes propôs que fosse isento o lançamento da derrama.

- O Sr. Presidente da Câmara, Vitor Frutuoso propôs que fosse fixado em 1,5%.

- O Sr. Vereador, Dr. José Manuel propôs que fosse estabelecido o valor de 0,75%.

A proposta do Vereador Nuno Lopes foi rejeitada com três votos contra e dois a favor, a proposta do Sr. Presidente Vitor Frutuoso foi rejeitada com três votos contra e dois a favor; e a proposta do Vereador José Manuel também foi rejeitada com quatro votos contra e um a favor.

Dado que todas as propostas foram rejeitadas, fica este assunto agendado para a próxima Reunião. "

Palavras para quê! O poder autárquico no seu meelhor...

sábado, 17 de setembro de 2011

Cartas de amigo (3)

Meu caro Pedro,
de acordo com o desejo que te expressei na última missiva, ao esperar ser a última vez que te escrevia para a cidade grande, a direcção desta dita já é para bem mais perto. Ainda não como eu desejava que fosse, a tua residência de SAA, mas tendo como destino a “casa grande” da capital de distrito. Digamos que bem mais acessível em distância para todos os que te estimamos. E como diz o outro: “... devagar se vai ao longe”, ou ainda: “devagar e passo certo...”.

Em primeiro lugar gostaria de te dizer que a tua evolução, desde o último dia em que estivemos juntos na casa do santo josé, foi simplesmente espectacular. Não sofresse eu dessa maleita da chamada “agnóstica”, e quase diria que o venerável tinha feito um pequeno milagre.

Convém informar que o Pedro que agora recebemos no nosso nordeste alentejano, ainda não é aquele que todos nós desejamos, mas creio que com o tempo, e a tua força de vontade de viver, não tardará o dia em que te teremos a cobrar impostos na tua repartição da mui nobre e sempre leal, e certamente outras tropelias, porque o teu espírito de homem livre e rebelde, parece-me intacto.

Bem sei que ainda não estás capaz de fazeres a “maratona de londres” na tal hora e quarenta e cinco minutos, como ontem me confidenciavas, e que parece que às vezes verbalizas umas coisas sem sentido! Mas olha, a dizer “babosêras” é o que mais por aí há, e alguns até se julgam alguém e lhes tiram o chapéu quando passam, por isso não te chateies, que tempos virão em que a tua “intelectualidade” virá a fazer furor..., o que até nem é muito difícil neste mundo de jericos.

Por fim, quero-te dizer, que de acordo com o teu pedido, irei informar todos os amigos que sejam um pouco mais pacientes para te visitarem, que te dêem mais alguns dias de recato com os teus familiares mais íntimos, já que a tua convalescença requer algum repouso e recato, e que não tardará o dia em que te possam dar o tal abraço prometido.

Deste teu amigo um só desejo: Se já chegaste até aqui, espero que subas os poucos degraus que faltam...

Um abraço
jbuga

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cartas de amigo (2)

Meu caro Pedro,
espero que esta minha missiva te vá encontrar ainda melhor que ontem, nós por cá, vamos indo como deus quer.

Em primeiro lugar, quero-te dizer que a viagem de regresso a Portalegre me correu bem, aliás, muito bem (até ouvi pelo caminho o relato do nosso benfas, que ganhou mais uma vez...), depois de constatar que o meu amigo não pára de nos surpreender, e toda aquela apreensão que me acompanhou na ida se dissipou, após constatar, in vivo, que tu não te deixas abater por qualquer cornada de vespa assassina, nem que ela tivesse cornos, em vez de um “banal” ferrão...

O que mais gostei de ver em ti, e que mais me surpreendeu, foi comprovar que manténs praticamente intactas a maioria das tuas competências intelectuais, que era o que mais me tem trazido inquieto; já que as mazelas físicas, são meras questões de bate-chapas e retoques de pintura. Mas essa coisinha da “caixa dos pirolitos”, confesso, que me trazia preocupado.

Também te quero dizer, e espero que tu não leves a mal, que ando por aqui a informar os nossos amigos, sobretudo aqueles que não param de se preocupar contigo, que penso que o teu regresso vai ser uma questão de tempo. Seguramente, até mais rápido do que muitos de nós pensávamos.

Convém no entanto alertar os mais optimistas, que a coisa não vai ser fácil, que não há milagres (isto digo eu); mas esse sorriso enigmático que ontem me revelaste, leva-me a acreditar que estás disposto a ir à luta, e do que de ti depender, não vai faltar determinação. Aliás, todos nós sabemos que tu és um lutador de causas, e que não irás falhar. Entretanto, convém que saibas que podes contar comigo e, certamente, com todos os amigos.

Deves também estranhar, eu não usar o mesmo meio de comunicação, o fórum. Mas como isto são questões do foro pessoal, vou usar a Retórica, da qual, como tu sabes, me deste a honra de ser o padrinho.

Por fim espero, sinceramente, que seja a última vez que te escrevo para a cidade grande, porque, ou muito me engano, ou dentro em breve vais regressar a este nosso nordeste alentejano.

Um abraço deste teu amigo, que espero materializar em breve.

joão bugalhão

quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Menos um cargo, mais uma vaga...

Na sequência da minha “Renúncia” ao cargo de Membro da Assembleia Municipal de Marvão, participei ontem na última Assembleia Intermunicipal da CIMAA (Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo), já que a presença neste Órgão está dependente de se pertencer a uma Assembleia Municipal.

No final foi-me dada a oportunidade de fazer uma Declaração de despedida, que aqui deixo para memória futura:

Comunicação à Assembleia Intermunicipal da CIMAA

"Ex.º Senhor Presidente da Mesa e Ex.º Senhores Membros da Assembleia Intermunicipal da CIMAA,

Estou a dirigir-me a esta Assembleia para comunicar que estive aqui hoje pela última vez, já que irei apresentar em breve a minha renúncia ao mandato na AM de Marvão, por razões que penso serem do domínio público e, consequentemente deixarei de ter lugar nesta Assembleia.

Aqui estive desde a primeira hora da criação deste espaço de representação intermunicipal do distrito de Portalegre e, embora a minha intervenção na discussão pública dos diversos temas que por aqui passaram tenha sido diminuta; procurei pelo menos ser um observador atento e aprender algo com as vossas intervenções, por isso vos agradeço. Quero deixar ainda, um agradecimento aos Membros da AM de Marvão que em mim confiaram para os representar nesta Assembleia.

No entanto, se me é permitido nesta hora da partida, gostaria de deixar aqui uma pequena análise, em forma de mensagem para o futuro, ao que me foi dado assistir durante estes 3 anos.

Penso que temos perdido demasiado tempo com discussões sobre pormenores processuais e nos temos fixado pouco em conteúdos, isto é, dando demasiada importância ao supérfluo e descurando o essencial.

E o essencial para mim, no distrito de Portalegre, são meia dizia de temas, já que eles são comuns a todos os concelhos (e penso que a todas as forças politicas aqui representadas), que raramente aqui foram aflorados, e que na minha modesta opinião deveriam estar na ordem do dia desta Assembleia, pois eles é que são os verdadeiros problemas que afectam os norte alentejanos, dos quais, de uma forma simplista, enumero os seguintes exemplos:

- O despovoamento do distrito (superior a 1% ao ano)
- Qual o modelo de desenvolvimento para um distrito de velhos (30% da população tem 65 anos ou mais)
- A baixa taxa de empregabilidade/desemprego e as suas razões
- Razões para as piores médias no ensino escolar
- O modelo de prestação de cuidados de saúde
- Que modelo de reorganização administrativa e seu financiamento

Espero, sinceramente, que no futuro, esta Assembleia possa continuar dar o seu contributo para o desenvolvimento do nosso distrito, e se não torne mais um Órgão inútil e a extinguir.

Obrigado por me terem ouvido.

João Bugalhão"

segunda-feira, 18 de julho de 2011

I Grande Encontro da Família Bugalhão

Um pequeno sonho tornado realidade, aconteceu sábado dia 16/7, na Portagem, graças à Sandra, que em boa hora teve a ideia da iniciativa.

Neste Encontro estiveram “presentes” 6 gerações, com o denominador comum José Bugalhão e Teresa Raposo, possivelmente nascidos por volta de 1850, no concelho de Marvão.

(... o descoberto! Não o início)


A 2ª geração foi composta pelos seus 4 filhos: Francisco, Joaquina, Teresa e João, já falecidos. Sendo o último a falecer o João, possivelmente em 1969.

Do conhecido da 3ª geração deste clã, chegaram a gente, cerca de 22 Descendentes:

- 8 do Francisco: Joaquina, Genoveva da Conceição, Maria José, Manuel, Maria “Júlia”, Emília, Luísa e Vicência.

- 1 da Joaquina: Teresa

- 5 da Teresa: Dionísio, Conceição, João, “Xica”, Álvaro

- 8 do João: Joaquina, Mª. Catarina, José, Mª Antónia, Francisco, Joaquim, João e Júlia.

No entanto, estiveram apenas presentes descendentes do Francisco e do João, já que os descendentes das duas “infantas”, ao perderam o apelido em favor do dos seus companheiros, não se fizeram representar.

Presentes neste I Encontro estiveram ainda 7 membros desta geração, com o mais velho Francisco, e actual patriarca, a contar a bonita idade de 92 anos.


( 3ª Geração: Júlia, João, Joaquim, Francisco, Luisa, Mª Júlia e Emília)



(O Patriarca Francisco, 92 anos)


As restantes 3 gerações, cerca de 70 “bugas”, foram os filhos, netos e bisnetos desta 3ª geração; com a mais nova com 2 anos a fazer de José Bugalhão seu tetravô.

(O Patriarca Francisco com a sobrinha bisneta de 2 anitos)

E assim, cerca de 80 pessoas, a maior parte sem nunca se terem visto, mas que partilham em comum o apelido Bugalhão (certamente exclusivo desta família em Portugal), conviveram durante cerca de 10 horas.



(Ena tantos bugas!)


(... estes também são)

Claro que com facilidade se poderia chegar à centena de membros, ou mais, já que foi a primeira tentativa, e espera-se que para o ano se realize o II Encontro. Para já ficou de o organizar o Luís, possivelmente na mesma altura, 3º Sábado de Julho.


(Luís, o organizador do próximo Encontro)

Foi ainda possível apurar que certamente haverá outros “ramos do clã”, pois ao que parece José Bugalhão teria outros irmãos, que ficam para investigar em iniciativas futuras.

Uma outra evidência deste Encontro, que era algo que eu já suspeitava, é o perigo que corre o apelido, já que dos presentes, apenas foram encontrados “2 infantes”, que poderão no futuro, dar continuidade à denominação “bugalhão”...

(Os 2 pequenos grandes responsáveis pela continuação do apelido "bugalhão")


Galeria de Fotos:



(Sandra grande responsável por este I Encontro da Família Bugalhão)


(3 Gerações em busca das raizes: Mª Júlia, João, Luis e Diana)


(Mário assume a escrita)


(Tó Zé apresenta o Patriarca: seu pai)


(3 gerações de "bugas" bonitas)


(Este é que é o buga "escritor"?)


(Óh primos, parece que estamos no Pego Ferreiro há 70 anos atrás!)

(A inconfundível Teresa: "Deixem-me falar porra...")


(Óh João, se o primo Manel não nos tivesse "deixado", ainda iamos levar uma carguita de café ali à Fontanheira...)


(Porque é que o meu pai Francisco foi para Tomar? Isto aqui é tão bonito!)


(Óh ti Júlia como era a quadra da "avó" Teresa para os netos? "Ai Piruli, piruli, pirulé/ai piruli, piruli, pirulé/se não queres vinho, nem aguardente/bebes café...)

(Pai Joaquim e filho Rui)


(Óh Clara, não há dúvida, a minha prima Vicência teve uma filha muito bonita)


(Os representantes "buga" dos Galegos...)

(Ao tempo que a gente não se via primo João Maria...)

(João José e Francisco:sobrinho e tio)


(As descendentes de Teresa e José Bugalhão sempre em destaque)


("... que bem fala o meu primo João! Porque terá deixado a política?)



(Representantes de Tomar e da Beirã posam para a foto)



(Luís Buga: "Se isto fosse uma "corte", às tantas eu era o rei?)



(As manas: Júlia. Emília e Luisa)

(As representantes da Ponte Velha: Mª Teresa, Fernanda e Diana)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poema para os meus amigos...

Primeiro levaram os judeus,
Mas não falei, por não ser judeu.
Depois, perseguiram os comunistas,
Nada disse então, por não ser comunista,
Em seguida, castigaram os sindicalistas
Decidi não falar, porque não sou sindicalista.
Mais tarde, foi a vez dos católicos,
Também me calei, por ser protestante.
Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz,
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.

[Sermão do Pastor Martin Niemoller, geralmente com variações que fogem da forma original, e quase sempre atribuido erroneamente a Bertolt Brecht]

terça-feira, 5 de julho de 2011

10 anos de intervenção política no Concelho de Marvão...

Declaração de Renúncia de Mandato como Membro da AM de Marvão

Senhoras e Senhores Membros da Assembleia Municipal de Marvão,

Há cerca de 10 anos que venho exercendo as funções de Membro desta Assembleia. Aqui cheguei pela primeira vez em 2001, e parto agora, tal como entrei:

Livre e sem ter colhido qualquer benefício pessoal pela minha participação na política.
No entanto, tenho que reconhecer, que ao longo destes 10 anos, a minha participação nesta Assembleia, foi uma das melhores experiências de vida, que em muito contribuiu para o meu crescimento social, mas também enquanto indivíduo e cidadão. Por isso agradeço aos marvanenses.

Durante este longo período sempre pautei o meu exercício por duas premissas essenciais:

- Representar aqueles que me elegeram
- Defender os meus ideais em prol do concelho de Marvão
.

Um desses meus ideais, e valores fundamentais (a par da justiça), é a Liberdade, pela qual tenho lutado toda a minha vida. Isto porque, uma sociedade sem Liberdade efectiva é uma sociedade amorfa, não criativa, castradora, retrógrada e consequentemente votada ao atraso social.

Na busca dessa Liberdade, cogito que foi por isso que em 1963, aos 6 anos de idade, fugi ao meu pai para ir para as Festas S. Marcos; em 1971, com 14 anos, saí da minha casa de família em Marvão, para conhecer outros mundos e outras gentes; em 1975 abandonei o Partido Comunista, onde fiz a minha aprendizagem política, incomodado com o "centralismo democrático" e com a liberdade condicionada; em 1982, deixei a carreira militar farto de uma hierarquia prepotente, onde manda quem pode; e, recentemente, em 2009, terminei a minha carreira profissional, com prejuízos económicos, farto de um sistema que premeia o compadrio, o “amiguismo”, em vez do mérito e dos resultados funcionais.

É em luta por essa mesma Liberdade, que agora vou deixar de ser Membro desta Assembleia, pois não aceito que esse Valor seja coarctado, em nome da decisão de maiorias conjunturais.

Esta minha decisão, nada tem ver com o PSD. Partido que prima por cultivar o respeito pela pluralidade de ideias e opiniões, ideais basilares da social-democracia; mas sim um desacordo com os actuais dirigentes concelhios de Marvão, que tentam condicionar a opinião individual daqueles que não sejam “carneirinhos alinhados”, numa prática que mais parece do antigo regime salazarista ou do ultrapassado comunismo ortodoxo.

Claro que podia continuar como independente nesta AM, persistindo em lutar pelas premissas que aqui me trouxeram, mas tal parece-me eticamente pouco correcto e vou resistir a fazê-lo, sacrificando minha Liberdade individual, em nome do colectivo.

Ao longo destes 10 anos, nunca fui mais um da engrenagem. O meu nome está, certamente, referido em todas Actas das Assembleias em que participei: intervim, critiquei, propus sempre alternativas às críticas, e tomei decisões. Nem sempre terei tido razão, mas fi-lo sempre na convicção que estava a defender o melhor para o meu concelho e para os marvanenses.

Certamente, que o meu nome irá ficar nesta Assembleia, como o de alguém “contestatário”, tenho consciência disso. Quanto a mim, apenas tentei ser agitador de consciências, na busca de um novo paradigma de comportamento político. Prova disso é que durante estes 10 anos, participante em mais de 50 Reuniões, apenas “votei contra”, meia dúzia de vezes. E duas foram hoje 30/6/2011.

As minhas discordâncias com o “rumo” do actual executivo são públicas, mas convém que aqui sejam enumeradas e sistematizadas:

- Discordo do endividamento continuado do município nos últimos 6 anos, que considero acima do razoável (quase 2,5 milhões de euros). Eu próprio votei favoravelmente até ao valor de 1,8 milhões; a partir daí pareceu-me excessivo e sem justificação em relação às Obras realizadas.

- Discordo do excesso de Pessoal Dirigente do actual executivo. Três Membros Executivos a tempo inteiro e um Assessor, para pouco mais de 3 500 habitantes é uma aberração. 1 Presidente e um Vereador eram mais que suficientes.

- Não compreendo a manutenção do Presidente desta Assembleia, que a maiorias das vezes está ausente (5 faltas em 10 reuniões), raramente aparece em sua representação oficial, e afirma que não tem que dar explicações a este Órgão pelo não cumprimento dos seus deveres, sem que a actual maioria tome qualquer posição.

- Discordo, na conjuntura actual, de Projectos de Investimento em “embelezamentos” sem retorno, ou aqueles que oneram o município em despesas evitáveis, com é o caso do actual Projecto de construção de 37 casas para Habitação Social, que ficarão para ser pagos nos próximos 70 anos!
Num concelho com 1 478 famílias, 3 500 habitantes e existência de 3 000 alojamentos, o deficit de habitação não me parece uma prioridade. A não ser para “caçar” votos. Espero que o Tribunal de Contas trave este devaneio.

- Discordo da venda de património para fins duvidosos, caso do Prédio da Coutada na zona envolvente da vila de Marvão.

- E discordo profundamente da prática política do Executivo em relação ao grupo da Assembleia que o suporta. Onde só somos chamados a votar favoravelmente as decisões desse mesmo executivo.

Tendo em conta a minha linha de pensamento e porque creio que a actual estratégia do executivo, não será o melhor para o meu concelho, e porque estou em discordância com o que pensam os actuais dirigentes concelhios do meu partido;

Que por uma questão de consciência, acho que não devo abdicar das minhas ideias e opiniões para o concelho, originando com isso um conflito dentro do grupo, certamente, difícil de entender pelos munícipes que nos elegeram;

Irei brevemente pedir a minha Renuncia do cargo de Membro desta Assembleia.

Desejo a maior sorte do mundo a esta Assembleia para bem de Marvão.

Obrigado a todos.

João Bugalhão

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Diego Ventura no Campo Pequeno em Lisboa 1Jul2010

Eu não sou “aficionado”, mas há que reconhecer a arte...
(Ver com ecrã inteiro)


O portuganistão, não é muito diferente...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uma “esquerda” patética e corporativa...

Resultados preliminares dos Censos 2011 ontem divulgados, apuraram que somos cerca de 10,5 milhões de portugueses a residir em Portugal.

Também ontem, ficámos a saber, após a comunicação do novo primeiro-ministro, que iria haver necessidade de criar um “imposto extraordinário” em 2011, que será: metade do montante que os portugueses recebem para além do ordenado mínimo (e eu felizmente faço parte desses terço de portugueses).

Logo, parte da nossa “esquerda” política veio com grande alarido contestar corporativamente, “... ai credo que isto vai afectar cerca de 3,5 milhões de portugueses!”

Eu pergunto: E os outros 7 milhões, porque é que não irão pagar?

“Se a esquerda tivesse juízo, e fosse uma verdadeira esquerda, deveria era estar preocupada com esses 2/3 dos portugueses.”

Mas isto sou eu apensar...

sábado, 25 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eduardo Galeano fala do mundo novo...

Preâmbulo do Luís Bugalhão: Lembrei-me de Espinosa. Lembrei-me de José Saramago. Até esmaga, de tanta clarividência! Agora, como fazemos 'o mundo que é', parir o 'mundo que será'? Ou seja, como fazemos das ideias ('intelecto') algo efectivamente ligado às 'tripas'? Este é que é o desafio. Nunca pensei dizer isto, mas 'estou cheio de deuses por dentro'.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Experimentem todos viver com o ordenado mínimo....

Quando o povo passa fome o “rei” não pode comer faisão!

Percam 20 minutos da vossa vida e oiçam:


domingo, 12 de junho de 2011

Fado-tango...

Vamos lá madame Brancô (cristina):



terça-feira, 7 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reflexão 9 (última) – “O Zé Povinho”

(Parece que esta reflexão tem 48 horas de antecedência! Mas é tão evidente...)

Felizmente, em Portugal, o povo ainda pode mudar de governo e de dirigentes. Apesar de toda a “máquina” de desinformação que está montada, nesta coisa de eleições o povo é, ainda, quem mais ordena.

Digamos ainda, que José Sócrates estava mesmo a pedi-las. Ele e toda a sua corte.

Mas se ainda é fácil mudar de governo e dirigentes, o mesmo já não se pode dizer a respeito de mudar de política ou mesmo de vida, porque disso é que Portugal precisa. Mas isso mexe com todos nós, e a cultura social dominante, “made em tvi”, não está para aí virada.





Portugal, para se manter como unidade independente, precisa em minha opinião, entre outras coisas, de 4 princípios básicos muito simples:

1º - Precisa a médio prazo (5 anos), começar a viver de acordo com aquilo que tem/produz, nas famílias, nas instituições e no estado.

2º - Precisa a curto prazo renegociar a dívida com os credores e, se possível, que alguma seja perdoada, a troco de iniciar o seu pagamento imediatamente, recuperando a sua confiança.

3º - Precisa a curto prazo (2, 3 anos), deixar de pedir dinheiro para despesas correntes e investimentos não transaccionáveis.

4º - Precisa de começar a reduzir a sua dívida externa (pública e privada).

Ora isto não vai ser nada fácil, sem o envolvimento de todo um povo, com dirigentes credíveis, verdadeiros líderes que dêem o exemplo. As “nomeações políticas” têm que terminar, os gestores da “coisa pública” têm que ser verdadeiros gestores de carreira e não representantes dos partidos no poder.

As mudanças políticas devem apenas abranger as cúpulas do estado, e até Director-geral os cargos devem ser por carreira, e não mudar na administração pública o “cão e gato”, sempre que muda o governo. Mas como parar este círculo vicioso? Um grande desafio ao próximo Governo...

Para ilustrar esta minha Reflexão (compare os gráficos das dívidas), deixo o exemplo modesto, por mim protagonizado, quando em 1996 fui eleito para dirigir uma instituição associativa, que no capítulo financeiro padecia de um síndrome idêntico ao do país.

- Fazia vida de rica, quando era pobre, vivendo acima das suas possibilidades.

- Endividava-se há 6 anos consecutivo.

- Vivia numa perfeita desorganização, em que cada ministério (secção), fazia o que lhe apetecia

- Não tinha liderança (toda gente mandava).

Aplicando os princípios que em cima enumerei (mantendo basicamente, todas as actividades anteriores), aqui vos deixo o gráfico dos resultados obtidos em 4 anos. Em 2000 quando saí ficou em caixa um superavit de 500 contos.





No entanto, quando voltei, em 2008, a dita Associação já devia novamente cerca de 20 000 euros, aproximadamente os mesmos 4 000 contos que devia em 1996.Quando saí em 2010 por lá ficaram mais 10 000 euros de superavit, veremos o que acontece no futuro.

Por fim, deixo aqui o Diagrama apresentado por Ernâni Lopes, poucos dias antes da sua morte, e que deveria ser aplicado como uma cartilha política para os próximos anos a Portugal.






Nestas 9 Reflexões que publiquei, aqui deixei a minha contribuição para o próximo acto eleitoral. Esta é a minha visão da situação em que se encontra o país, que precisa de mudar de vida, senão não haverá programa de recuperação que nos valha e, certamente, a resolução será como a do passado: FOME E PORRADA NO POVO.

A escolha é sua no próximo domingo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Reflexão 8 – “O medo/coragem”

A figura que hoje aqui invoco é a do empresário Peter Villax que teve a coragem de questionar o poder instituído em Portugal, personalizado nos últimos anos por José Sócrates, que elevou ao máximo na sociedade portuguesa o todo-poderoso culto da personalidade.

Peter Villax, um português de origem húngara, presidente da Associação Portuguesa de Empresas Familiares, num colóquio organizado pelo Jornal Diário Económico, teve a coragem de afrontar Sócrates com a seguinte questão, que é bem mais que uma simples pergunta, e que daria para escrever muitas páginas sobre o assunto:

“"Eu tenho um problema essencial consigo, os seus actos não reflectem as suas palavras...";




Ao questionar assim José Sócrates, Villax punha o dedo na ferida num dos maiores embustes na política portuguesa, que é a dos políticos portugueses não serem responsabilizados e julgados pelas promessas que fazem em campanhas de propaganda da banha da cobra, e depois com o maior desplante, quando chegam ao poder, metem-nas na gaveta, e estão-se nas tintas para quem os elegeu.

Isto só é possível numa sociedade fechada, que não evoluiu em termos de mentalidades, que continua a ser atormentada pelas metástases do cancro social que é o “medo”. Ou como dizia ontem o jornalista britânico Barry Hatton, autor do livro “os portugueses”: “... Portugal evoluiu, os portugueses é que não!”

Já agora e para ajudar à reflexão, e a propósito do “MEDO”, relembro aqui o que escrevi no discurso que proferi em Marvão, por altura das comemorações do 25 de Abril de 2010:

“O medo que durante 50 anos do anterior regime nos acompanhou (para não ir mais atrás), e que pensávamos condenado com a revolução de Abril, está por aí instalado com a mesma força, ou mais, na sociedade portuguesa, embora com novas variáveis.

Hoje o MEDO social não é extrínseco, como o que tínhamos da polícia política, dos “bufos” da Legião, de Caxias, do Aljube, do Tarrafal, ou do exílio. Hoje o MEDO é intrínseco, sem rosto mas com ouvidos; um MEDO que não sabemos de quê, nem de quem, mas que nos persegue, sufoca e quase nos tira o direito de EXISTIR.

Vivemos numa sociedade acrítica, inibidos de nos pronunciarmos, de investirmos, de nos associarmos. Somos cultivados para nos calarmos, para nos fecharmos nas nossas “casas subsidiadas” em frente às “caixinhas mágicas”, que nos servem tudo enlatado por uns “senhores” que tratam da nossa felicidade imaginária.

Vemos os golos dos outros, e pensamos que são os nossos; vemos as casas dos outros, e pensamos que são as nossas; vemos os desgostos dos outros, e pensamos que são os nossos; vemos os romances dos outros e pensamos que são a nossa felicidade; choramos pelos outros, e no nosso âmago, choramos afinal, por nós próprios.

Mas cá no fundo mina a não realização, o mal-estar, a inquietação e, mesmo a revolta.

Uma sociedade de MEDO, é uma sociedade que não troca ideias, que apenas fala em surdina, que não investe, que não corre riscos e, consequentemente, não progride.

O MEDO é um dos cancros sociais em Portugal que urge extirpar, e cabe-nos a todos começar a prevenir que o “bicho”, um dia destes, se desamarre e se revolte de dentro de nós, com consequências imprevisíveis.”

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Reflexão 7 – A Igreja e o estado social

Nas 6 Reflexões que aqui postei durante este período eleitoral, procurei dar a minha opinião sobre como chegámos à situação lastimável em que se encontra Portugal, e simultaneamente, invoquei 6 personalidades, que também em minha opinião, são das mais responsáveis, embora não as únicas, já que muitos outros poderiam ser invocados, cuja responsabilidade vai muito para além da politica, que talvez devessem ter que responder perante a justiça (não a portuguesa, que essa eles também manipularam e destruíram), mas perante um tribunal internacional de verdade.

Nestes três dias que restam, trarei aqui outras 3 figuras. Que ao contrário dos anteriores, pelo seu exemplo, representam a revolta e a coragem de um povo que não se rende, que não se vende aos poderosos, e que se deve orgulhar dos seus 900 anos de história.

Assim, eu que não sou crente, não posso hoje deixar de invocar aqui a Igreja Católica, numa das suas maiores figuras, D. Manuel Martins, antigo Bispo de Setúbal, que no passado mês de Maio dizia na Antena1:

«Mete-me uma raiva especial quando vejo o governo (de Sócrates), a justificar as suas políticas e as suas preocupações de manter e conservar e valorizar o estado social do país.


Pois se há alguém que esteja a destruir o estado social do país, é este governo, com o que se passa a nível da saúde, a nível da educação, a nível da vida das famílias, dos impostos, dos remédios, mas que tem só atingido as pessoas menos capazes, enfim as pessoas que andam no chão, as pessoas que estão cada vez com mais dificuldades em viverem o dia-a-dia, precisamente por causa destas medidas do governo.»

Mesmo asim Sócrates, ainda teve a coragem de dizer que o Programa de outro Partido da oposição “coloca em causa a mensagem social da igreja...”.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Reflexão 6 - “O Engenheiro Sócrates”

Passará certamente à história como o pior Primeiro-Ministro dos últimos 100 anos. Um dos responsáveis, quiçá o maior, pela situação económica, social e organizacional a que chegou Portugal.

Fosse isto um país a sério, não teria a pouca vergonha de se apresentar a eleições (seguindo o exemplo do seu camarada José Luís Zapatero em Espanha), ou o povo não lhe deveria dar mais de 20% dos votos nas próximas eleições, para que os vindouros o tomassem como exemplo do que lhes sucederia em caso de má governação.

Aqui repito alguns dos Indicadores, pelo que deve ser julgado:

- Deixa o país encalacrado para os próximos 50 anos, com as Parcerias Público Privadas.

- Em 2012 seremos o ÚNICO país em recessão na Europa: Mas Sócrates diz que a culpa é da conjuntura internacional e da oposição.

- Seis anos depois, o país ficou em “Banca Rota”, se não fosse a “ajuda externa”, em Junho de 2011 não haveria dinheiro para pagar salários e dívidas.

- Em 2010, Portugal tem a maior dívida externa (pública) de sempre da sua história: Em 6 anos, passou de cerca de 60% do PIB, para cerca de 110%.

- Dos cerca de 160 mil milhões de euros de divida pública, só nestes 6 anos Sócrates pediu 83 mil milhões de euros. Mais do dobro que quando tomou posse.

- A maior taxa de desemprego desde que há registo: Passando de cerca de 7% em 2005, para cerca de 12% em 2011, a rondar os 800.000 desempregados.

Mas, em minha opinião, a sua maior frase é a que proferiu em 19 de Março de 2011, no último Congresso do PS, que diz muito do carácter do nosso primeiro dos últimos seis anos:

"... não estarei disponível para governar com o FMI" (...), Portugal não precisa de ajuda externa".

No dia 6 de Abril de 2011, isto é, 18 dias depois, o governo de José Sócrates pede oficialmente a intervenção do FMI.






Está tudo dito Zé. Como o FMI está a governar em Portugal a teu pedido, faz-nos um favor:



vai lá para Moçambique fazer companhia ao camarada Vara, mas não voltes, Portugal dispensa a tua disponibilidade!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Reflexão 5 - “O chico-esperto, descendente em linha directa do pato-bravo...”

O “pato-bravo” era o nome porque ficaram conhecidos nos anos sessenta e setenta, alguns trolhas que iam para Lisboa oriundos da província, sobretudo das beiras e Ribatejo, para trabalharem na construção civil, e que poucos anos depois se transformaram em construtores, voltavam à “santa terrinha” de Mercedes preto, e com muitas notas de conto de réis no bolso.

O “chico-esperto” é uma figura bem mais complexa e de difícil definição. O filósofo José Gil, no contexto de Portugal, define o chico-espertismo como: “... A habilidade de contornar a lei ou mesmo violá-la subtilmente com fins egoístas”.

Mais popularmente, digamos que todos nós conhecemos a figura do “chico-esperto”, dos tempos de escola, também conhecido pelo “carapau de corrida”.

O “chico-esperto” era aquele que, quando o professor perguntava “quem foi que descobriu?”: respondia despudoradamente, “fui eu...”! Qualquer que fosse a sua verdadeira qualificação. Com isso, o “chico-esperto”, tentava cair nas graças do poder, como o líder, chefe de seita, o melhor de todos, pisando os colegas, trapaceando, fazendo batota...

A verdade é que todos sabiam-mos que ele não passava de um arruaceiro, preguiçoso e malcriado, que projectava a sua existência medíocre, à custa do copianço, da batota e da má influência que exercia sobre dois ou três microcéfalos que se obrigavam e abrigavam na sua envaidecida protecção. O “chico-esperto” era uma figura odiosa para a maioria da turma, causadora de repúdio ou de receio, mas ele próprio parecia viver bem com isso, porque o seu objectivo era passar de ano, não por mérito, mas pela batoteira imagem de liderança que passava junto dos professores á custa das “chico-espertices” que fazia.

Quando conheci, num congresso em 2005, o figurão sobre quem hoje aqui reflicto, ele era presidente da Mesa do Congresso do partido em que milito, era ali uma espécie de “deus” para a quase maioria dos meus condiscípulos que, quando ele entrava na sala, faziam um silêncio sepulcral, com todos os olhos a seguirem-no, como se ali chegasse o “altíssimo”!

Invoco assim Dias Loureiro, o homem mais poderoso da maior fraude pós 25 de Abril, o BPN/SLN, que quase destruiu o sistema financeiro português. Mas podia replicar este “figura de estilo”, por muitos outros que por aí abundam, mas penso que o seu exemplo, representa na perfeição o título deste Post. Um dia Dias Loureiro afirmou:

“Quando entrei na política ganhava 40 contos por mês (...), e quando saí da política em 1995, não tinha dinheiro nenhum...”

Seis anos mais tarde declarou em sede de IRS, renumerações mais elevadas do que Belmiro de Azevedo (tido como o homem mais rico do país), ou seja, quase 200 mil contos gerados pelos negócios, e pela sua actividade como advogado.

Para ilustrar esta Reflexão, deixo-vos um pequeno texto que encontrei por aí na blogosfera, mas que eu gostaria de ser o autor:

“Manel, vieste tu para Lisboa, vindo de Aguiar da Beira, meteste-te na política, e acabaste como ministro da Administração Interna do Cavaco. Foste tu o responsável pela carga policial sobre a malta que estava a bloquear a ponte 25 de Abril.

E sabes quem te sucedeu no cargo, depois de o PSD perder as eleições (por causa da ponte e do feriado do Carnaval)? Pois foi o Jorge Coelho – que coincidência!

Ou então, não é coincidência – é a chamada solidariedade beirã…


Mas vê onde chegaste! Conselheiro de Estado, hã?!


E rico, muito rico – não graças aos ordenados de ministro e de deputado, diz o Pacheco Pereira – e digo eu, que sei como são os ordenados dos quadros da Função Pública.


Portanto, ficaste rico graças ao BPN e a negócios como aqueles de Porto Rico?


Ou ganhaste o Totoloto várias vezes?


De qualquer modo, fiquei com pena de ti, quando te vi ontem, na SIC, a seres entrevistado por aquele jornalista de economia, com ar sério. Que carinha tão inocente fizeste, durante toda a entrevista. Fizeste-me lembrar aqueles putos que acabam de fanar os chocolates todos da dispensa e dizem, com carinhas de anjinhos: «não fui eu, mãezinha…»


Mas podes estar tranquilo.
Nada te vai acontecer. A coisa vai engonhar nos tribunais, engonhar, engonhar, até seres bisavô...”

Por causa deste e outros “chico-espertos”, Portugal vai estar penhorado para muitos anos, só o BPN vai custar-nos 5 mil milhões de euros.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Talvez o melhor vídeo de campanha...

Reflexão 4 - O "jorginho"


Em 2004, depois de nomear Santana Lopes para 1º ministro, acabaria por o demitir 4 meses depois, apesar de este ser sustentado por uma maioria parlamentar. O PSD tinha sido o Partido mais votado nas eleições de 2002.

Foi em minha opinião um verdadeiro “golpe de estado”, que culminou, meses mais tarde, por ser sancionado nas “urnas”, a exemplo de outras situações idênticas na 1ª República do século passado, e que abriria caminho à ascensão do seu correligionário José Sócrates.

Sete anos depois, vejamos a herança do homem, da frase:

“Há mais vida para além do deficit...”

Claro que há, aqui ficam alguns exemplos:

- Em 2012 seremos o ÚNICO país em recessão na Europa: Mas Sócrates diz que a culpa é da conjuntura internacional e da oposição.

- Seis anos depois, o país ficou em “Banca Rota”, se não fosse a “ajuda externa”, em Junho de 2011 não haveria dinheiro para pagar salários e dívidas.

- Em 2010, Portugal tem a maior dívida externa (pública) de sempre da sua história: Em 6 anos, passou de cerca de 60% do PIB, para cerca de 110%.

- Dos cerca de 160 mil milhões de euros de divida pública, só nestes 6 anos Sócrates pediu 83 mil milhões de euros. Mais do dobro que quando tomou posse.

- A maior taxa de desemprego desde que há registo: Passando de cerca de 7% em 2005, para cerca de 12% em 2011, a rondar os 800.000 desempregados.

Espero “jorginho” que se sinta co-responsável. De facto há mais vida para além do deficit! A história não perdoará...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reflexão 3 - "G`anda Tanga"

Em 2002 após a fuga de António Guterres e do PS do governo português, Durão Barroso ganha as eleições e forma governo com o CDS/PP de Paulo Portas.

Aparecendo aos olhos dos portugueses como o “delfim” de Cavaco, este ex militante do MRPP (que na Faculdade de Direito era conhecido como o “salta para cima da mesa”), em 17 de Abril de 2002, alegando falta de solidariedade política do PS em relação ao seu programa de emergência, apresentado e discutido na Assembleia da República, afirmava:

"Os senhores [do PS] deixaram Portugal de tanga..."!

Mas ao fim de dois anos, com a “tanga ainda mais rota”, Durão Barroso, abandonou o Governo e pirou-se para Presidente da Comissão Europeia, precipitando com esta decisão, uma crise política que culminou o “golpe de estado” de Jorge Sampaio, que está na origem da vitória de Sócrates, e de toda a situação política dos últimos 6 anos.

Barroso, não pode assim, deixar de ser considerado um dos grandes responsáveis pela actual situação de Portugal. E já agora, é legitimo perguntar:

- Que beneficiou Portugal e os portugueses com Barroso na presidência da Comissão Europeia?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Reflexão 2 - "o padreco"

Em 1995, Guterres e o PS ganham as eleições e chegam ao governo, culpando o governo anterior de Cavaco Silva pela situação em que se encontrava o país. Pediu sacrifícios aos portugueses prometendo que a adesão ao Euro nos traria prosperidade num futuro próximo.

Foi um falhanço total, e em 2001 exercia o cargo de primeiro-ministro quando se demitiu, após as eleições autárquicas de Dezembro, em que o PS sofreu uma derrota significativa.

No acto inesperado da demissão declarou:

“...demito-me para evitar que o país caia num «pântano democrático», devido à falta de apoio ao governo que os resultados eleitorais indicam”!

(Embora se tratassem de eleições autárquicas, o “padreco”, como ficou conhecido, pirou-se para a Nações Unidas com o cargo Alto Comissariado para os Refugiados)

Começava aqui o nosso grande descalabro...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reflexão 1 - "asn´eira"

Como não irei participar na campanha eleitoral activa, porque estou farto de folclore e de politiquices, procurarei aqui neste espaço do Retórica, dar o meu humilde contributo para as opções que se nos deparam no próximo dia 5 de Junho. Assim, irei aqui, diariamente, escolher uma frase ou pensamento, que nos faça reflectir sobre o percurso dos últimos anos que nos trouxe até aqui, contribuindo para uma reflexão séria, não politiqueira, da realidade portuguesa.

Proponho para começo, uma afirmação, de um dos maiores responsáveis, em minha opinião, pela actual situação, mas que anda por aí esquecido e muito bem instalado na vida. Então aqui vai:

"...Sem moeda própria não voltaremos a ter problemas de balança de pagamentos iguais aos do passado. Não existe um problema monetário macroeconómico e não há que tomar medidas restritivas por causa da balança de pagamentos. Ninguém analisa a dimensão macro da balança externa do Mississipi ou de qualquer outra região de uma grande união monetária...".

Vítor Constâncio: discurso de tomada de posse como Governador do Banco de Portugal, em 23 de Fevereiro de 2000.

(Pirou-se 10 anos depois para o Banco Central Europeu, onde faz de vice-presidente. Deve ser para por estas ideias em prática...)

sábado, 21 de maio de 2011

Debate Sócrates/Coelho e o queixinhas Louçã...

Em baixo publico uma “denúncia” a que estes senhores deveriam ter respondido ontem, se por acaso houvesse coragem de lhes perguntar! Um porque é o responsável político a que isto chegou (Sócrates), e o outro que pretende ser Primeiro-Ministro, o que pensa fazer com estas situações insustentáveis na sociedade portuguesa.



E já agora o denunciante (Louçã), também não fica muito bem na fotografia. Porque em vez de ter ido denunciar esta e outras situações ao Triunvirato, preferiu andar a disputar eleitorado com o PCP, que já tinha decidido não falar com FMI/BCE/UE, para saber-mos o que eles pensam disto!




Louçã denuncia que há 20 pessoas em Portugal que têm mil cargos de administração em empresas diferentes:

Elvas, 21 Maio (Lusa) -- O coordenador do BE, Francisco Louçã, denunciou quinta-feira dados dum relatório da CMVM que expõe que "há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração", numa média de 50 empregos por cada um.

No discurso do comício de quinta-feira à noite em Elvas, Francisco Louçã referiu-se a um "relatório" de que "certamente nenhuma televisão ainda falou mas que é importantíssimo porque nos diz alguma coisa sobre o retrato do nosso país".
"Há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração em empresas diferentes. Cada um deles tem, em média, 50 empregos", denunciou.

Segundo o coordenador do BE "um deles tem 62 empregos e os outros não lhe ficam muito longe", acrescentando que "o ordenado mais importante que é pago a uma destas pessoas, é o que está à frente, no topo, é de dois milhões e meio de euros".
"Os outros receberão um pouco menos. São os homens mais poderosos de Portugal", condenou.

Louçã explicou, assim, que quando se pergunta "onde é que está a dívida, que problemas é que tem a economia, porque é que nos últimos anos cresceram os problemas, porque é que se fizeram construções desnecessárias, a resposta está aqui: "20 pessoas com mil cargos de administração, cruzando grupos diferentes, cruzando todo o mapa da economia".

"É um pequeno grupo de turbo-administradores que voam de empresa para empresa. Chamam a isto trabalho talvez mas certamente a isto chama-se renda", condenou.

Que país é este?...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

"Os seus actos não reflectem as suas palavras..."

O “Diário Económico”, convidou ontem para uma conferência sobre governação com empresários e gestores: José Sócrates, Passos Coelho e Paulo Portas.

Era uma conferência em cada um dos convidados, individualmente, tinha 45 minutos para expor as suas ideias sobre a temática, depois respondia a algumas perguntas do Director do Jornal, e por fim respondia a apenas uma pergunta efectuada por um dos empresários presentes.

Quando chegou a vez de Sócrates responder à questão do empresário Peter Villax que lhe perguntou educadamente: “"Eu tenho um problema essencial consigo, os seus actos não reflectem as suas palavras..."; Em vez de responder à pergunta, por muito irritado que pudesse estar, o primeiro-ministro deu um ralhete no empresário, como uma virgem ofendida, disparando à má fila e em tom ameaçador: "Não gostei do que disse!". E não respondeu.






Este tique “mafioso” do Eng.º Pinto de Sousa vem-se repetindo, como se o empresário e os portugueses, não tivessem direito a fazer-lhe esta pergunta!

Por isso, o que aqui vos trago hoje, em nome do esclarecimento, é mais uma dessas “pérolas socretinas”, em que a “bota, mais uma vez, não bate com a perdigota”. E não é sobre o passado, é sobre um tema que terá implicações na vida de todos nós:

- As diferenças entre alguns temas que o governo do PS se comprometeu com o Triunvirato; e o que o PS tem no seu programa eleitoral, sobre esses mesmos temas.

Compare as diferenças.

1.

Carta à Troika: "Vamos nivelar as indemnizações por rescisão nos contratos sem termo e nos contratos a prazo, vamos apresentar legislação com vista a reduzir a indemnização para todos os novos contratos para 10 dias por ano de trabalho"

Programa "oficial" do PS: Não consta qualquer referência às indemnizações.

2.

Carta à Troika: "Vamos preparar até ao final de Dezembro de 2011, uma proposta que visa introduzir ajustamentos aos casos de despedimento individual com justa causa."

Programa "oficial" do PS: Não consta qualquer referência aos casos de despedimento.

3.

Carta à Troika: "Vamos reduzir a duração máxima dos benefícios do seguro desemprego a um máximo de 18 meses e a limitar as prestações de desemprego a 2.5 vezes do índice de apoio social e apresentar um perfil de diminuição de benefícios após seis meses de desemprego (uma redução de pelo menos 10 por cento nos benefícios) "

Programa "oficial" do PS: "Continuar a reformar o mercado de trabalho, de forma torná-lo mais ágil na contratação de desempregados, reforçar os instrumentos de promoção das qualificações dos desempregados e alargar os instrumentos de aproximação dos desempregados a uma inserção ou reinserção laboral são tarefas de uma agenda para a competitividade e para a dinamização do mercado de emprego."

4.

Carta à Troika: "De forma a promover reajustes salariais em linha com a produtividade a nível da empresa iremos: (i) permitir que os conselhos de trabalho negoceiem condições de mobilidade e do tempo de trabalho, (ii) redução do limite abaixo do qual as comissões de trabalhadores ou trabalhadores de outras organizações não pode celebrar acordos colectivos de trabalho para 250 empregados por empresa, e (iii) incluir nos acordos colectivos sectoriais as condições em que os conselhos podem independentemente concluir acordos colectivos de trabalho a nível de empresa."

Programa "oficial" do PS: "O diálogo e a concertação social constituem, por seu turno, não só elementos característicos de uma democracia madura mas também bases sólidas para alavancar o crescimento económico e o progresso social. O Governo do PS fará o seu melhor para incentivar um diálogo regular e profícuo entre organizações empresariais e sindicatos, de modo a que ele contribua para um verdadeiro pacto nacional para a competitividade e o emprego."

5.

Carta à Troika: "Uma taxação sobre a electricidade será introduzida a partir de Janeiro de 2012."

Programa "oficial" do PS: "O actual contexto económico e as perspectivas futuras exigem consumidores mais preparados e exigem, também, mercados regulados. O que é especialmente relevante, por um lado, no sector dos serviços financeiros - com destaque para os serviços prestados pelos bancos comerciais relativamente ao crédito à habitação e às comissões bancárias cobradas e para o crédito ao consumo, bem como para a premência de promover a literacia financeira; e, por outro lado, nos serviços públicos essenciais (electricidade, gás natural, água e resíduos, comunicações electrónicas). É também necessário fomentar a educação para o consumo, prevenir o sobre endividamento das famílias e promover a poupança e um consumo sustentável."

6.

Carta à Troika: "Pretendemos acelerar o nosso programa de privatizações. O plano já existente abrange os transportes (Aeroportos de Portugal, TAP e ramo de mercadorias da CP), energia (GALP, EDP e REN), comunicações (Correios de Portugal) e de seguros (Caixa Seguros)."

Programa "oficial" do PS: "O programa de privatizações previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento será também implementado."

7.

Carta à Troika: As taxas moderadoras serão aumentadas em Setembro de 2011, indexadas à inflação no final de 2011, e as isenções serão substancialmente reduzidas.

Programa oficial do PS: "O Orçamento de Estado deve manter-se como fonte de financiamento essencial do SNS, assegurando o princípio constitucional da tendencial gratuitidade no ponto de contacto do cidadão com o sistema." (Não há referência às taxas moderadoras).

Qual acha que é o programa verdadeiro?