segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O mundo dos outros...

Das coisas mais hilariantes, e certeiras, que encontrei sobre a entrevista de um tal sócrates ao jornal do regime socialista.

por Rui Rocha, em 20.10.13

"O pássaro de que vos vou falar é o Teixeira dos Santos. O Teixeira dos Santos não vê nada de dia e à noite é mais cego que uma toupeira. Para ele não se magoar, coloquei-o numa gaiola durante dois anos. Um dia, deixei a porta aberta e o Teixeira dos Santos pôs-se a andar. O Teixeira dos Santos já não interessa nada e por isso vou continuar com outro tema de que quero falar – o PEC IV.

O PEC IV era uma vaca que nos ia dar muito leite. A vaca tem seis lados. O da direita que é o dos filhos da mãe. O da esquerda que é só meu embora o Soares e os outros reumáticos pensem que é deles. O de cima, onde vivia a Fernanda. O de baixo, onde vivia o Diogo, que não sei quem é e com quem nunca me encontrei. Aliás, detesto que discriminem os homossexuais. Ser homossexual não tem mal nenhum. Agora percebo um bocado mais destas questões até porque já li coisas do Freud para aí umas quatro vezes. Mas ofende-me muito que digam que sou paneleiro.

O último lado da vaca é o de trás que tem o rabo e é onde o Santana Lopes está pendurado. Com o Santana Lopes espantam-se as moscas para que não estraguem o leite. A cabeça serve para que lhe saiam os cornos (refiro-me à vaca e não ao Santana Lopes) e também para ter a boca que tem de estar em algum lado.

A Merkel pensa que a vaca é dela, mas a vaca é da minha mãe que também é proprietária de terrenos, casas e mansões em Cascais e em todo o lado com excepção das Ilhas Caimão. O que rima e é verdade.

Só a CGD é que tem mais vacas que a minha mãe e por isso pôde fazer-me um empréstimo para eu passar uns meses em Paris a aprender coisas sobre a tortura. A tortura é má, magoa muito e faz mal às pessoas. Eu não gosto da tortura. Gosto da minha mãezinha, do PEC IV e do Lula. E do Stuart Mill e do Bentham. Do Kant não. Já li o Kant dez vezes e não gosto. O slogan do Obama era Yes, We Can. O meu é No, I Kant. E o marido da vaca é o boi. O boi não é um mamífero. O Schauble é um boi.

 A vaca não come muito, mas o que come, come duas vezes, ou seja: já tem bastante. Quando tem fome, muge; quando não diz nada, é porque está cheia de erva por dentro. As suas patas chegam ao chão. A vaca tem um olfacto muito desenvolvido, pelo que se pode cheirá-la desde muito longe. É por isso que o ar do campo e eu somos tão puros.

Antes de terminar quero agradecer à minha professora Clarinha que me fez perguntas tão difíceis sobre a minha licenciatura ao Domingo e me deixou responder com o episódio da minha chegada a Coimbra. E ao Lula e à CGD e à mamã."

Atentamente o jozézito.

E eu cantando:

jozézito, já te tenho dito,
que não é bonito andares a enganar!
chora agora, jozézito, chora,
e desaparece daqui pra fora
pra não mais voltar....

3 comentários:

Luís Bugalhão disse...

tão giro. e agora nã fazes um do 'pedrinho das malas artes'. ahh 'tá bem, depois ainda há a concelhia e a distrital, ambas do PSD, e assim...

João, disse...

... e assim o próximo levará por título:

"O ti jirolme ia à ponte do botas a pé", mas sofria de vertigens e foi de autocarro!

Luís Bugalhão disse...

mas foi. e tu ainda não fizeste a
crónica do pedrito... nem vais fazer que daqui a uns tempos há eleições outra vez, e tal, e coiso...