Siga a balhação...
Longe da cidade
via tudo conforme os conhecidos padrões do que é suposto. Seguiam-se as
doutrinas e, a lei natural: missa ao domingo, festa em Agosto. Honesta,
penitente, era a população, por maior bem, tinha o coração.
Numa noite fria,
avistou-se um vulto com intenções menos que claras, num dia sem sombras dignas
do oculto com aparições breves e raras... E assomou à praça e abrindo uma tenda
com um estranho nome pintado à mão...
Chegou o desilusionista
pronto para levar ódios e almas às maiores das salvações. Chegou o desilusionista,
mago habilitado por diplomas das melhores instituições.
Foram avançando,
primeiro a medo, depois com o gás da admiração. Putos à frente, velhos em segredo, numa densa roda de
tensão, e quase hipnotizados já juravam ver, um milagre pronto a acontecer!
E uma cabra
abracadabra tomou de assalto aquele lugar, o feitiço das palavras que se ouviam
cantar!
La-la-la-lala...,
gritava forte a multidão! La-la-la-lala..., a cruel desilusão...
Chegou o desilusionista
pronto para curar utopia e as paixões e outros tipos de ilusões. Constrói espantosos
números com verdades bem mais raras, que ficções.
E uma cabra
abracadabra tomou de assalto aquele lugar, e o feitiço das palavras que se
ouviam cantar!
La-la-la-lala...,
gritava forte a multidão! La-la-la-lala..., a cruel desilusão...
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