- Pedem emprestado e não cobram as dívidas de impostos e prestações sociais.
Já é do
conhecimento geral que os socialistas falam (e gostam) muito de “investimentos”,
de crescimento há custa do consumo interno (há custa de bens importados) e de
muito dinheiro na economia. Só entre 2005 e 2011, no consulado de José
Sócrates, o Estado (sobretudo à custa de endividamento), injectou na economia
cerca de 57 000 milhões de euros em investimentos (média de 8 000 milhões/ano);
a consequência foi a bancarrota em 2011. Nos últimos 3 anos (2012 – 2014), no
consulado de Passos Coelho, esse investimento não ultrapassou uma média de 4
000 milhões/ano (total de 12 000 milhões), praticamente metade da prática
socialista.
O Estado
injectar dinheiro na economia não é obrigatoriamente mau, se o tiver e for para obras que valham a pena, mas já é bastante questionável
se tiver que recorrer a dinheiro emprestado (que terá de ser pago mais tarde, e
com juros que esses investimentos não geram), ou com o recurso ao aumento de
impostos, que recaem sempre sobre os mesmos: a classe média. Geralmente nessa
altura, quando toca ao aumento de impostos ou ao pagamento de juros, os amigos
socialistas, já se têm posto ao fresco, vêm fazer flores para a oposição e exigir o contrário do que fizeram no governo. Quem
vier que feche a porta e que pague a conta; geralmente são sempre os mesmos: os
portugueses da classe média. É só consultar a história, e ter um bocadinho de
memória: 1977; 1983; 2011; três bancarrotas socialistas.
Mas os seus
“investimentos” e a sua injecção de dinheiro na economia não se ficam por aqui,
a sua sapiência vai muito mais além, e é bem mais sofisticada. Que eles não
andam cá só para verem passar os comboios ou os aviões, eles querem novos aeroportos e, se é para ver comboios que seja o TGV!
Acresce ainda, se
pegarmos nesta notícia de hoje, verificamos que
só em 2014, a
Segurança Social conseguiu recuperar cerca de 5 000 milhões de euros de
dívidas das empresas e dos cidadãos que se esqueceram de pagar as contribuições;
e em 2013, essa verba já tinha sido 4 600 milhões de euros. Não sei é se, a
maioria destes devedores, se esqueceram de passar férias nas Caraíbas ou na Austrália,
ou de terem na sua frota um bom jipe e um ou outro Ferrari ou BMW, ou um monte
alentejano, ou um filho no ensino privado!
Ora a maioria destes “esquecimentos” dizem respeito a anos
anteriores a 2011, exactamente os tempos da governação socialista.
Por estas e por
outras, não custa concluir que, com verbas destas a circularem por aí, não
faltou (nem faltaria) dinheiro na economia. Se somarmos só estas duas parcelas (dinheiro do Estado
+ Dívidas à Segurança Social), são cerca de 13 000 mil milhões/ano! É muito
dinheiro. Poder-se-ia reduzir o desemprego a “zero”: dava cerca de 20 000 euros
a cada desempregado/ano.
Mas mesmo assim, a consequência, foi uma bancarrota. No Estado, porque a maioria dos dirigentes destas políticas estão bem "abobradinhos". Pena que, como diz o António Barreto, não estejam a fazer companhia ao Pinto de Sousa e ao Vara...
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