terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O leme, agora nas mãos (voz) de uma mulher...



Sozinho na noite, um barco ruma, para onde vai? Uma luz no escuro, brilha a direito ofusca as demais. E mais que uma onda, mais que uma maré, tentaram prende-lo impor-lhe uma fé. Mas, vogando a vontade, rompendo a saudade, vai quem já nada teme, vai o homem do leme.

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser, e uma vontade de ir, correr o mundo e partir, a vida e sempre a perder...

No fundo do mar jazem os outros, os que lá ficaram, em dias cinzentos descanso eterno lá encontraram. E mais que uma onda, mais que uma maré, tentaram prende-lo, impor-lhe uma fé. Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade, vai quem já nada teme, vai o homem do leme.

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser, e uma vontade de ir, correr o mundo e partir, a vida e sempre a perder...

No fundo horizonte, sopra o murmúrio, para onde vai. No fundo do tempo foge o futuro, e tarde demais...



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