Consta, como se
pode ler aqui, que a reunião (a reboque) que o ministro teve com as “poderosas”
associações de estudantes do ensino superior, acabou com este “em cima da mesa, de boxers e coberto de
farinha”; e com os ditos estudantes associativos a entoar os cânticos do
costume: «E se o Craaaaaato quer ser cá
da malta, tem que beber este copo até ao fim, até ao fim...».
Certamente, e
devido a tão forte “argumentação” apresentada e discutida, o ministro, no final
apenas invocou “o direito dos alunos a resistirem às praxes”.
Sim, sim, sr. ministro, não duvide que esse é o
caminho, espere sentado...
Entretanto deixo
aqui 2 exemplos de hipóteses que talvez resolvessem a coisa de vez. Mas isto
sou eu a pensar:
Hipótese A:
Em 1727, D. João
V determinou que face a abusos idênticos "todo
e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de
novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos". Sigam
o exemplo do Magnânimo e decretem desde já medida semelhante. Vão ver como
estes abusos acabam num instante
Hipótese Alternativa:
Cortem-se os
subsídios às associações académicas das universidades que permitam as praxes. A
ver se não assumiam logo responsabilidades, em vez de dizerem que não têm nada
a ver com as comissões de praxes.
Nota: Já agora, alguém me explica com é
possível o “dux” de Coimbra, José Luís Jesus, ter 24 matrículas na universidade? Numa universidade pública a gastar impostos dos contribuintes? Que ensino é este?...
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