Estórias para cachopos..., e cachopas:
Imagine um país
repleto de corações (não os do amor, os de verdade mesmo), fraquinhos pela
idade e pelo uso de 80 anos e mais de vida. Imaginem os quilómetros de
canalizações (vasos), que levam e trazem o sangue que neles circula, também
muito fraquinhos pela idade e pelo uso.
Imagine que umas
geringonças destas (que não são as da política das esquerdas), a precisarem com
regularidade de pequenos acertos, reparações e aditivos, para se manterem a
trabalhar e dentro de determinados parâmetros (como por exemplo a pressão);
estão afastados e abandonados das suas oficinas (centros de saúde e hospitais),
que lá lhes iam permitindo desempenhar a sua função.
Imagine agora
que durante 15 dias aparece em Portugal, também sabe-se lá vindo de onde, um
frio de rachar o “cu aos velhos”, como dizia o meu pai, como há muitos anos não
se sentia. A última vez que por cá tinha aparecido, ainda esse “exército” de
corações velhinhos de 80 anos de vida andava por metade. E o que faz o frio aos
corpos? Claro, dizem as leis da física que os contrai. Logo, esse líquido
circulante que andava pelas superfícies, a que chamamos sangue, é obrigado a
recolher-se para o interior. E o que acontece? A tal magana da pressão aumenta
nas canalizações interiores e, os corações e os tais vasos fraquinhos, não
aguentam, sobretudo se as “válvulas” não forem afinadas e os aditivos doseados.
Imagine que,
repentinamente, aparece do nada outra maleita, que dizem que mata, por estes
dias, cerca de 100 pessoas /dia, a quem apenas
se faz um teste (não 5 contraditórios, em 12 horas, como ao Marcelo), e zumba,
morreste: FOI COVID, e não se fala mais nisso. Quantos seriam verdadeiramente
se, a cada uma destas pessoas, se fizessem os mesmos 5 testes?
Dia 6 de Janeiro morreram em Portugal 648 pessoas. O recorde dos últimos 12 anos,
que estava em 578 no dia 2 de Janeiro de
2017. Isto é, mais 500 a juntar às 150 que imputam à covid (que serão
muito menos devido à falta de fiabilidade dos tais testes). Podem crer que uma
grande parte destas mortes (bem mais que as 155 associadas à covid) se deve à magana da tal ONDA polar, mas sobretudo, porque as tais afinações de “válvulas”
não estão a funcionar, porque apenas a covid é que interessa.
Chega de
hipocrisia, todos temos direito à saúde, e a ser cuidados de forma igual por
aquilo que ainda chamam de SNS.
Ou será que muitas dessas 500 mortes não seriam evitáveis?
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