Algumas organizações sindicais, queixaram-se ontem, que houve trabalhadores que não aderiram à “greve geral (?) ”, porque os seus rendimentos já são tão reduzidos que não se poderiam dar ao luxo de perder um dia de ordenado!
Numa altura em que constatamos que existe um “exército” de sindicalistas profissionais, a maioria a viver à custa dos impostos dos contribuintes, quer os das instituições e empresas públicas onde deveriam trabalhar, quer das contribuições sindicais, quando a maioria deles não põe os pés, há dezenas de anos, no seu local de trabalho, convém questionar:
- Porque não usam os sindicatos as quotizações dos associados e lhes pagam o dia da greve?
- Para que servem as quotizações de cada associado?
- E porque é que havemos de ter sindicalistas profissionais? Não seriam mais importantes estarem nos seus locais de trabalho, em contacto diário com aqueles que dizem representar?
Nota: Não estou a falar de cor, em 1971 já era sindicalizado, como se pode ver por exemplo na Carteira Profissional que aqui publico (de 1976). Fui sindicalista voluntário e nunca profissionalizado, e mantive-me sindicalizado até ao último dia de actividade em 2009.
Figura 1 - Cartão de Sócio do STIMMMDL, com a profissão de Preparador Auxiliar de Trabalho
2 comentários:
Quem é o delinquente da foto?
Às vezes, meu caro Jorge, as "formas" não são o mais importante! Seria melhor que nos focássemos nos conteúdos...
O "delinquente" é um jovem de 18 anos, que já levava por essa altura, 6 anos de assalariado por conta de outrem.
Já tinha estado 2 anos sem estudar (entre os 12 e os 14 anos), por falta de capacidades económicas dos pais. E por esta altura como trabalhador-estudante, já tinha o 11º ano feito, com uma média de 16 valores; com uma pequena ajuda do seu irmão, vivia à sua custa e financiava toda a sua formação.
Dois anos depois seria Oficial do exército português, tendo sido dos 30 melhores de um curso com mais de 500 instruendos!
Experiências de vida meu amigo...
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