sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Conversas e conversadores que me irritam (1)

Com políticas que os do costume apelidavam de erráticas e suicidas, a gestão da coisa Pública em Portugal começa a ter alguns sinais positivos: Despesa pública a diminuir, manutenção de receitas, divida pública a aumentar menos, défice público face ao PIB a abrandar, bom desempenho da balança de transacções correntes (importações vs exportações), etc.; ténues é certo, e impulsionados pela conjuntura externa, mas mais dia, menos dia, a economia portuguesa começará a dar alguns sinais positivos, e com impacto na vida das pessoas.

Mesmo assim, andam por aí alguns analistas da treta e comentadores de meia-tigela (muitos até de barriga cheia, e que só enterraram o país quando tinham responsabilidades de governação), a questionar os governantes que isso não se nota na vida dos portugueses! 

Apesar de termos um governo, que sem que eu saiba porquê, insiste em comunicar mal e a más horas, a esses perguntadores, uma só resposta devia ser dada:

- Se vocês não notam nada, ponham-se no lugar das mais de 20 000 pessoas que em 2013 têm trabalho e salários (apesar de muitos precários), quando comparando com 2012, e perguntem-lhes qual a diferença?


Nota: Segundo o INE em 2013 perderam-se 100 000 postos de trabalho, mas foram criados 120 000 novos.       

1 comentário:

Helena Barreta disse...

É fácil falar quando se têm ordenados milionários, mas como não descem do seu pedestal falam do que não sabem porque não sentem na pele.

Um abraço