sábado, 12 de outubro de 2013

O mundo dos outros...


Pedro Correia, ironizando os comentadores desportivos, e muitos treinadores da praça, escreveu esta crónica aqui, antes do jogo de futebol Portugal - Israel, eu reproduzo-a aqui, após o dito jogo.


É um quatro-dois-três-um mas muitas vezes é mais um quatro-cinco-um de uma equipa que não se desorganiza nem se desposiciona muito e que sai bem na transição sobretudo nas bolas a passar em momentos de definição dessa transição ofensiva com alguma criatividade e alguma atenção à bola parada e ao jogo aéreo muito forte com os laterais a centrar nessa circunstância pois quando pressionada em bloco meio alto a equipa vai jogar tendencialmente em bloco baixo sobretudo quando os alas não são jogadores de largura e têm dificuldade nas acções de construção e a contratransição é vital porque quando se perde a bola em zona ofensiva se o pressing foi imediato pode ser recuperada instantaneamente e a contratransição numa equipa que a faça bem e que tenha qualidade de finalização muitas vezes é fatal e este é um jogo em que interessa revelar capacidade de pressionar alto e de recuperar alto e de meter grandes intensidades sobretudo na primeira parte sem deixar o adversário trocar a bola naqueles dois metros de construção da zona defensiva nem jogar no risco pois quando se recupera mais atrás eles encontram-se lá todos.

Fui suficientemente claro ou preferem que faça um desenho?"

Conclusão: Seja isto lá o que for, o jogo, foi uma vergonha! Ou uma m***a, dito em liguagem popular (pqpt).

1 comentário:

Helena Barreta disse...

Ou seja, não jogam nada a isto. A grande maioria, quanto a mim, joga pela Selecção por pura vaidade, sou muito bom, o melhor do mundo e muito rico e tal, olha pra mim a chegar neste bólide expectacular, passeiam o charme pelo relvado e lutam entre si para se destacarem individualmente e não por amor à camisola que vestem.

Quanto a mim, que não percebo nada disto, enquanto tivermos a cultura do ídolo e não uma cultura desportiva, não vamos a lado nenhum.

Um abraço