Deixa tocar-te a
pele, ler nos poros tudo o que és, como numa folha de papel onde crias tudo o
que não vês. Deixa entrelaçar os dedos, nos teus cabelos de querubim, desvendar
os teus segredos saber se és igual a mim.
Quem és tu? De onde vens? Tens duas
asas como eu! Tens corpo e alma, e, também tens encontro marcado no céu. Deixa beijar-te
a boca, a casa onde a tua língua poisa, para saber se esta coisa louca nos sabe
aos dois à mesma coisa...
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