(Caricatura "roubada" daqui ao amigo Hermínio Felizardo)
Na peculiar política
portuguesa, já temos um Partido, que ao longo de 40 anos, sempre “transformou”
as diversas derrotas, em vitórias. Nunca tendo ultrapassado, ao longo da história,
os 16% de votos dos eleitores portugueses (ainda agora teve 12%, e nas próximas
legislativas irá regressar aos habituais 10%), continua a auto-afirmar que é o grande
representante do povo, e a reivindicar quedas de governos, logo nos dias seguintes a eleições (onde eles sempre perdem), contestando que, os vencedores, já não representam os que os elegeram. Belíssimo exemplo de prática democrática dos arautos da democracia. Felizmente, que o povo português, não acredita, nem nunca acreditou, em cantes de
sereia ou história de carochinha, pois o que se sabe, e se vê, dos exemplos da sua idílica governação, quer a nível nacional (nas autarquias e nos sindicatos),
ou a nível internacional onde governam, são o espelho da sua prática política, e, dos benefícios que trazem a esses povos. É um Partido retrógrado, conservador,
e mesmo reaccionário, sempre apaixonado pelo passado. Oiçam com
atenção os seus discursos: Em 1980 queriam voltar a 1975; em 1990, diziam que
nos anos 80 é que era bom; em 2010, já estavam apaixonados pelo que se tinha
passado há 10 anos atrás, quando Guterres governava; (...); e em 2014, recusam
as novas políticas porque, as socráticas, eram melhores. Por este andar, em
2020, estarão a enaltecer as políticas de Passos Coelho, e, a recusar avançar
de acordo com o contexto da altura! Claro que estou a referir-me ao Partido
Comunista Português.
Mas agora, temos
uma originalidade ainda melhor. Temos um Partido, Socialista de seu nome, que
transforma a vitória em DERRROTA, e se prepara para derrubar um líder que
acabou de vencer umas eleições com cerca de 32% dos votos! Quando há 1 ano
existiu um Congresso, onde esse grande líder Costa, não se apresentou,
preferindo a retaguarda, e que outros fizessem o trabalho, que ele, na altura
certa, logo viria para recolher a fruta.
A isto chama-se, na minha modesta opinião, cobardia política.
Claro que para
mim, tal, nem me aquece nem me arrefece. Não sou desse Partido. E há muito que
conheço a prática de tal gente. Sempre foram assim. Não respeitam nem as Leis
nem os Estatutos, que eles próprios fazem. As leis para eles, são o momento,
chamam-lhe “ a nova realidade política”.
Foi assim quando o grande presidente Sampaio demitiu um governo maioritário, porque
sim, e para pôr lá o seu amigo Sócrates, cuja governação o povo ainda não
esqueceu, e, por isso tiveram os resultados que tiveram. E é porque a intoxicação da comunicação social, que dominam, é grande. E vai ser assim agora, para a camarinha
mais “mafiosa” e reaccionária desse partido (Soares, Alegre, Sócrates, Ramalho, Lelo, Lacão, etc.), pôr lá o amigo Costa. Porque o Seguro,
não é suficientemente seguro. Não dá garantias para uma «maioria
absoluta», para que, à vontade, se sirvam do "parco banquete" do aparelho
de Estado que foi amealhado nos últimos 3 anos (23, 3 mil milhões).
Oxalá o tiro vos
saia pela culatra. Olhem que o povo, senão mesmo os vossos militantes, andam a
dar mostras de não roer qualquer isco.
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