quinta-feira, 6 de junho de 2013

Épicos da música portuguesa (7)


Amanhã, vou acender uma vela na Muxima; amanhã, levo para os meus santos flores de acácias; amanhã, peço para toda gente que me estima; amanhã, peço para o novo dia que virá, amanhã...

Amanhã, peço ao meu lema que faça com que eu volte, a morar na terra amada que me viu nascer.

Quero chegar de madrugada para ver o sol raiar. Quero chegar de madrugada, para ninguém ver, se eu chorar ...

Vou andar por aí, com o meu violão, vou à Mutamba, tomo um machimbombo qualquer. Por "ma curia a naqui", sou igual a toda a gente, na linha da Terra Nova, só paro lá no musseque, com a minha gente, entre mufete e conversa, e de madrugada com Catembe vou prá Puita:


- Zag, zag, zag, zag ..., zanga-zuzi até cair ...

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