segunda-feira, 3 de junho de 2013

Democracia e democratas....


"Secretário de Estado dos Transportes foi interrompido por manifestantes durante uma conferência."

- Que raio de “demo cracia” é esta, onde grupelhos de energúmenos constantemente cortam a palavra aos governantes (cidadãos), a troco de tudo e nada, tentando valer apenas o direito do berro, e de interesses pessoais ou corporativos; como fazia a a polícia política (PIDE) no antigo regime salazarista?

- Que raio de “demo cracia” é esta, em que as minorias pressionam os órgãos do poder (Presidente da República) a demitir aqueles que foram eleitos maioritariamente, para mandato de 4 anos, em eleições livres, como foi o caso de Jorge Sampaio e que agora querem fazer o mesmo, apenas porque a conjuntura, e as sondagens que eles encomendam, lhes são favoráveis; para depois mais tarde, e depois do resto “tacho” rapado se demitirem e abandonarem o barco como ratos, como foi o caso recente do comentarista sócrates, e, há meia dúzia de anos do padreco guterres?

- Que raio de “demo cracia” é esta, em que um ex chefe de governo e ex presidente da República, que se diz pai da democracia portuguesa, vem apelar à violência do povo para derrubar aqueles que o derrotaram (e aos seus protegidos) em eleições livres; quando ele e os seus protegidos sãos os grandes responsáveis pelo estado ao que chegámos?

- Que raio de “demo cracia” é esta, onde aqueles que sempre perderam eleições (PCP e Bloquistas), são residuais na sociedade portuguesa, vêm constantemente reclamar eleições aos berros, onde sabem que continuarão a perder, e que nunca serão governo pela escolha do povo em eleições; e que todos sabemos que onde governam nunca as fazerem?

- E que raio de “democratas” somos nós, no caso os que assistiam, que deixam esta gente usarem estes métodos para levarem a água ao seu moinho; e onde andam os responsáveis pela lei e pela ordem para permitirem a estes arruaceiros o não cumprimento das regras constitucionais que regulam o direito à manifestação? Como é que eles vão reagir, se da outra parte, tiverem uma resposta igual? 

Haja alguma coerência e decoro, sobretudo daqueles que têm alguma responsabilidade, e não atirem os portugueses para buracos maiores aquele em que já nos meteram e onde estamos.

Os mandatos pela Constituição, que tanto invocam, são para 4 anos, ao fim dos quais, o povo deverá avaliar, decidir, e voltar a escolher.


Saber esperar é uma grande virtude. Até lá preparem-se bem, porque se o “tal povo”, vos der o mandato, o possam desempenhar com resultados diferentes dos do passado.      


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