Consta que o
primeiro e grande objectivo do empréstimo da troika em 2011 (78 mil milhões de euros)
era para que o país pagasse aos Bancos estrangeiros (alemães, franceses, etc.),
a dívida pública que Portugal tinha nessas entidades. Inclusivamente, dessa
fatia, foi posta também, exclusivamente, uma verba de 12 mil milhões para que
os Bancos portugueses pudessem também amenizar algumas das suas dívidas para
com congéneres estrangeiros. Consta que, somando tudo isto, para o pobre país
sobrou muito pouco. Assim, e na minha modesta opinião, pelo menos a dívida pública
deveria ter diminuído drasticamente. Infelizmente parece que tal não sucedeu.
No meu caso
pessoal, enquanto cidadão português, em 2011 a minha parte da dívida seriam cerca de 17
500 euros: 175 mil milhões de euros (total da dívida pública em 2011) a dividir
por 10 milhões de portugueses. Desde essa data, através dos cortes nos salários
e no aumento de impostos, creio já ter pago cerca de 8 000 euros em acréscimos.
Seria pois natural, que nesta altura devesse apenas 9 500 euros, e que a dívida
pública portuguesa no seu global, não ultrapasse os 95 mil milhões de euros.
Mas o que se verifica é que a dita subiu para mais de 200 mil milhões e eu,
individualmente, enquanto cidadão português, devo agora pelo menos 20 000
euros.
Ou andam a
enganar-me (roubar-me) ou alguém não anda a cumprir as suas obrigações e
deveres de cidadão.
Sem comentários:
Enviar um comentário