Entre 1 de Março
e 14 de Abril dos últimos 4 anos, nunca se registaram tão poucas mortes em
Portugal, como em 2021.
Como podemos
observar no Quadro e Gráfico em baixo e de acordo com os dados DGS, durante esse período,
no ano de 2021 registaram-se 13 231 óbitos.
- Menos
2 611 do que em 2020;
- Menos
1 133 do que em 2019;
- E menos 1 967
do que em 2018.
É significativo!
Digo eu.
Este fenómeno é
tanto mais importante porque estamos quase a 6 meses debaixo de um “estado de
emergência”, devido a uma pandemia que, afinal, é apenas responsável por 4% das
mortes ocorridas em Portugal.
Se isto não
fosse trágico, poderíamos dizer que era cómico!
Quando daqui a
meia dúzia de anos olharmos para esta loucura
colectiva, seremos levados a concluir que, citando Saramago, possivelmente,
teremos ficado todos cegos.
Bem nos poderão
vir alegar Rt`s, incidências a 14 ou 7 dias, testagens massivas, efeitos de
confinamentos, modelos matemáticos, etc., etc., que a morte é a morte e, estes
dados, não os podemos ignorar. E o que eles nos dizem é que está a morrer muito
menos gente do que em anos anteriores: com a covid ou sem ela.
O que também
bastante me intriga é o silêncio de alguns profissionais da saúde, quando em
Julho e Agosto de 2020, se registaram picos de mortalidade (quase sem mortes
covid), logo vieram pôr-se em bicos de pés, alvitrando que tal se devia ao
abandono de cuidados médicos. E agora, porque estão calados? Será que já
recuperaram todo trabalho que ficou para trás? Consultas, cirurgias...
E a comunicação
social, porque continua a metralhar-nos com os fantasmas apocalíticos
covideiros, quando todos os dias se estão a bater recordes de baixa mortalidade
em Portugal:
- 11 de Março
2021: 265 óbitos;
- 25 de Março
2021: 259 óbitos.
Quando a média dos últimos 12 anos se cifra nos 330 óbitos/dia!
Gráfico de minha autoria. Fonte: DGS
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