Dou hoje início
a esta nova rubrica: - As músicas da
minha vida. No fundo, foi sempre o que eu tentei transmitir em: do baú, épicos
da música portuguesa, ou novidades da música portuguesa. Na essência, o que eu
queria dar a conhecer era os meus gostos musicais, por isso, parece-me este título
mais apropriado e mais abrangente.
Até agora tenho
praticamente privilegiado a música portuguesa, por ser esta a nossa língua e
ser aqui que eu nasci, tal irá continuar, maioritariamente. No entanto, uma
vez por outra, este título permitir-me-á uma outra incursão em músicas de
outros países, e cantadas noutra línguas.
Questionam-me alguns
porque escrevo em prosa, aquilo que é poesia? A principal resposta é porque me
parece, ser através da prosa, que melhor podemos apreciar o sentido das
palavras; e depois, nos tempos que correm, a poesia não faz muito sentido. Em
minha opinião, claro.
Para início
escolhi uma das canções dos Delfins, e uma das que acho que mais condiz com a
minha personalidade: - A marcha dos
desalinhados. Apresentando, simultaneamente, a versão soberba dos Resistência
ao vivo.
“Eu não quero estar parado, fico velho. Vou
marchar até ao fim, isolado. Nesta marcha solitária dou o corpo ao avançar, neste
campo aberto ao céu.
Ninguém sabe para onde eu vou, ninguém manda
em quem eu sou! Sem cor, nem deus, nem fado: eu estou desalinhado.
Por tudo o que eu lutei, ser sincero? Por
tanto que arrisquei, ainda espero! Esta marcha imaginária, quantas baixas vai
deixar, neste sonho desperto...”
1 comentário:
Houve um tempo em que ouvia muito os Resistência.
Um abraço
Enviar um comentário