Oiçam...
O vento mudou e
ela não voltou. As aves partiram, as folhas caíram. Ela quis viver e o mundo
correr, prometeu, voltar, se o vento mudar. E o vento mudou e ela não voltou. Sei
que ela mentiu, para sempre fugiu. Vento por favor, traz-me o seu amor. Vê que
eu vou morrer, sem mais a ter!
Nuvens tenham dó
que eu estou tão só. Batam-lhe á janela, chorem sobre ela. E as nuvens juraram
e, quando voltaram, soube que mentira, para sempre fugira!
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