sexta-feira, 20 de junho de 2014

Episódios deste mundo louco...


O governo do país não sabe como há-de lidar com o orçamento público. As despesas superam há muitos anos as receitas, só no ano de 2010, em pleno reinado socialista/ socrático (que agora parece estar de volta, e com força), esse défice foi de 17 mil milhões de euros (recorde nunca visto). O actual governo chegado ao poder em 2011 (obrigado pelos credores externos que nos vinham emprestando o que faltava, e cuja dívida já totalizava 154 mil milhões de euros), tomou algumas medidas, sobretudo pelo lado das receitas (brutal aumento de impostos), e algumas pelo lado das despesas, sobretudo nos salários da administração pública (AP) e pensionistas (onde era mais fácil); mesmo assim o tal défice em 2013 ainda foi de 8 mil milhões da tal moeda. Nos poderosos pouco, ou nada, tocou (PPP´s, Bancos, Empresas de monopólio, grandes fortunas, todas as corporações do regime, etc.); nem irão tocar, nem este, nem outro governo qualquer. Porquê? Exactamente porque são poderosos, e são eles próprios que controlam o governo e os governantes. E como todos sabemos ainda está para nascer o sistema que não se privilegie a si próprio.

O desnorte é tão grande, que nos últimos dias assistimos a coisas aberrantes: O Tribunal Constitucional (TC) manda parar cortes nos salários da AP a partir de 30 de Maio. Isto é, até essa data foram constitucionais os cortes, a partir daí são inconstitucionais! O governo faz uma pergunta estúpida: se seria a partir de Junho ou de 31 de Maio? O TC diz que o dia a seguir a 30/5 é o dia 31/5, logo, não percebe a dúvida. O governo diz, pela boca do ministro Maduro (ou será verde?), que então quem já recebeu subsídios de férias com cortes, antes dessa data (mas como é que é possível receber subsídios de ferias em JANEIRO? Pergunto eu que sou parvo), não os irá repor. O TC diz que não ensina o governo, a governar (pois certamente eles também não sabem, digo eu!). por fim, o governo acha que o ministro, meteu as mãos pelo pés, e agora já diz, que paga a toda a gente!

Entretanto...

No Partido Socialista (PS), o Partido das golpadas (não esquecer em 2004 o “golpe de estado” do Sampaio, para além das várias golpadas do Soares ao longo destes 40 anos, umas vencedoras, outras nem por isso, mas ele volta sempre), prepara agora mais uma. E esta será com estrondo, já que é na sua própria casa. Há cerca de um ano em 2013, o Tó Zé, após ter ganho eleições internas em 2011 a Francisco Assis, foi a votos e, não se apresentou ninguém a concorrer com ele. O Costa não tinha dado à costa (perdeu por falta de comparência, ou seria cobardia?), a coisa estava ainda muito preta. Nesse mesmo ano de 2013, em plena crise governamental, o Tó Zé participou, juntamente com “irrevogável” Paulo Portas e mediada por Balsemão, numa reunião da trupe Clube de Bilderberg. Objectivo? Correr com o Coelho e formar um governo Seguro/Portas, mas a coisa não se confirmou (acho que o Tó Zé não agradou ao conclave). Desde aí o PS com o Tó Zé ganhou duas eleições: autárquicas e europeias. Vitórias fraquinhas, mas vitórias. Quando tudo parecia estar na paz dos anjos no Partido das Golpadas, e o Tó Zé se preparava para que o “fruto” lhe caísse nas mãos de maduro, eis que o “espírito santo” (há que apelide de “raposa velha”), sopra ao ouvido do Costa: é agora António, o Tó não tem perfil! Para Costa e seus rapazes (os golpadas), não há obstáculos. Temos secretário-geral? Ele que se afaste. Ele não se afasta? Nós afastá-lo-emos. Como? Com eleições. São anti-estatutárias? Mudam-se os Estatutos. Quem vota a favor? Soares, Ferro, Alegre, Almeida Santos, Lacão, Galamba (o João), Sampaio, Sócrates (por intermédio do boquinhas), Vítor Ramalho, Carlos César, Vieira da Silva, Pedro Marques, Ana Catarina Mendes, a irreverente Isabel Moreira, e restantes golpistas, numa lista que nunca mais terá fim. E quando ganharem o campeonato socialista, imediatamente, assinarão o armistício com os “seguritas”; e vão-se à “liga dos campeões” que, ao socialismo, ninguém há-de parar! A felicidade existe, e com Costa, ela será nossa, e o sonho nunca morre!

Coitados de nós os portugueses...


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