Do facebook do Manuel Issac Correia retirei este artigo, o título é meu, que me parece pertinente para reflexão de “determinados “defensores dos animais!
E agora? E se ....
“A problemática
dos animais é algo de muito complexo. Hesitei muito em publicar (ou não) esta
foto pelo choque que a imagem naturalmente causa, mas cheio de dúvidas vou
atrever-me a colocá-la sem garantir que não a retirarei, pois continuo
indeciso. E coloco-a não para chocar, mas sim porque sem ela não seria fácil
provocar o desafio para uma reflexão que me preocupa e gostaria de partilhar,
esperando recolher opiniões.
Esta foto foi
feita ontem à hora de almoço numa quinta junto à minha casa. Esclareço que os
animais foram de imediato abatidos para não sofrerem, e se não ficaram ainda em
pior estado foi porque a minha mulher se apercebeu da situação e afugentou a
cadela que lhes fez isto. O que considero mais relevante é que este ataque não
é propriamente um ataque de um predador, nem a cadela que fez isto é um animal
perigoso. Pelo contrário, é uma cadela de porte médio para o pequeno, de cor
preta. Uma “rafeirota” até simpática que pertence a outros vizinhos. A cadela
não fez isto para atacar os animais nem para se alimentar. Fê-lo como uma forma
de brincadeira, para "espicaçar" estes pobres animais que ficaram
neste estado.
Põe-se então
aqui um problema com o qual frequentemente se debatem as pessoas que vivem em
minifúndio. Segundo as pessoas de mais idade ter um cão solto é arranjar de
imediato brigas com os vizinhos. Os cães não conhecem os limites das "suas
propriedades" (nem dos seus limites digo eu!), pisam as hortas, atacam
outros animais, desassossegam os que estão presos e tudo isso incomoda todos os
vizinhos e cria atritos.
Pessoalmente
nunca gostei de ver cães presos, mas na prática, e por mais que goste de cães,
tenho de conceder que, à solta, são por vezes um perigo, uma ameaça e uma
provável fonte de conflitos de vizinhança, pelo menos em zonas de quintas. Com
a confusão que vai por vezes nalgumas cabeças, entre mau trato ao animal e,
realidade da vivência no espaço rural, antevejo que um cão preso possa vir a
ser uma nova fonte de conflito, desta vez legal, entre os seus proprietários e
as autoridades. Ou seja, mais uma oportunidade para multas, processos e
chatices.
Vou dar o meu
perdigueiro porque não o quero ter preso, e não estou tranquilo relativamente
ao seu comportamento à solta em espaço de quintas. E vou ter uma Serra d' Aires
por pensar que será um animal menos problemático para se manter à solta.
Quem tem
opiniões sobre este assunto?”
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