Em poesia, pelo
Rui Rocha:
“Ó bes salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te mantermos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas encolheram os pés
Para ficares com o nosso, ó bes!!
... ou em prosa,
por Sérgio de Almeida Correia:
“ (...) O BES é o espelho da falência do
regime nos moldes em que este tem operado, o resultado da podridão de interesses
do bloco central e do consenso a que o Presidente da República apela
permanentemente como panaceia universal para os problemas dos portugueses. O
consenso trouxe-nos, e ao BES, até aqui, pelo que agora será necessário haver
quem corte a direito e malhe no ferro enquanto está quente, antes que o
consenso o faça esfriar. Não há quem na actual elite política e económica, sem
esquecer os escritórios e as empresas dos mercenários ao serviço do poder, que
tudo fazem desde que lhes paguem, não tivesse uma ligação qualquer ao BES, a
uma empresa do universo desse grupo ou a um negócio onde aparecesse a sua longa
mão.”
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