segunda-feira, 12 de abril de 2021

Ponto de Situação da pandemia em Portugal a 11 de Abril de 2021

- Na semana que terminou a 11 de Abril, como podemos observar no Quadro e Gráfico em baixo, registaram-se em Portugal 4 159 novos testes positivos à covid 19; mais 1 231 do que na semana anterior. Verifica-se assim, que pela 2ª semana consecutiva se registou um aumento de casos/semana, sendo que, na semana que agora termina, esse aumento foi bastante significativo.

- Nos últimos 14 dias registaram-se em Portugal 70 casos/100 000 habitantes; mais 13 casos do que há uma semana;

- A média da última semana foi de 594 casos/dia; praticamente, mais 177 casos/dia que na semana anterior.

- No dia 11 de Abril encontravam-se internados 466 pessoas; menos 51 internamentos do que há uma semana.

- Os internamentos em cuidados intensivos no dia 11 de Abril eram 113; menos 4 do que há uma semana.

- Durante a última semana registou-se um total de 37 óbitos associados à covid, menos 5 que na semana anterior.

- A Taxa de Positividade, que mede a percentagem de testes positivos encontrados foi de 1,5%. Isto é, em cada 200 testes realizados testaram positivos 3. Comparando com a semana anterior, este indicador teve uma diminuição de, praticamente, meio ponto percentual. Isto porque houve um aumento significativo de Testes efectuados face à semana anterior.

No Quadro que se se segue apresento a evolução destes Indicadores desde o início do mês de Março 2021.


    Fonte: DGS

No que toca à evolução da curva de testes positivos, na semana que agora termina, é já evidente que, no Gráfico que se segue, a mesma voltou ao trajecto ascendente. Tal como já defendi no passado, este facto deve-se mais à história natural da doença, que ás fases do “virtual” desconfinamento, basta comparar com o que está a suceder em outros países da Europa com planos completamente diferentes do que em Portugal, quer nos tempos, quer nos métodos.

Possivelmente estaremos no início da 4ª vaga, e esperemos que a última, se o bicho se comportar como os anteriores, nomeadamente o da denominada “gripe espanhola”.  Se isto se verificar, também esta 4ª vaga será bastante mais suave que a anterior, sobretudo por causa das dificuldades que o vírus começa a ter em progredir, devido à imunidade já existente numa grande percentagem da população, sobretudo a natural, já que ada vacinação ainda estará para ser provada no futuro.

    Gráfico de minha autoria. Dados da DGS
 

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