sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ó Crato, assim não chegamos a alter (do chão)...

Consta, como se pode ler aqui, que a reunião (a reboque) que o ministro teve com as “poderosas” associações de estudantes do ensino superior, acabou com este “em cima da mesa, de boxers e coberto de farinha”; e com os ditos estudantes associativos a entoar os cânticos do costume: «E se o Craaaaaato quer ser cá da malta, tem que beber este copo até ao fim, até ao fim...».

Certamente, e devido a tão forte “argumentação” apresentada e discutida, o ministro, no final apenas invocou o direito dos alunos a resistirem às praxes
Sim, sim, sr. ministro, não duvide que esse é o caminho, espere sentado...

Entretanto deixo aqui 2 exemplos de hipóteses que talvez resolvessem a coisa de vez. Mas isto sou eu a pensar:

Hipótese A:

Em 1727, D. João V determinou que face a abusos idênticos "todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos". Sigam o exemplo do Magnânimo e decretem desde já medida semelhante. Vão ver como estes abusos acabam num instante

Hipótese Alternativa:

Cortem-se os subsídios às associações académicas das universidades que permitam as praxes. A ver se não assumiam logo responsabilidades, em vez de dizerem que não têm nada a ver com as comissões de praxes.

Nota: Já agora, alguém me explica com é possível o “dux” de Coimbra, José Luís Jesus, ter 24 matrículas na universidade? Numa universidade pública a gastar impostos dos contribuintes? Que ensino é este?...


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