Tem-se esmerado,
nos últimos meses, a comunicação social do regime (Expresso, SIC, & companhia ilimitada) a enaltecer e promover mais
um “dom Sebastião” da política portuguesa, num processo de sucessão pouco claro, para não falar mesmo em "traição", e tentar levá-lo ao colo a 1º
ministro deste pobre país. Como se o dito, não tivesse já sido ministro de um
governo (que por sinal até chegou a ser o seu nº2) de quem conhecemos os
resultados, e presidente de uma Câmara que, dizem, não ser grande exemplo de
governação. Um tal de António Costa.
Na ânsia de
conquistar o poder, não olham a meios estes vendedores de banha da cobra, como
se pode ver aqui. Indo ao ponto de prever um valor de 8 000 milhões de euros
que estarão a fugir à Segurança Social (SS) fruto do Desemprego e da Emigração.
Com os quais, diz o dito, irá repor os cortes das pensões e, talvez, os cortes das despesas com
pessoal.
Se tivermos em
conta que, actualmente, as despesas da Segurança Social com subsídios de
desemprego rondam os 2 500 milhões de euros (Gráfico 1), e que quando ele esteve
no governo pela última vez (1º governo de Sócrates, com essas tais belíssimas
políticas), rondavam os 1 700 milhões de euros (anos de 2005 a 2007), e já havia
cerca de 450 000 portugueses no desemprego, como aqui escrevi. Mesmo que reduzisse as prestações de desemprego a "zero", não se percebe onde irá, António
Costa, buscar os outros 5 500 milhões!
É que 5 500 milhões
de euros representam cerca de 40% das Receitas Correntes (14 700 milhões em
2012) da Segurança Social em Portugal! Valerão as contribuições para a SS das pessoas que emigraram nos últimos 3 anos assim tanto? Ou deveria António Costa fazer melhor as contas?
Ai Portugal,
portugal...
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