quarta-feira, 22 de maio de 2013

Paradigmático!!!

Atente-se na intervenção desta senhora "dotôra" (Raquel Varela), tão ao estilo de uma certa mentalidade dominante em  portugal, tão de esquerda, tão in, tão trendy, tão ao estilo teleSeguro/Rita Rato/Catarina Martins!

Situação idêntica é a que se vive na Administração Pública, onde para não se baixar um pouco os salários de todos, se vai optar por despedir alguns (muitos), e os deixar na miséria; ou no caso dos reformados, onde para não se reduzir 5% em todas as Pensões se está a por em causa toda a sustentabilidade do sistema para todos.  

Para esta gente é preferível morrer à fome do que ser alimentado com pão com toucinho! Isto no que diz respeito aos "outros", porque aqueles que assim pensam sabem que, o seu "bifinho", estará sempre reservado pela mamã ou pelo papá.

Ah ganda Martim, "claro que é preferível não ter emprego do que ter um ordenado mínimo", sobretudo para determinada gente que tem o "cu" cheio e sabe sempre de onde "ele" lhe vem ... 


7 comentários:

Felizardo Cartoon disse...

Esta doutora perdeu uma grande oportunidade para estar calada.Teve uma intervenção demagógica e totalmente desprovida de sentido e de oportunidade.

Helena Barreta disse...

O Martim, como diria o meu pai, amolou-a.

A Senhora deve ter pensado que o calava, mas ela sim é que foi posta no seu lugar por um jovem. Valente.

Um abraço

Luís Bugalhão disse...

Falta pouco para o puto dizer 'tá bem, trabalham só para poder comer um prato de sopa, mas ao menos não passam fome...'. este vai direitinho para uma jotinha, para mais tarde fazer de ministro empreendedor.
vão-se catar, liberais da tanga. deviam era por-vos a vós a empreender, mas sem o apoio dos papás com tudo para o filhinho 'pipi' poder ser tão empreendedor, meu rico filho...
há muitos meninos da idade dele que, para empreenderem, e para aprenderem, andam a trabalhar em caixas de supermercado, com vencimentos abaixo do ordenado mínimo, e depois vão para casa entregar o que ganham para os pais e irmãos comerem. já era assim no 'glorioso' tempo do botas, logo estamos a evoluir para uma 'nova e modernaça' sociedade de empreendedores de roupa que as miúdas giras gostam. que 'requinho', como diriam os açoreanos.
a polémica anda por aí e parece que, afinal, o rapaz até compra as roupinhas (às quais apenas muda a etiqueta para dizer made in Portugal) a uma empresa belga, que as importa do, lá está, Bangladesh...
PS. por acaso, até houve uma jovem que queria falar em sentido contrário ao da 'brilhante' resposta do puto à 'dótora', mas a empreendedora Fátima resolveu dizer que 'falas a seguir ao intervalo' e depois... não falou. é um truque que ela usa com frequência, para agradar a quem manda nela, que não a quem lhe paga o ordenado, que somos nós.
ps 2. outra vez,VÃO-SE CATAR neo-liberais beatos!

João, disse...

Meu caro Luís o que está em causa não é o “puto”, nem o seu “empreendedorismo”, o que está em causa é a filosofia (que penso que perfilhas), que “mais vale morrer à fome do que sobreviver”. Eu não estou de acordo.

Isso não quer dizer que esteja de acordo com a teoria do “trabalho por um prato de sopa”. Mas acho que um prato de sopa quando se tem fome sabe “muita bem”.

Por mim preferia partilhar o pouco que tenho, de que um meu familiar, amigo ou português, caísse no desemprego. Por mim preferia perder 10 ou 20% do pouco que tenho, mas que soubesse que o sistema pudesse durar mis 10 ou 15 anos, do que ao não o fazermos, em conjunto, daqui a 5 anos estamos todos com eles” entalados, e não vai ser onde é o lugar deles, vai ser numa porta....

Não sei se estás a seguir a série “depois do adeus”, da “liberal rtp”da Fátima C. Ferreira” (mas que uns certos senhores querem conservar assim a todo o custo, e não são os liberais que nela mandam actualmente), mas olha que existem lá realidades que não estão assim tão distantes, e que acho que uns “tais” anti-liberais tiveram uma certa responsabilidade!

Como responsabilidade têm pelo que se passa em Cuba ou na Coreia do Norte, como tiveram em todo o regime da URSS e seus satélites. Aí é que se vivia e vive bem! Para aí é que tal “dotôra” havia de ir lançar postas de pescada, e reclamar dividendos. Aliás, ao pé desses regimes o do ti botas, onde tu nunca viveste, era um paraíso.

Luís Bugalhão disse...

pois eu não estou disposto a abdicar do que é o rendimento do MEU trabalho para repartir com ninguém. quero é que os gajos que mandaram, e mandam, nos EUA, GB, Chile, Argentina, Canadá, Austrália, Coreia do Sul, Japão, Alemanha, etc, etc, e etc outra vez, livres e liberais todos, repartam a riqueza que acumulam à custa dos que pelo menos (esta é dum snobismo atroz, que eu não te conhecia) têm emprego. eu posso não ter vivido no tempo do botas (felizmente tinha só 9 anos quando aquele regime merdoso e retrógrado caiu), mas parece-me que tb tu nunca viveste, ou sequer visitaste, qq dos perigosíssimos países que referes, o que significa que, eu não conheci muito do regime que abomito, e tu não conheces NADA dos países que, cruzes canhoto!, são comunistas (e persigno-me pedindo ajuda a Fátima, não à gorda que sabe bem que mensagem tem de passar para os basbaques que vêem o prós e prós, mas à outra, que o botas dizia que apareceu ali para os lados da Batalha).
o que está em questão aqui é que, basta um 'momento de televisão' para começardes todos a sair debaixo das pedras a clamar 'AH, AH, agora assim já me dói menos a consciência por sustentar quem me lixa a vida e a dos meus pares. AH, AH, agora posso dizer mal de quem quer que haja uma melhor distribuição de riqueza. AH, AH, agora sim a caridadezinha é que é.
disse-o e repito-o: vai-te catar! é por causa de eleitores como tu que nos tiram muito mais que os tais 10 ou 20%, mas não para os distribuir por quem precisa, não. tiram-to para encher o cú a gente que depois tem filhinhos tão giros, tão loquazes, tão espontâneos como aquele que acha que a 'moda é global, é em todo o lado'.
mas mesmo cegos como andais, acho que é um 'pequenino' exagero comparares o regime do botas (chama-se fascismo), o paraíso, com o de Cuba, claro, um atraso de vida e um inferno. mas enfim, até vivemos em democracia, não é? cada um pode dizer as baboseiras que lhe apetece, que às tantas até sai dótor em alarvice...
Quanto à série, não preciso de ver, porque vivi com muitos amigos que passaram por essa realidade. só que dos que vieram com uma mão à frente e outra atrás, hoje temos aí muitos a ajustar contas com as pessoas erradas. porque se quisessem realmente ajustar contas, teriam de o fazer com esses que agora pululam pelo PSD, PS e CDS, que até acham, como tu, que o botas até não era assim tão mau... sempre havia o Pinochet e o Franco e assim... vão-se catar. todos. eles e tu.
cordiais cumprimentos, que o que aqui debato são ideias, ainda que a força de expressão faça parecer que estou a atacar as pessoas como tu. tenho muita estima e amizade por ti, como sabes. contudo, o verbo sai-me assim contra quem tem ideias caducas, embora travestidas de novas, e se baba por uma parvoíce como a que o vídeo que postaste evidencia. Abraço forte.

João, disse...

Meu caro Luís, vamos com calma. Numa coisa estamos pelo menos de acordo, o que está em causa são as “ideias” e, é esse e só esse, o debate a que a mim me interessa. E aí quanto à análise que fazes sobre “as minhas”, estás completamente enganado. E quando se parte de “porto” errado corre-se o risco de encontrar tempestades.

Não vivo de sonhos, vivo de realidades. Interessam-me as filosofias, mas gosto de as ver aplicadas, e de avaliar resultados. Também gostaria de viver nesse mundo que “profetizas” (igualdade, fraternidade, e justiça distributiva da riqueza), mas a prática das pessoas e desses profetas que as idealizaram deixam muito a desejar. Aliás penso, até, que os seus resultados são a maioria das vezes o contrário do que teorizam. A história, apesar de contada pelos vencedores, não engana, sobretudo aquela que nós ainda tivemos oportunidade de viver.

Sou um contestatário convicto do Regime em que vivemos e desta “ordem” podre, nacional e mundial. Mas daí a ser apologista do paraíso de cuba, coreia, china, ou estalinista, não me parece que valha a pena a mudança. Isso sim são ideias caducas e retrógradas, típicas do início do século XX. Quanto a não conhecer pessoalmente o “paraíso” cubano, norte-coreano e outros, é verdade. Mas vemos ouvimos e lemos, logo, não podemos nem devemos ignorar, e também acho que não ia ganhar grande coisa no aspecto da distribuição dessa tal riqueza, sobretudo, quando comparasse os “dirigentes” e o “povo”. E isto não é anti-comunismo primário, já dei para esse peditório, mas não me convenceram. E sabes porquê? A “bota não dava com a perdigota”, entre a teoria e prática, havia um abismo. Mas talvez eu tivesse visto mal! Era muito novo, mas já tinha arriscado a vida na luta contra o tal regime do “botas”. Há muitos que eu conheço que por essa altura é que andavam escondidos debaixo das pedras, ou dos calhaus...

Meu caro a realidade é a que temos na frente dos nossos olhos, e é com esta que temos de viver, não é a que eu idealizo, mas prefiro viver aqui do que em cuba ou na coreia. E se tivesse vivido na URSS teria certamente acabado numa das ilhas do tal imenso arquipélago de Gulag.

Um abraço e felicidades, num regime do botas ou do tal comunista um de nós já estaria sem palavras, e, possivelmente sem vida.

Luís Bugalhão disse...

Bom, pelo menos agora o paraíso passou a ser em cuba, coreia do norte, etc. não será propriamente uma volta de 180º, mas passa a ser semântica diversa...
quanto aos gulags, conheço (porque vemos, ouvimos e lemos o que se passa e passou pelo mundo, e também o que se passou no nosso país durante o fascismo) o que se passa em gulags (chama-se-lhes é ghetos) por esse mundo 'livre' afora. para uma pessoa que se interessa mais pelos resultados do pelas 'filosofias', hás-de convir que a coisa é muito parecida (embora não houvesse rappers nos gulags, como agora há na brandoa ou no bronx).
finalmente, se o sapiens se contentasse com a 'realidade e pronto, é com ela que temos de viver', ainda agora andavas a recolectar em África, sem roupinhas da moda global, e não tinha havido aquilo que te permite a ti, liberal, dizer 'come e cala, que amanhã ainda pode ser pior', e a mim, ingénuo vermelhusco que acredita em amanhãs que cantam, continuar a brandir a sigla 'liberdade, fraternidade, igualdade', em vez da (agora no original) 'laissez faire, laissez passer'. e só aqui chegámos porque, aqueles de que me orgulho de ser herdeiro e continuador, olharam para a realidade que tinham à frente e ousaram lutar por outra, mas diferente, não diferenciada. correu mal? correu. mas ainda nem um século passou. a outra, da caradidadezinha, dos padrecas, dos caciques que enchem os bolsos à conta de quem lhes apanha, avidamente, as migalhas desperdiçadas, essa realidade, tem milénios. e ainda há quem pense que as ideias do puto empreendedor são muito 'giras' (como as miúdas lá da escola), e novas, e que essas sim resolverão a miséria em que vive mais de dois décimos da população mundial... fia-te na virgem e não corras, e vais ver a cornada que levas.
só mais uma nota: se tiver que morrer por defender as minhas ideias, morrerei. eu até jurei defender este povo que, como tu, parece que gosta de ser empancado e tudo. e fá-lo-ei se for necessário, tal como jurei! agora não me peçam para ficar babado com um puto que um dia destes está nomeado como assessor dum gabinete qq, só porque mandou uma boca gira. o Camões tb mandou umas bocas giras e foram-lhe ao olho.

Abraço forte