segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Como os socialistas injectam dinheiro na economia...


- Pedem emprestado e não cobram as dívidas de impostos e prestações sociais.

Já é do conhecimento geral que os socialistas falam (e gostam) muito de “investimentos”, de crescimento há custa do consumo interno (há custa de bens importados) e de muito dinheiro na economia. Só entre 2005 e 2011, no consulado de José Sócrates, o Estado (sobretudo à custa de endividamento), injectou na economia cerca de 57 000 milhões de euros em investimentos (média de 8 000 milhões/ano); a consequência foi a bancarrota em 2011. Nos últimos 3 anos (2012 – 2014), no consulado de Passos Coelho, esse investimento não ultrapassou uma média de 4 000 milhões/ano (total de 12 000 milhões), praticamente metade da prática socialista.

O Estado injectar dinheiro na economia não é obrigatoriamente mau, se o tiver e for para obras que valham a pena, mas já é bastante questionável se tiver que recorrer a dinheiro emprestado (que terá de ser pago mais tarde, e com juros que esses investimentos não geram), ou com o recurso ao aumento de impostos, que recaem sempre sobre os mesmos: a classe média. Geralmente nessa altura, quando toca ao aumento de impostos ou ao pagamento de juros, os amigos socialistas, já se têm posto ao fresco, vêm fazer flores para a oposição e exigir o contrário do que fizeram no governo. Quem vier que feche a porta e que pague a conta; geralmente são sempre os mesmos: os portugueses da classe média. É só consultar a história, e ter um bocadinho de memória: 1977; 1983; 2011; três bancarrotas socialistas.

Mas os seus “investimentos” e a sua injecção de dinheiro na economia não se ficam por aqui, a sua sapiência vai muito mais além, e é bem mais sofisticada. Que eles não andam cá só para verem passar os comboios ou os aviões, eles querem novos aeroportos e, se é para ver comboios que seja o TGV!

Acresce ainda, se pegarmos nesta notícia de hoje, verificamos que só em 2014, a Segurança Social conseguiu recuperar cerca de 5 000 milhões de euros de dívidas das empresas e dos cidadãos que se esqueceram de pagar as contribuições; e em 2013, essa verba já tinha sido 4 600 milhões de euros. Não sei é se, a maioria destes devedores, se esqueceram de passar férias nas Caraíbas ou na Austrália, ou de terem na sua frota um bom jipe e um ou outro Ferrari ou BMW, ou um monte alentejano, ou um filho no ensino privado! 

Ora a maioria destes “esquecimentos” dizem respeito a anos anteriores a 2011, exactamente os tempos da governação socialista.

Por estas e por outras, não custa concluir que, com verbas destas a circularem por aí, não faltou (nem faltaria) dinheiro na economia. Se somarmos só estas duas parcelas (dinheiro do Estado + Dívidas à Segurança Social), são cerca de 13 000 mil milhões/ano! É muito dinheiro. Poder-se-ia reduzir o desemprego a “zero”: dava cerca de 20 000 euros a cada desempregado/ano. 

Mas mesmo assim, a consequência, foi uma bancarrota. No Estado, porque a maioria dos dirigentes destas políticas estão bem "abobradinhos". Pena que, como diz o António Barreto, não estejam a fazer companhia ao Pinto de Sousa e ao Vara...

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