domingo, 29 de dezembro de 2013

Antes que se faça tarde!

Vamos lá, então, por fim a 2013. E, silêncio, porque se vai cantar o Fado:

"O fado tem não sei quê, que prende a alma da gente, um nada, que se não vê, um tudo, que a gente sente. Eu dei a vida a valer, nada mais podia dar, agora, para viver, vivo sim, mas a cantar.

Se a tristeza ao fado assiste, e o fado assim, extasia, prefiro ser sempre triste, para não morrer de alegria. Tinha o destino marcado, pois logo, de pequenino, fiz do destino dum fado, o fado, do meu destino!

A minha vida renasce, neste meu canto magoado, cada um é para o que nasce, e, eu nasci para o fado..."






"Nem um poema, nem um verso, nem um canto, tudo raso de ausência, tudo liso de espanto. Amiga, noiva, mãe, irmã, amante, meu amigo está longe, e, a distância é tão grande...

Nem um som, nem um grito, nem um ai, tudo calado, todos sem mãe nem pai. Amiga noiva mãe irmã amante, meu amigo esta longe, e, a tristeza é tão grande...

Ai esta mágoa, ai este pranto, ai esta dor, dor do amor sozinho, o amor maior. Amiga noiva mãe irmã amante, meu amigo esta longe, e, a saudade é tão grande..."





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