Praticamente após 1 ano de
evolução da pandemia, começa a ser possível fazer algumas avaliações de comparação, de como a coisa se
tem desenvolvidos em áreas diferentes do globo e em comunidades muito distintas
na sua maneira de viver, se organizarem social e culturalmente.
Hoje apresento os casos de
3 países: Portugal, Suécia e Israel,
que têm em comum populações em nº de habitantes semelhantes. O que aconteceu até
final de Janeiro de 2021, pode ser observado do Quadro 1.
De grosso modo, após 11
meses de evolução da pandemia, os resultados dos Indicadores no que toca à
contagiosidade e progressão da infecção, podemos concluir que são muito
semelhantes; mesmo quando comparamos 3 países tão diferentes na sua cultura
organizacional. Israel e Suécia considerados exemplos de planeamento e
organização; Portugal quase sempre considerado como o país do improviso.
Pelo menos, no que toca à
prevenção da “infecção”, as diferenças encontradas são pouco significantes,
nomeadamente, os infectados/habitantes:
Portugal e Israel semelhantes; Suécia um pouco menos, possivelmente porque
testa menos e enveredou por uma estratégia de testagem orientada e não de
massas como fez Israel.
Já em relação às
consequências? Será para outra analise, nomeadamente: Taxas de Mortalidade;
Taxas de Letalidade; consequência sobre as restantes doenças; e consequências
económicas.
Quadro 1 – Progressão da covid 19 em Portuga, Suécia e Israel
Israel, por exemplo parece
ter atingido o pico da 2ª vaga em Setembro, enquanto Portugal só atingiu em
Novembro; já a Suécia esse pico parece ter acontecido em Junho. O mesmo parece
estar a passar-se com a 3ª vaga, enquanto na Suécia ela parece ter sucedido em
Dezembro; possivelmente, em Portugal e Israel, tal só terá acontecido no final
de Janeiro.
Numa breve análise a estes
dados, mais uma vez, de acordo com o que venho sustentando quase desde o
princípio da pandemia, é que as medidas tomadas em Portugal são de duvidosa eficácia, nomeadamente: os confinamentos, os recolheres obrigatórios em casa, o
fecho de escolas, as mascaras, etc.. Na minha modesta opinião, o mais
importante para minimizar o vírus de circular, é o distanciamento físico entre pessoas e evitar locais fechados com
muita gente, e agora a vacinação caso se prove a sua eficácia. Tudo o resto
são medidas políticas de quem quer mostrar alguma coisa e não sabe o que há de
fazer.
Outro desafio a monitorizar,
no futuro próximo nestes 3 países, será o acompanhar da eficácia da vacinação.
Para já o que sabemos, é que no final de Janeiro, Israel anunciou que tem 50% da sua população vacinada;
enquanto que em Portugal e Suécia essa percentagem não vai além dos 3%.
Esperemos pelo final de Fevereiro...
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