sábado, 6 de fevereiro de 2021

Testar, testar, testar, será uma boa estratégia?

Ao longo destes 12 meses que leva a pandemia de covid 19, este foi uma das grandes estratégias usadas para prevenção da doença.

Numa breve avaliação aos resultados, usando a Taxa de Mortalidade por certamente a mais fiável e a mais importante dos efeitos provocados pela doença, podemos verificar o quanto foi duvidosa essa estratégia. Talvez as excepções, que sempre existem para confirmar a regra, sejam a Dinamarca e Israel.

Na maioria dos países que mais testaram, podemos verificar que não foi por aí que evitaram as maiores taxas de mortalidade, de que são o maior exemplo: Andorra, Luxemburgo, Reino Unido, Estados Unidos da América, Portugal, Belgica, França, Espanha, e outros, todos com taxas de mortalidade acima de 1 óbito/1 000 habitantes.

Em contrapartida, países que usaram estratégias de testagens orientadas, como a Alemanha e Holanda (os tais frugais. A Áustria, que me esqueci de incluir no Quadro, fez 500 testes/1 000 e uma taxa de mortalidade de 0,8), que testaram praticamente 1/3 dos países supracitados, não foi por isso que as consequências na mortalidade foram mais gravosas, antes pelo contrário, quando comparadas com Reino Unido, USA, e mesmo Portugal.

A Alemanha, por mil habitantes, testa metade de Portugal, e a sua taxa de mortalidade é metade da portuguesa.

Claro que outras variáveis devem estar implicadas. Mas testar, testar, testar..., não parece ser a solução. Pelo menos no que toca ao resultado final. 

Bom, bom, deve ser para os vendedores do produto! Em Portugal cerca de 100 euros por teste.  



 

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