Participei este fim-de-semana numa Assembleia-Geral de uma pequena associação desportivo cultural do concelho de Marvão, o Grupo Desportivo Arenense. Praticamente o único clube do concelho com uma prática regular de actividades desportivas, sobretudo o futebol de formação; mas também a malha; e este ano com a participação de uma equipa no campeonato distrital de futsal; para além da organização e participação em algumas actividades de índole cultural em todo o concelho; e a disponibilização de uma Sede social para convívio da comunidade arenense e marvanense.
Foi positivo verificar que os seus corpos gerentes, ao longo dos 2 últimos anos, realizaram esse conjunto de actividades através de uma gestão financeira brilhante, onde as Receitas superaram as Despesas em cerca de 11 000 euros.
É de realçar que este exercício financeiro, não foi apenas alcançado devido a atribuição de subsídios de Entidades Públicas (como são exemplo a maioria das sua congéneres distritais ou mesmo nacionais). Apesar dessas verbas serem essenciais (cerca de 11 000 euros/ano). No entanto, elas apenas representam cerca de 30% das Receitas Totais do Clube, que teve uma média de Receitas de 35 000 euros/ano.
Nos tempos que correm, bem podem estes voluntários do associativismo ser apontados como exemplo público de boa gestão, e de adaptação aos novos tempos e, às dificuldades de gerir seja uma família, seja uma instituição, ou um estado.
Para informação geral, convém recordar, que esta associação esteve em vias de fechar as portas em 2006, quando após uma “gestão aventureira e megalómana”, deixou um passivo, ou dívida efectiva, de cerca de 22 600 euros. Tendo em conta que, actualmente, as dívidas são ZERO euros (como foi salientado na assembleia), e que existe um saldo de cerca de 21 000, quer dizer que em 6 anos, e da responsabilidade das últimas 3 Direcções, o GDA teve um exercício financeiro positivo de cerca de 44 000 euros.
Resta dizer que a Direcção presidida por Dionísio Gordo amortizou cerca de 7 300 euros; a presidida por mim amortizou cerca de 12 000 euros; e a actual presidida por Luis Barradas amortizou 3 300 euros.
Num outro ponto da Assembleia-Geral procedeu-se à eleição dos novos Corpos Gerentes para o biénio 2012/2014, que são praticamente a continuidade dos actuais, cujos grandes objectivos apresentados são: a legalização da Sede para propriedade do clube (em processo bastante adiantado); uma possível alteração dos Estatutos, tornando-os mais actuais e de acordo com as novas leis gerais; e uma continuação do desenvolvimento das actividades que vêm sendo praticadas.
Boa sorte rapaziada...
1 comentário:
Grande trabalho da Equipa que está à frente do GDA! “Restaurar o passado e construir o futuro”, Parabéns
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