Amanhã, vou acender uma vela na Muxima; amanhã, levo para os meus santos flores de acácias; amanhã, peço para toda gente que me estima; amanhã, peço para o novo dia que virá, amanhã...
Amanhã, peço ao meu lema que faça com que eu volte, a morar
na terra amada que me viu nascer.
Quero chegar de madrugada para ver o sol raiar. Quero chegar
de madrugada, para ninguém ver, se eu chorar ...
Vou andar por aí, com o meu violão, vou à Mutamba, tomo um
machimbombo qualquer. Por "ma curia a naqui", sou igual a toda a
gente, na linha da Terra Nova, só paro lá no musseque, com a minha gente, entre
mufete e conversa, e de madrugada com Catembe vou prá Puita:
- Zag, zag, zag, zag ..., zanga-zuzi até cair ...
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