segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O que é bom, é (quase) eterno...


Oiçam...

O vento mudou e ela não voltou. As aves partiram, as folhas caíram. Ela quis viver e o mundo correr, prometeu, voltar, se o vento mudar. E o vento mudou e ela não voltou. Sei que ela mentiu, para sempre fugiu. Vento por favor, traz-me o seu amor. Vê que eu vou morrer, sem mais a ter!

Nuvens tenham dó que eu estou tão só. Batam-lhe á janela, chorem sobre ela. E as nuvens juraram e, quando voltaram, soube que mentira, para sempre fugira!

Nuvens por favor cubram minha dor. Já que eu vou morrer sem mais a ter...


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