quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Evolução da curva de testes positivos da 2ª vaga covid 19 em 27 Dezembro 2020
domingo, 27 de dezembro de 2020
Situação epidemiológica covid 19 no distrito de Portalegre (por concelho) em 26 de Dezembro de 2020
No Quadro em
baixo e de acordo com os dados fornecidos pela ULSNA (concelhos a azul) e pelos
sites oficiais dos Municípios (concelhos a verde), podemos verificar a
ordenação dos concelhos do distrito de Portalegre pelos casos de testes
positivos/1 000 habitantes.
De acordo com a
minha pesquisa, existem actualmente uma diferença
de 218 casos no total de testes positivos entre os dados da ULSNA (2 124)
e os divulgados pelos sites oficiais dos Municípios (2 342). Que me parece
uma diferença muito significativa, e que há muito venho dizendo que deveria
haver uma uniformização, para que os dados se tornassem mais credíveis.
Os concelhos que
merecem maior preocupação são os concelhos de Crato e Marvão (Marvão é dos que apenas publica dados da ULSNA, no terreno eles são nitidamente superiores), que apesar da sua
baixa densidade populacional, têm um número de casos de testes positivos superior
à média nacional que é, à data, de 38,5 casos/1 000 habitantes.
De entre estes 2 concelhos, volto a realçar, a situação mais preocupante é a do concelho de Marvão que apresenta uma taxa de mortalidade de 2 óbitos/1 000 habitantes, quando as taxas comparativas, tanto distrital como a nacional, são 4 vezes menores, já que andam à volta de 0,5 óbitos/1 000 habitantes.
Fontes: ULSNA e Sites dos Municípiossábado, 26 de dezembro de 2020
Situação epidemiológica covid 19 do concelho de Marvão no contexto distrital e nacional em 26 de Dezembro 2020
Como podemos
verificar no Quadro em baixo, a situação epidemiológica do concelho de Marvão
em 26 de Dezembro, no contexto distrital e nacional, é uma situação pouco favorável.
Os 4 indicadores que referimos, todos
eles apresentam valores muito preocupantes para o concelho de Marvão. O que
deve preocupar os responsáveis e dirigentes concelhios, é a pesquisa das razões
para esta conjuntura, procurar corrigir as situações que lhes deram origem,
tentarem minimizar as consequências e evitar que tal se repita no futuro.
Se a comparação com a situação a nível nacional possa ser pouco significativa, pois o concelho de Marvão tem particularidades específicas, já na comparação com os valores distritais deverá tentar-se encontrar explicações, uma vez que a diferença de dados, até esta data, são muito significativas e não parece que o concelho de Marvão tenha assim tantas diferenças em relação aos seus congéneres vizinhos.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
A realidade de uma ceia de Natal
- Ontem éramos 3 à mesa da noite de Natal: Conceição, Luísa e João;
- Há um ano ainda éramos 7 : Conceição,
Joaquim, Dina, Mário, Clara, Rodrigo e João. Todos estão vivos ainda mas, por
causa a dessa treta da covid, Joaquim não pôde sair do Lar de acolhimento, Dina
quis defender-nos por trabalhar num local de risco e Mário, Clara e Rodrigo não
se puderam deslocar-se do litoral para o interior para não se tornarem vectores
desse bicho terrorífico. Voltou Luísa que intervala os natais entre duas
famílias;
- Há 15 anos éramos 9: Manuel, Luísa
(avó), Joaquim, Conceição, Dina, Mário, Clara, Rodrigo, Luísa e João. Manuel e
avó Luísa, entretanto partiram, mas continuam no nosso pensamento enquanto
durarmos;
- Há 30 anos éramos 13 (nº sempre
contestado por se achar que dava azar, mas era o que era): Manuel, Luísa (avó), Francisco, Joaquina, Luís, São, Joaquim,
Conceição, Dina, Mário, Luísa, Rosa, João.
... e daqui a 1
ano?
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
Recordar coisas que escrevi no passado (4)
Natal de 2012: ai que saudades, como o tempo passa...
Três estrelas de
alumínio a luzir num céu de querosene, um bêbedo julgando-se césar, faz um
discurso solene. Sombras chinesas nas ruas, esmeram-se aranhas nas teias,
impacientam-se gazuas, corre o cavalo nas veias.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Evolução da curva de testes positivos da 2ª vaga covid 19 em 20 Dezembros 2020
Com alguns dias
de atraso, aqui publico a evolução da curva referente aos testes positivos da
covid 19, para o período entre 21 de Setembro e 20 de Dezembro.
Na última semana
(14 a 20 de Dezembro), a curva continuou a sua curva descendente (embora menor),
baixando cerca de mil casos face à semana anterior.
Olhando para a evolução da curva, podemos verificar que a mesma atingiu o “pico” na semana de 16 a 22 de Novembro. Constata-se que haviam passado mais de 3 semanas após a imposição do “uso obrigatório de máscara”, pelo que é questionável qual o impacto desta medida.
Já quanto às medidas selectivas e periódicas do “recolher obrigatório”, apesar de acurva começar a baixar após 15 dias da tomada dessas medidas (o que poderá pressupor que isso se deveu ao seu impacto), começa a questionar-se porque, não tendo sido aliviadas essas medidas, porque será que a partir da semana que se iniciou em 7 de Dezembro, a curva esteja a mudar de forma. Uma boa questão a ser respondida por quem souber!
Com as estratégias anunciadas para as festividades de natalícias, é voz corrente dos “covideiros” que os casos irão disparar, a ver vamos daqui a 3 semanas.
Entretanto, voltamos a publicar a curva da chamada 1ª vaga e chamamos a atenção para as comparações no formato entre as duas. Se a minha tese estiver certa, iremos assistir durante a presente semana, a uma diminuição acentuada do nº de casos, a exemplo do que sucedeu na 1ª vaga na semana de 26 de Abril a 2 de Maio.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
A covid 19 no distrito de Portalegre de 01 de Março a 19 Dezembro 2020
- No total de casos
entre Março e 31 de Outubro registaram-se 454 casos (24%); entre 1 de Novembro
e 19 de Dezembro registaram-se 1 442 casos com testes positivos (76%).
- Em 19 de
Dezembro existiam no distrito 538 casos activos, que dá uma Taxa de Prevalência
de cerca de 5 casos/1 000 habitantes. A
Taxa de Prevalência a nível nacional, nessa data, era de 6,9 casos/1 000
habitantes;
- Até 19 de Dezembro o distrito registou 49 óbitos associados à covid 19, que dá uma Taxa de Mortalidade de 0,4 Óbitos/1 000 habitantes. A mesma Taxa de Mortalidade a nível nacional era, na mesma data, de 0,6 Óbitos/1 000 habitantes.
Fonte: ULSNA
Concelho de Marvão: Actualização em 19/12/2020 da evolução da covid 19
Como podemos verificar no gráfico em baixo,
na semana de 13 a 19 de Dezembro, foram registados no concelho de Marvão 39 novos casos de testes positivos da covid
19. Desde o início da pandemia foi a semana em que se registaram mais
casos: 36% dos 109 casos registados até
à data.
Em termos epidemiológicos a situação em 19
de Dezembro caracteriza-se da seguinte forma:
- A incidência registada é de 35 casos/1 000 habitantes;
- Nesta data registavam-se no concelho 71 casos activos, que dá uma taxa de
prevalência de 23 casos/1 000
habitantes;
- Nos 14 dias anteriores, a incidência
(novos casos) foi de 54 casos. O que segundo o critério da DGS dá 1 770 casos/100 000 habitantes,
que dá ao concelho uma classificação de: “risco
extremamente elevado”;
- A esta data foram associados à covid 4 óbitos, que dá uma taxa de mortalidade de 1,3 óbitos/1 000 habitantes.
Fonte: ULSNA
domingo, 20 de dezembro de 2020
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Portugal atinge recorde de mortes em 2020.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Recordar coisas que escrevi no passado (3)
Ahahah, Dezembro de2008 :“A Família da Ilha Paraíso”
«E se os nossos "amigos vírus” andarem por aquelas paragens, encontrarão nesta “ilha paraíso da Beirã”, algumas das condições ideais, para se reproduzirem, armarem e prepararem o ataque. Depois, é só apanharem boleia de um qualquer vector (até as abelhinhas lhes servem), e as primeiras consequências, serão para a comunidade marvanense, e sobretudo, as crianças. As deles e as dos outros.
E numa comunidade tão dada à religiosidade, como parece ser aquela, convirá sempre perguntar: “… e as crianças meu Deus, que mal fizeram…?”»
(Que bem me soube ler este artigo e os 32 comentários. Façam o mesmo é só clicar aqui: http://forummarvao.blogspot.com/2008/12/famlia-da-ilha-paraso.html
Ontem tive oportunidade de assistir no Canal de televisão SIC, a uma reportagem feita no concelho de Marvão (freguesia da Beirã), sobre uma família originária da Alemanha, e denominada “Família da Ilha Paraíso”.
Para quem não
assistiu à reportagem, esta mostrava como é a vida de um grupo de 10 pessoas (4
adultos e 6 crianças), que vivem em comunidade, em convívio aberto com a
natureza, com uma alimentação à base de vegetais que eles próprios cultivam sem
recurso a produtos químicos, mas ingerindo alguns produtos de origem animal,
tais como leite, mel e ovos.
Certamente para
um país, de gente cada vez mais urbanizada, que pensam que não se pode
sobreviver sem a ingestão das 100 ou 200 gramas de carne ou peixe, o duche
diário tomado a horas certas e, que os filhos só podem começar a trabalhar aos
30 anos de idade; ao observarem aqueles “maltrapilhos”, que mais pareciam um
grupo de selvagens, descobertos num qualquer local da selva amazónica; devem
ter olhado para aquilo como asnáticos a olhar para um convento. Ignorando,
certamente, que à excepção da não ingestão de carne ou peixe, e o não possuírem
um Computador (como estes!), à 70 ou 80 anos atrás, ou menos, mais de metade da
população do concelho de Marvão, vivia naquelas circunstâncias, não por opção,
mas, porque não tinham outro remédio (a minha infância não foi muito
diferente).
Para muita desta
gente, não terá deixado de existir um certo desejo, e mesmo inveja, para
experimentarem um tipo de “estilo de vida assim”! Pensarão mesmo alguns,
iludidos pelo título da coisa, estarmos perante “o eden”, ou mesmo a felicidade
suprema!
Convém no
entanto, que aqui façamos algum contraditório e levantemos algumas questões que
me parecem importantes para a vida destes “adãos e evas”, mas também para a
comunidade onde habitam.
Compete ainda,
realçar que nada tenho contra os estilos de vida, usos e costumes de cada um, e
sou um devoto da liberdade individual, e cada um é como cada qual, e cada qual…
O problema está
em, quando essa liberdade individual, começa a por em causa a liberdade
colectiva e o equilíbrio de uma comunidade e as suas próprias obrigações…
Há cerca de 15
dias, quando um autarca me falou dessa problemática da “ilha paraíso”,
confidenciando-me: “que aquilo era um problema, pois viviam com os animais, as
crianças não iam à escola, não consumiam água canalizada, defecavam ao ar livre…”,
até pensei para comigo, e daí, quem é que tem a ver com tal, serão menos
felizes por isso?
Mas perguntei, e
as vacinas? Estarão em dia…? Ontem ao ver a reportagem, soube a resposta: NÃO!
Lembro aqui, que
o problema das grandes epidemias infecciosas, que causaram milhões de mortes no
passado, só foram debeladas graças à vacinação, e por isso o PNV, é considerado
o mais importante Programa de Saúde, bem mais importante que o uso dos
antibióticos, por exemplo.
Acresce ainda
esclarecer, que a maioria dos microrganismos causadores das doenças,
susceptíveis de prevenir pela vacinação, não foram extintos. Estão por aí, cada
vez mais fortes, só à espera de terreno fértil, para atacarem, na sua luta pela
sobrevivência.
São exemplos
recentes, o surto de sarampo que no último verão, desabrochou na Europa
Central, a Europa dos ricos (Alemanha, Áustria, Suiça, Holanda), com graves
consequências; e cujas origens, se pensa terem sido este tipo de “ilhas
paraíso”, pois por essas bandas, estes estilos de vida, são mais frequentes do
que por cá.
Convém
relembrar, que estes microrganismos sofrem mutações e por isso não atacam só os
não vacinados, atacam todos.
Se os nossos
"amigos vírus” andarem por aquelas paragens, encontrarão nesta “ilha
paraíso da Beirã”, algumas das condições ideais, para se reproduzirem, armarem
e prepararem o ataque. Depois, é só apanharem boleia de um qualquer vector (até
as abelhinhas lhes servem), e as primeiras consequências, serão para a
comunidade marvanense, e sobretudo, as crianças. As deles e as dos outros.
E numa
comunidade tão dada à religiosidade, como parece ser aquela, convirá sempre
perguntar: “… e as crianças meu Deus, que mal fizeram…?”
Por tudo isto, convirá questionar
quais as diligências que as entidades responsáveis já tomaram? E as autoridades
de saúde já foram alertadas?
Convirá mais uma vez realçar, que
não se pretendem estratégias punitivas, mas dialogantes e assertivas, para que
a tal “liberdade de poucos”, não interfira com a liberdade de muitos… e todos
possamos viver em paz e harmonia!
Quanto ao dormirem ao relento,
comerem cru, devolverem à natureza o que ela lhes dá, fumarem uns charros, ou
mesmo não irem à escola, etc., etc. Bem, isso é lá com eles…
TA: Já agora, e porque aparecia no final da reportagem, que Marvão não possuía Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, isso não é responsabilidade da “ilha paraíso”, é das entidades locais. Ou será mais uma particularidade em que Marvão é diferente?
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Coisas curiosas..., ou talvez não!
Há já a algum tempo que
andava para publicar esta imagem – A comparação
da evolução semanal das curvas das chamadas
1ª vaga e 2ªvaga. Não o havia feito ainda porque me parecia
demasiado cedo e fui adiando, esperando que as coisas se tornassem mais
evidentes e, hoje, decidi-me.
O que vemos na figura em
baixo é a progressão das curvas dos casos positivos da covid 19 registados em
Portugal: A 1ª entre 1 de Março e 25 de Abril de 2020; e 2ª entre 21 de Setembro
e 13 de Dezembro de 2020.
A metodologia foi fazer
coincidir os 2 picos das respectivas “ondas”, e o que verificamos é que elas são muito parecidas no seu perfil, diria praticamente
paralelas. Claro que as frequências absolutas são muito superiores na 2ª
vaga: sendo nas semanas dos picos de 5 463 casos na primeira, e de 39 082
casos na segunda.
Todos sabemos também, que as medidas tomadas nestes 2 ciclos foram
completamente diferentes, tendo na primeira
sido decretado um “confinamento total” praticamente durante 30 dias;
enquanto na segunda vaga as medidas foram o de recolher obrigatório aos fins de semana e só em determinados períodos.
Era pois de esperar, que
medidas tão diferentes, tivessem impactos diferentes, quer na ascensão das curvas,
quer na progressão do seu achatamento. Mas não parece que isso tenha
acontecido. Indiferentes às medidas tomadas os formatos das curvas parecem muito idênticas.
A questão que se coloca é
obvia:
Será que as medidas tomadas, terão tido assim um impacto tão
evidente no desenvolvimento da pandemia em Portugal ou, indiferente a essa
medidas a progressão da doença seguiu a sua história natural, típica de outras
infeções respiratórias?
Explicações precisam-se, quer por parte dos epidemiologistas, quer por parte dos políticos. Mas das várias correntes e não apenas os seus criadores e defensores...
Evolução semanal de casos positivos de covid 19 em Portugal na 1ª e 2ª vagas
Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/country/portugal/terça-feira, 15 de dezembro de 2020
A curva epidemiológica da 2ª vaga covid em 13 Dezembros 2020
Outro dado
positivo a referir é o indicador de
casos de testes positivos nos últimos 14 dias que foi de 525 casos/100 000 habitantes; quando a
1 de Dezembro estava em 704/100 000 habitantes.
Estou em crer que, nas próximas
semanas, a curva continuará a descer e se o seu desenvolvimento for idêntico ao
da 1ª vaga dentro de 3 semanas estará a atingir os nº residuais do princípio de
Setembro.
Entretanto o grande desafio será
verificar o impacto dos festejos de Natal no seu desenvolvimento. Estou em crer
que não o notaremos, a exemplo do que se verifica com as medidas restritivas
tomadas desde 28 Outubro.
Aguardemos...
Evolução semanal de casos positivos de covid 19 em Portugal entre 21 de Setembro e 13 de Dezembro de 2020
Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/country/portugal/
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
Não são boas as notícias para o concelho de Marvão
De acordo com o que ontem aqui escrevi que, pela minha estimativa, o total de casos de testes positivos à covid 19 no concelho deveria rondar os 100 e não os 70 como se dizia. Hoje o Relatório da ULSNA vem confirmar essa minha desconfiança e informar que esse nº é de 98 casos, sendo que 78 deles são casos ainda considerados activos.
Esta situação
coloca o concelho de Marvão, no conjunto de concelhos do distrito de
Portalegre, como o 2º concelho com mais
casos activos ao dia de hoje, só ultrapassado pelo concelho de Portalegre.
Com estes dados,
o concelho de Marvão tem actualmente cerca 26
casos activos/1 000 habitantes. O que de acordo com os critérios da DSG
dará um indicador de 2 557 casos/100
000 habitantes, possivelmente um dos maiores do país.
Em minha
opinião, estes números ainda estarão sub apurados, pois estimo que sejam
superiores. Esta situação torna-se de alguma gravidade já que estamos em
presença de uma população muito envelhecida, onde as consequências desta doença
mais se fazem sentir.
Os dirigentes
concelhios e as autoridades da saúde púbica urge tomar medidas, para que esta situação
não se torne numa catástrofe.
sábado, 12 de dezembro de 2020
Covid 19 no concelho de Marvão (2)
6 a 12 de Dez. de 2020
O concelho de
Marvão terá em 2020 cerca de 3 050 habitantes e uma densidade populacional de
20 habitantes/Km2. A população do concelho de Marvão representa 2,8% do
distrito de Portalegre.
Os dados que
aqui apresentamos são os fornecidos na página oficial da Unidade Local de Saúde
do Norte Alentejano (ULSNA), que define na sua metodologia informativa, que
estes dados são apenas os recolhidos em Laboratório Públicos, logo, muito aquém
de representarem a realidade que conhecemos no terreno onde são
substancialmente superiores.
Lamentamos que o
Município de Marvão que, possivelmente, tem conhecimento de outros dados
oficiais através da Proteção Civil, tenha deixado de divulgá-los, já que tal
contribuiria para uma melhor informação da população. Informamos aqui, que no
distrito, outros municípios divulgam esses dados, e assim estarão a contribuir
para que ULSNA encontre outra metodologia mais de acordo com realidade.
Como podemos
verificar no Gráfico em baixo, de acordo com os dados da ULSNA, em 12 de
Dezembro a situação no concelho de Marvão é a seguinte:
- Registaram-se
desde o início da pandemia até à data 70
casos com testes positivos, que representam uma incidência de 23 casos/1 000habitantes;
- Na
última semana registaram-se no concelho 15 novos casos de testes positivos,
menos 13 que na semana anterior;
- Nos últimos 14
dias registaram-se no concelho 43 casos
de testes positivos. Ou seja, de acordo com os critérios da DGS 1 400 casos/100 000 habitantes, o
que mantém o concelho como “concelho com
risco extremamente elevado”;
- Ainda de acordo com a ULSNA existem actualmente no concelho 51 casos activos, que dá uma prevalência de 17 casos/1 000 habitantes. No entanto, a fazer fé em algumas informações que nos vão chegando, e se tivermos em conta os focos na St.ª Casa, Escusa, Escola Ammaia e outros, esse nº andará, pelo menos, perto de 70 casos actvios, o que elevaria o nº total de casos para cerca de 90 e não 70 como os divulgados pela ULSNA.
Fonte: ULSNA
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Recordar coisas que escrevi no passado (2) - Outubro 2008
Planeamento para integração de novas vacinas
Em 2008, exercia
funções de gestão e responsável pelo Programa Nacional de Vacinação no distrito
de Portalegre. Em Outubro desse mesmo ano, coube-me planear e participar na
implementação da Vacina contra o cancro do colo do útero (HPV), como antes já
havia participado na implementação de outras vacinas que foram chegando ao PNV.
A nível nacional,
só nos 2 meses que faltavam para o final desse ano, planeou-se vacinar todas as
meninas nascidas em 1995, cerca de 55 mil cachopas. E nos 2 anos seguintes
passaram a vacinar-se mais duas coortes anuais. Do que me recordo hoje, o
plano foi cumprido nas calmas, sem “stress”.
Embora agora para a vacinação “anti
covid” as coisas sejam um pouco mais exigentes em termos de quantidade, os Centros de Saúde, pela experiência
que têm em 55 anos de Plano Nacional de Vacinação, têm todas as condições para
levar a bom porto tal missão. Será apenas uma questão de planeamento.
Aqui fica o que escrevi nessa
altura sobre a temática:
“VEM AÍ A VACINA CONTRA O CANCRO
DO COLO DO ÚTERO
Vai estar disponível em todos os
Centros de Saúde do país, a partir de segunda-feira, dia 27/10, a vacina contra
o cancro do colo do útero (HPV).
Este ano pretende vacinar-se
apenas as meninas nascidas em 1995, isto é, todas aquelas que fizeram ou fazem
13 anos em 2008.
Em 2009, iniciarão a vacinação as
meninas nascidas em 1996 e 1992.
Em 2010, iniciarão a vacinação as
nascidas em 1997 e 1993.
Em 2011, iniciarão a vacinação as
nascidas em 1998 e 1994.
O que quer dizer que ao longo
destes 3 anos serão abrangidas todas as jovens entre os 13 anos e os 18 anos.
A vacinação completa, engloba 3
doses: A segunda dose deve ser administrada 2 meses após a primeira; e a
terceira dose, seis meses, após a primeira (0-2-6 meses).
Cada uma destas coortes (ano) custará ao país cerca de 15 milhões de euros, ou seja, até 2011 (vacinação de 7 coortes), o país irá investir nesta vacinação, cerca de 105 milhões de euros (21 milhões de contos em moeda antiga).”
Quem quiser ler mais:
Coordenação no distrito de Portalegre precisa-se !
No Quadro em baixo, apresentamos a discrepância de dados referentes aos casos positivos da covid 19, publicados por instancias oficiais do mesmo Estado (Página da ULSNA e Sites das Câmaras Municipais).
Como se pode
verificar, existem diferenças abismais nos dados fornecidos por essas duas
fontes que urge corrigir (118 casos no
total do distrito), pois tal já se vem verificando há algum tempo e já
deveria ter sido corrigido, para que a população tenha confiança nas
instituições que nos governam.
Aqui fica o
apelo...
Fontes: Página oficial da ULSNA e Sites oficiais dos municípios
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Ponto de situação da covid 19 em diversos países da Europa: casos e mortes/milhão de habitantes, em 10 de Dezembro 2020
Ponto de situação da covid 19 em diversos países da Europa: casos e mortes/milhão de habitantes, em 10 de Dezembro 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Evolução da Covid 19 em alguns países da Europa entre 26 de Novembro e 9 de Dezembro de 2020
Notas de realce:
- Durante a última semana,
na maioria dos países da Europa, os casos positivos para covid 19 têm
continuado a diminuir. Em França, por exemplo, o nº de casos nos últimos 14
dias, são praticamente 1/3 do que eram em 26 de Novembro;
- No entanto, em países do norte da Europa (assinalados a vermelho), verificou-se um aumento, de que são exemplo a Suécia e a Dinamarca. Na Holanda, caso curioso, depois de se ter registado uma diminuição, regista esta semana um aumento do nº de casos superior ao que se registava à duas semanas atrás. A Croácia continua no topo da Lista no conjunto destes países;
- Portugal, apesar de se
verificar uma diminuição nas últimas duas semanas, continua a ser um dos países que registou maior nº de casos nos últimos 14 dias: 548,3 casos/100 000 habitantes. Esta situação poderá ser explicada
por algum atraso no desenvolvimento natural da “doença”, já que o início da
chamada 2º vaga se iniciou mais tarde em Portugal.
- O que parece continuar a verificar-se é que, no final das contas, independentemente das medidas tomadas, a variação de afetação dos diversos países na Europa será muito igual.
Mais vale perder um natal na vida do que a vida (nossa ou dos nossos familiares mais idosos) num Natal
Ontem,
conversando com um amigo, este confidenciava-me das dificuldades que estava a
ter com os seus familiares para diminuírem o número de pessoas para a ceia de
natal, entre os quais alguns mais idosos e pertencentes ao tal grupo de risco
que, quando o “bicho” entra, lá vão 13%
para a aldeia dos pés juntos como dizia o meu pai.
A minha opinião
foi a seguinte: Meu caro, quantos natais já viveste? Ao que ele me respondeu,
pelo menos 60 que me lembre fora os outros que não me recordo, mas sei que os
passei.
A minha resposta
foi obvia:
- Então será assim tão importante por em
risco a vida de tanta gente, apenas por mais uma noite a que chamam de NATAL?
Esta sim, a decisão, está em nossas mãos...
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Historietas de uma pandemia (3)
Hoje, como de costume, passei por um grupo de amigos que se reúnem, quase todas as manhãs, em tertúlia,
na esplanada de um estabelecimento de café, para tomarem a sua bica e
comentarem os acontecimentos vespertinos desta cidade do alto
Alentejo, cercada por serras e penhascos e, algumas oliveiras e sobreiros.
Penso que quase todos eles possuem uma instrução diferenciada: 2 ou 3
professores, 1 ou 2 gerentes bancários aposentados e um ou outro que não
conheço.
Lá estão eles
todos de “mascarilha” como manda o ti costa, falando alto, mas na maioria das
vezes as suas bocas e narizes não distam mais 30 a 40 centímetros, num claro
desafio ao “salto de obstáculos” do tal bicho magano. De vez em quando, um ou
outro, até se aventura a fumar uma cigarrada e a expirar o ditoso gás em
baforadas que mais parecem os potes de fumo de alguma discoteca daquelas que
agora não funcionam.
Habitualmente eu
que passo de largo e sem a “dita” aconselhada (só a ponho onde me obrigam), acho que, de vez em quando, recebo um olhar censurável
por continuar a andar com o nariz de fora e ao ar livre.
Nunca consigo
deixar de pensar para com os meus botões se a tal senhora, quando ainda estava
lúcida e não tinha sido também apanhada pelo “bicharengo”, não teria razão
quando nos dizia:
“... a máscara
induz-nos uma falsa segurança e, quando mal utilizada, é meio caminho para
contágio”.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
A curva epidemiológica da 2ª vaga covid segue o seu curso “aparentemente normal”...
Dizem por aí os “crânios”
destas coisas, que o “pico” desta segunda vaga da covid 19 em Portugal, terá
sido atingido em 25 de Novembro, porque será? Só lhes falta dizer as horas,
minutos e segundos, para se tornarem mais credíveis e o Polígrafo/mentígrafo ir
averiguar se têm razão.
Nas minhas
contas, isso não bate certo e, se “pico” houve, ele terá sido atingido, numa
avaliação mais modesta, na semana de 16 a 22 de Novembro. O dia não sei, muito
menos a hora e minuto.
O que podemos
ver no gráfico em baixo, com dados da DGS, é isso mesmo. Nessa semana foram
apurados 39 082 testes positivos à coisa. Nas últimas duas semanas, isto é
14 dias, esse número de testes positivos tem vindo a reduzir (- 5000 casos na
semana em que dizem que aconteceu tal o “pico"); verificando-se na semana seguinte, que ontem
terminou, 27 675 testes positivos, isto é, uma redução de praticamente 30%
face à semana em que o “pico” terá sido atingido. Esta diminuição parece estar
a ser consistente, pois verificou-se em duas semanas consecutivas.
No entanto, o formato desta “curva” deixa-me algumas dúvidas e que eu gostaria de ver estarem a ser
discutidas e explicadas, sem ser porque sim:
“Qual o impacto das medidas tomadas no seu
desenvolvimento?”
Já que até prova
em contrário, o seu formato é do tipo NORMAL, sem que se olhe para ela e se
veja o impacto real dessas tais medidas.
E no futuro, se houver 3ª vaga, elas deverão ser tomadas mais cedo?
Mas isto sou eu a questionar as minhas dúvidas!!
Às tantas serão como o “melhoral”, não fizeram mal (excepto à economia e agravamento de outras doenças). Mas bem?
Fonte: DGS - Ministério da Saúde
domingo, 6 de dezembro de 2020
A covid 19 no distrito de Portalegre de 01 de Novembro a 05 Dezembro 2020
Na última semana,
29 de Nov. a 5 de Dezembro,
registou-se no distrito uma involução no nº de novos casos da covid, face às
duas últimas semanas em que tinha existido uma diminuição na incidência de
casos. Tendo esta semana existido um aumento
de 33 novos casos face à semana anterior.
Entretanto convirá relembrar alguns
dados registados até esta data:
- Registaram-se no distrito até 5
de Dezembro 27 óbitos associados à
covid. Um aumento de 4 mortes face à semana anterior. À data, a Taxa de Mortalidade é de 0,024% (nº de
mortos/população x 100); enquanto no país a Taxa de Mortalidade é de cerca de
0, 048%;
- Apuraram-se no distrito até 5 de Dezembro 1 309 casos positivos. Um aumento de 213 casos face à semana anterior. Sendo actualmente a Taxa de Letalidade de 2,1% (total de óbitos/nº de casos positivos x 100); enquanto no país a Taxa de Letalidade é de 1,5%;
No Gráfico em baixo, podemos verificar
a incidência semanal de novos casos desde que estes passaram a ser divulgados
pela ULSNA.
Fonte: ULSNA
sábado, 5 de dezembro de 2020
Covid 19 no concelho de Marvão
O concelho de
Marvão terá em 2020 cerca de 3 050 habitantes e uma densidade populacional de
20 habitantes/Km2. A população do concelho de Marvão representa 2,8% do
distrito de Portalegre.
- Até 5 de
Dezembro foram registados no concelho 55
testes positivos de Covid 19; que dá uma taxa de incidência de 18 testes
positivos/1 000 habitantes. Praticamente o dobro do registados no distrito de
Portalegre;
- 27 dos 55 testes positivos totais (50%)
registaram-se na última semana de 27 de Novembro a 5 de Dezembro. Estes 27
testes representam 13% do total de testes positivos registados na mesma semana
no distrito (213);
- Deste total de
55 testes positivos, encontram-se
activos, ao dia de hoje, 37 pessoas; que dá uma taxa de 12,1 pessoas/1 000 habitantes. Ou seja,
segundo a DGS, uma taxa de 1 213 casos activos/100 000 habitantes, certamente
uma das mais altas do país.
- Convém ainda
realçar que cerca de 35% da população do concelho tem mais de 65 anos (mais de
1 000 pessoas); destas, perto de 50%, terão mais de 80 anos (500 pessoas);
- Nos 4 Lares
para idosos do concelho estarão cerca de 200 pessoas institucionalizadas, a
grande maioria com mais de 80 anos, onde as consequências da doença mais se
fazem sentir: 13% de mortalidade em geral; e a rondar os 15% nas pessoas
institucionalizadas em Lares.
(Convém realçar que em Portalegre, na Instituição mais afectada, a taxa de mortalidade estará
perto dos 20% - Estima-se que, até ao momento, tenham morrido 17 pessoas
associadas à covid 19).
Em minha opinião "o FOCO" deverão ser os Lares, é aí que as consequências se fazem sentir.
Fonte: ULSNA
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Recordar coisas que escrevi no passado
Esta foi a minha 1ª participação no Blog Fórum Marvão. 12 anos depois, o tema continua por resolver:
9 de Maio de 2008
http://forummarvao.blogspot.com/2008/05/por-onde-comear.html
POR ONDE
COMEÇAR?
Em 1997, Manuel
Bugalho é eleito presidente da Câmara Municipal de Marvão e com ele, traz um
Projecto: elevar Marvão a Património Mundial, com a finalidade de, através
desta promoção, pôr Marvão nas rotas do turismo mundial, fazendo dessa aposta,
a sua principal prioridade política nos dois mandatos em que esteve à frente da
autarquia marvanense.
Quis o destino,
ou o vagar que os portugueses dão às resoluções das coisas, que só em 2006, um
qualquer departamento do Governo Central, viesse aconselhar a autarquia
marvanense, então já com nova Vereação presidida por Vítor Frutuoso, a retirar
a candidatura, pois esta corria sérios riscos de não ser aceite pela UNESCO, ou
por outras palavras, para ser mais abrangente, ser chumbada.
Não me vou
debruçar muito sobre o “processo” percorrido em quase uma década em que durou o
Projecto, certamente, haverá por aí alguém, que será capaz de o explicar por
dentro muito melhor do que eu, que fui um mero espectador, mais ou menos
atento.
O que eu
gostaria de trazer aqui à análise e discussão, são alguns dos resultados desse
Projecto político, independentemente, da opinião que dele se tenha, e qual a
importância do impacto que teve sobre a vida dos marvanenses.
António Garraio,
diz-nos na sua primeira intervenção neste Blog que “esse foi um tema muito
importante na vida do Concelho, uma história muito mal contada, com um
aproveitamento político indecente, e o fim ainda não está completamente
esclarecido.”
Concordo
perfeitamente com meu caro amigo, mas porque não começar aqui e agora a
discussão sobre a coisa?
É minha opinião,
que o deveríamos fazer. E porque não começar, meu caro Garraio?
Se o não
fizermos, corremos o risco de passar à história, como aquilo que José Gil
designa, pela “não-inscrição” de factos ou acontecimentos,na consciência
colectiva dos marvanenses.
Se não formos ao
âmago da coisa e nos ficarmos mais uma vez pela superficialidade, por um
sacudir de responsabilidades, pelo esquecimento, pelo “não luto”…, estaremos a
contribuir para passarmos, rapidamente, para outra aventura. Correndo-se o
risco, de mais uma vez, desbaratarmos os escassos recursos que vamos tendo, com
poucos ou nenhuns proveitos, como parece ser o caso do actual Projecto de
adesão à Natur Tejo/GeoPark.
Por mim lanço
aqui diversas questões que poderíamos debater, tais como:
- O que é que
falhou para que o Projecto não tenha sido concretizado?
- Estão os
marvanenses esclarecidos sobre os resultados do Projecto?
- Quem teve as
maiores responsabilidades? O poder local ou central?
- Será Marvão,
para o mundo, esse sítio de características únicas?
- Foi o Projecto
bem liderado e tinha uma candidatura consistente e bem fundamentada?
- Quanto custou
esse Projecto aos marvanenses? Os proveitos superaram os custos?
- Quem contou
mal história? A quem aproveitou politicamente?
- Valerá a pena relançar a Candidatura? E em que moldes? Ou o Projecto está morto, enterrado e vamos assumir colectivamente o fracasso e assumir responsabilidades?
…ou vamos ficar
à espera de mais um “conto do vigário”, ou que a árvore dê as “patacas” que nos
faltam?
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Evolução da Covid 19 em alguns países da Europa entre 26 de Novembro e 1 de Dezembro de 2020
Notas de realce:
- Verificou-se, no espaço de uma semana,
uma diminuição generalizada em todos os países mencionados. Com exceção dos
países escandinavos (Suécia e Dinamarca), onde se registou um ligeiro aumento;
- A França foi o
país que registou a maior diminuição da incidência de novos casos nos últimos
14 dias, seguida da República Checa;
- Portugal, neste
contexto europeu, embora tenha registado uma diminuição, é o segundo país com
maior incidência/100 000 habitantes nos últimos 14 dias (704,4 casos). Só
superado pela Croácia que registou uma incidência de 1 053 casos no mesmo
período;
Conclusão:
O que parece estar a acontecer é que o “bicho” não é esquisito, trata todos mais ou menos por igual, independentemente das diversas medidas tomadas pelos governos. Veja-se os casos dos "milagres" de Portugal e R. Checa! Para já, o que parece é que quem se escapou melhor na “primeira vaga”, está agora a ser mais afectado pela segunda. E, certamente, a terceira se encarregará de acertar contas.
A ver vamos, como dizem que diz o cego. E “cegos” é o que durante este ano não têm faltado por aí...
Fonte: https://www.ecdc.europa.eu/en/cases-2019-ncov-eueea