Na última semana
(24 a 31 Janeiro), todos os Indicadores da pandemia sofreram um agravamento no
distrito de Portalegre. No conjunto dos 15 concelhos, as Taxas registaram a
seguinte evolução:
- Taxa Incidência:
50,6 casos/1 000 Habitantes (em 23
de Janeiro era de 32,9);
- Taxa de
Prevalência: 13,8 casos/1 000 Habitantes
(em 23 de Janeiro era de 9,8);
- Taxa de
Mortalidade: 1,5 óbitos/1 000 Habitantes
(em 23 de janeiro era 1,2).
Nos Gráficos que
se seguem podemos observar, nesta data, estas taxas por concelho do distrito de
Portalegre.
No Gráfico 1 que
nos mostra a Taxa de Incidência (total de casos/1 000 habitantes), podemos
verificar que existem grandes diferenças na forma como os concelhos têm sido
afectados pela pandemia, chegando a registar-se o triplo dos casos entre alguns
concelhos (comparem-se os casos de Avis e Crato, por exemplo). No entanto, pelo
que o modus operandi do “bicho” já
nos ensinou, ele tem tido um comportamento abusivamente “democrático”, isto é,
tem mostrado afectar todos de igual modo. Veja-se os casos de Castelo de Vide,
Fronteira e Arronches, que até há duas semanas tinham poucos casos e agora não
têm parado de subir na escala deste indicador.
Pelo que se recomenda aos responsáveis dos concelhos menos afectados actualmente, como são os casos de pequenos concelhos como Avis, Sousel e Fronteira; e aos de maior dimensão como Portalegre e P. Sôr, a terem nas próximas semanas todos os cuidados, pois em minha opinião, serão os de maior risco. Em sentido contrário caminham os concelho de Marvão (que já ocupou o 1º lugar a nível Nacional), Gavião e Nisa e agora estão a meio da tabela do distrito.
O que acabamos
de dizer em cima pode ser provado no Gráfico 2, que nos mostra o nº de casos
activos, nesta data, em cada concelho. Como podemos verificar os concelhos mais
afectados actualmente são os concelhos de Castelo de Vide e Fronteira, que até
há duas semanas atrás eram dos menos afectados. Esta situação é tanto mais
grave, porque o grande nº de casos sucedeu-se em Lares Residenciais, onde os
efeitos são devastadores, pela elevada taxa de mortalidade aí provocada. Mais
uma vez chamo a atenção para os concelhos de Sousel e Avis, já que os concelhos
que neste momento os acompanham no final da tabela: Crato, Marvão e Gavião, são
concelhos que já foram bastante fustigados.
Finalmente no
Gráfico 3, podemos verificar a Taxa de Mortalidade nos concelhos do distrito.
Também aqui as diferenças são evidentes, chegando a verificar-se uma
mortalidade 6 vezes superior entre concelhos, como são os casos de Alter do
Chão e Marvão, em comparação com Sousel, Fronteira, Campo Maior e Avis.
Se se confirmar
a tal “democraticidade” de actuação
do manhoso bicho, os concelhos menos afectados até à data que se cuidem, que o
gajo não poupa ninguém.
Mais uma vez deixo meu conselho: Protejam os Lares e os Idosos em domicílio.
Fonte: Sites oficiais dos municípios
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