domingo, 6 de outubro de 2013

As músicas da minha vida (1)

Dou hoje início a esta nova rubrica: - As músicas da minha vida. No fundo, foi sempre o que eu tentei transmitir em: do baú, épicos da música portuguesa, ou novidades da música portuguesa. Na essência, o que eu queria dar a conhecer era os meus gostos musicais, por isso, parece-me este título mais apropriado e mais abrangente.

Até agora tenho praticamente privilegiado a música portuguesa, por ser esta a nossa língua e ser aqui que eu nasci, tal irá continuar, maioritariamente. No entanto, uma vez por outra, este título permitir-me-á uma outra incursão em músicas de outros países, e cantadas noutra línguas.

Questionam-me alguns porque escrevo em prosa, aquilo que é poesia? A principal resposta é porque me parece, ser através da prosa, que melhor podemos apreciar o sentido das palavras; e depois, nos tempos que correm, a poesia não faz muito sentido. Em minha opinião, claro.

Para início escolhi uma das canções dos Delfins, e uma das que acho que mais condiz com a minha personalidade: - A marcha dos desalinhados. Apresentando, simultaneamente, a versão soberba dos Resistência ao vivo.           

“Eu não quero estar parado, fico velho. Vou marchar até ao fim, isolado. Nesta marcha solitária dou o corpo ao avançar, neste campo aberto ao céu.

Ninguém sabe para onde eu vou, ninguém manda em quem eu sou! Sem cor, nem deus, nem fado: eu estou desalinhado.

Por tudo o que eu lutei, ser sincero? Por tanto que arrisquei, ainda espero! Esta marcha imaginária, quantas baixas vai deixar, neste sonho desperto...”








1 comentário:

Helena Barreta disse...

Houve um tempo em que ouvia muito os Resistência.

Um abraço