“A Constituição Portuguesa foi elaborada num tempo em
que existia o “escudo”, e os escudos eram impressos por cá pelo Banco de
Portugal. Hoje a situação é completamente diferente, quem faz os Euros é o
Banco Central Europeu. Por isso, qualquer Constituição que não tenha em conta
isso faz o Estado andar com pés de barro. Por isso não consigo perceber as decisões
dessas pessoas.
Quando o Tribunal Constitucional defende o
princípio da «Igualdade», igualdade
em relação a quê? Igualdade entre funcionários públicos e privados? Então os
privados estão aí, a pagar, com 700.000 desempregados! Quantos funcionários públicos
foram despedidos? É a mesma coisa que o princípio da «Confiança», confiança em relação a quê? Para nós sustentarmos um
certo nível de Pensões e Benefícios, temos que nos endividar! Quer dizer: pomos
os actuais velhos a «confiar», mas os mais novos vão ter que pagar as dívidas
(e os juros) que se estão a contrair para que eles tenham CONFIANÇA!
Por conseguinte, eu confesso, o Tribunal
Constitucional, é uma Instituição que se pudesse desaparecer, o país só
beneficiaria.”
(Medina Carreira
em 2/6/2014, in Programa “Olhos nos olhos” da TVi 24”
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