- Na semana que
terminou a 11 de Abril, como podemos observar no Quadro e Gráfico em baixo,
registaram-se em Portugal 4 159
novos testes positivos à covid 19; mais
1 231 do que na semana anterior. Verifica-se assim, que pela 2ª semana
consecutiva se registou um aumento de casos/semana, sendo que, na semana que
agora termina, esse aumento foi bastante significativo.
- Nos últimos 14
dias registaram-se em Portugal 70 casos/100
000 habitantes; mais 13 casos do que há uma semana;
- A média da
última semana foi de 594 casos/dia;
praticamente, mais 177 casos/dia que na semana anterior.
- No dia 11 de
Abril encontravam-se internados 466 pessoas; menos 51 internamentos do que há uma
semana.
- Os
internamentos em cuidados intensivos no dia 11 de Abril eram 113; menos 4 do
que há uma semana.
- Durante a
última semana registou-se um total de 37 óbitos associados à covid, menos 5 que
na semana anterior.
- A Taxa de
Positividade, que mede a percentagem de testes positivos encontrados foi de
1,5%. Isto é, em cada 200 testes realizados testaram positivos 3. Comparando
com a semana anterior, este indicador teve uma diminuição de, praticamente,
meio ponto percentual. Isto porque houve um aumento significativo de Testes
efectuados face à semana anterior.
No Quadro que se se segue apresento a evolução destes Indicadores desde o início do mês de Março 2021.
No que toca à
evolução da curva de testes positivos, na semana que agora termina, é já
evidente que, no Gráfico que se segue, a mesma voltou ao trajecto ascendente.
Tal como já defendi no passado, este facto deve-se mais à história natural da
doença, que ás fases do “virtual” desconfinamento, basta comparar com o que
está a suceder em outros países da Europa com planos completamente diferentes
do que em Portugal, quer nos tempos, quer nos métodos.
Possivelmente estaremos no início da 4ª vaga, e esperemos que a última, se o bicho se comportar como os anteriores, nomeadamente o da denominada “gripe espanhola”. Se isto se verificar, também esta 4ª vaga será bastante mais suave que a anterior, sobretudo por causa das dificuldades que o vírus começa a ter em progredir, devido à imunidade já existente numa grande percentagem da população, sobretudo a natural, já que ada vacinação ainda estará para ser provada no futuro.
Gráfico de minha autoria. Dados da DGS
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