Pedro Correia
fez ontem, no Delito de Opinião, uma análise ligeira, mas séria e acutilante, a respeito
do XIX Congresso do PCP, suas teorias e práticas, e
sobre a qual aqui deixo um resumo:
“Passam as
décadas, mas o PCP permanece igual a si próprio: tolerante e solidário com
ditaduras, implacavelmente crítico com as democracias. Imaginam por instantes
um partido da oposição - assumindo que ele existisse - reclamar hoje, como
reclama Jerónimo de Sousa, que a palavra seja "devolvida ao povo",
senhor do seu "próprio destino", através de eleições democráticas e
livres, em Havana, Pequim ou Pionguiangue?
Pois, ninguém
imagina. Nem sequer os dirigentes do PCP, que têm um discurso para consumo
interno e outro, muito diferente, em matéria de política internacional.
Reivindicando mais democracia aqui enquanto aplaudem ditaduras noutros
quadrantes.”
É caso para
dizer: “... faz aquilo que eu prego, mas atenção, conta que eu nunca o farei”.
E querem eleições (devolver a palavra ao povo, dizem), porque um tal de passos, terá prometido umas coisas em tempos, e estará a fazer outras!... Mas ainda se permite aos “jerónimos” terem estes desabafos, e, congressos!
Como seria se as posições se invertessem? Para os coelhos e..., para os outros!
E querem eleições (devolver a palavra ao povo, dizem), porque um tal de passos, terá prometido umas coisas em tempos, e estará a fazer outras!... Mas ainda se permite aos “jerónimos” terem estes desabafos, e, congressos!
Como seria se as posições se invertessem? Para os coelhos e..., para os outros!
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