Ponto de situação da covid 19 em Portugal em 20 de Dezembro 2021
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Ponto de situação da covid 19 em Portugal em 20 de Dezembro 2021
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Ponto de situação da covid 19 em Portugal em 13 de Dezembro 2021
Na semana de 7 a
13 de Dezembro, foram reportados pela DGS 27 599 novos casos de covid 19, mais
1 329 casos do que em igual período do ano passado. Isto sucedeu apesar
das altas taxas de vacinação, que nos dizem, que rondarão os 90% da população
portuguesa.
Se olharmos para
o Gráfico em baixo, podemos observar que a curva continua a sua ascensão
normal, indiferente às várias medidas tomadas pelo governo há cerca de 3
semanas. E a nova variante de que tanto falam ainda não começou o seu trabalho
comunitário. Mas agora, o que está a dar, é a inoculação da tal “substancia imunológica”
nos putos, com base em variantes que já desaparecerem ou estão em vias de
terminar o seu ciclo. Tudo a bem da nação, das festas e festarolas!
Entretanto, no Gráfico
em baixo, relembro o que se passou no ano passado por esta altura, quando a “variante
delta” entrou em Portugal.
E se este ano
for a tal “ómicron”? Ah, temos 90% da população vacinada, estamos safos!
Isto sou eu a
especular...
Ponto de situação da covid 19 em Portugal em 6 de Dezembro 2021
Na semana que ontem terminou,
indiferente às medidas tomadas e às altas taxas de vacinação, o nº de novos
casos continuou a aumentar e a curva epidemiológica continua a sua ascensão. Na
última semana registaram-se mais cerca de 4 000 casos que na semana
anterior.
Em comparação com o que se registou
no ano passado, o nº de novos casos registados está apenas separado por
3 000 casos. Previsivelmente, na próxima semana os casos registados na
mesma semana em 2020 serão ultrapassados.
Tal como já referi na semana passada, a evolução da curva pandémica de 2021 parece estar com 3 semanas de atraso em relação ao ano passado, pelo que será de esperar que a curva continue em ascensão pelo menos mais 3 semanas.
Gráfico de minha autoria. Dados da DGS
Quanto ao nº de mortos imputados à
covid 19 na sua comparação com o ano passado, durante o período entre 31 de
Agosto e 6 de Dezembro: em 2020 registaram 3 144 óbitos, e em 2021
registaram-se 821 óbitos, aproximadamente ¼.
No Gráfico em baixo, podemos
verificar a evolução dos óbitos e a sua comparação com o mesmo período do ano passado.
Como se pode observar facilmente, a diferença tem vindo a diminuir nas últimas
semanas e, mais uma vez relembro o facto da evolução da curva pandémica estar
atrasada 3 semanas em relação ao ano de 2020, pelo que será de esperar que nas
próximas semanas essa diferença ainda venha a diminuir mais.
Embora a ideia dominante e oficial apenas nos fale do efeito vacinação na diminuição da mortalidade, em minha opinião outra variável também deveria ser introduzida, que é a evolução da história natural da doença (que parece que ninguém fala) e a imunidade natural que provoca, sobretudo, o nº de pessoas imunizadas pela doença. Enquanto em 2021, por esta altura era apenas 322 000 pessoas; este ano já somam mais de 1,1 milhão os conhecidos, na prática serão muitos mais.
Gráfico de minha autoria. Dados da DGS
Hoje apresento o 2º artigo de análise
às contas públicas portuguesas desde 2005 e a influência dos socialistas nas
ditas, pois governaram este período durante 13 anos, com uma “banca rota” pelo
meio em 2011.
Informei no 1º artigo que, no consulado
Costa, houve pelo menos uma rubrica que não aumentou: Os Investimentos.
Mas não foi a única. Também os Juros da Dívida pagos no consulado
Costa diminuíram drasticamente.
Curiosamente, apesar de, durante o
Governo Costa a Dívida Pública ter aumentado cerca 45 000 milhões de euros
(no final de 2021 estima-se que atinja um total os 290 000 milhões, quando
no final de 2015 era de 245 000 milhões), pagamos hoje menos juros do que
em 2008, quando a Dívida Pública era apenas de 135 000 milhões.
Porquê perguntarão muitos? Ou,
deve-se a algum mérito de Costa ou do seu ideólogo para as finanças Centeno?
A resposta é não, nada migaram para aqui. Tal apenas se deve à conjuntura externa e à política do
Banco Central Europeu que levou à baixa de juros.
Quando em 2008 a média dos juros
pagos pela dívida era de 4,1% ao ano; em 2021 esse valor rondará apenas os 2%
ao ano. Isto leva a que Portugal em 2021 pague apenas cerca de 5 500 milhões
de juros; quando, por exemplo, em 2011 quando devíamos metade do que hoje
devemos, pagávamos o mesmo, como podemos ver no Gráfico em baixo.
Todos os economistas sabem que esta
política de juros será difícil de manter por muito mais tempo, aliás, já
começaram a subir.
Imagine-se que sobem apenas 1 ponto
percentual, isto é, para uma média de 3% ao ano. Sabe quanto subiriam os juros?
Passariam dos tais 5 500 milhões para 8 700 milhões. Isto será mais 3 200
milhões do que estamos a pagar atualmente.
E se subir para os 4,1% ao ano, como
já sucedeu com Sócrates em 2008, sabe quanto isso representará? Uns meros 11 900
milhões, mais do dobro do pagamos
atualmente.
Estarão as finanças públicas e a economia portuguesa capacitados para responder a esta simples situação?
Pensei que não voltaria a este assunto, mas, infelizmente, parece que tem de ser. O “bicho” insiste em andar por aí e parece ter mais ondas que os gatos têm vidas.
Espero não ser mais um a contribuir
para o alarme público. Perante a confusão geral que por aí anda, irei
apresentar apenas algumas imagens de minha autoria, que cada um interpretará
como quiser.
O que apresento no Gráfico em baixo é
a evolução dos casos de covid 19 no período entre 31 de Agosto e 29 de Novembro, nos anos de 2020 e 2021. Como é facilmente perceptível, para este
período, as curvas são idênticas, inclusive no nº de casos. A única diferença é
que, este ano, o desenvolvimento da epidemia leva 3 semanas de atraso em
relação ao ano passado.
Daqui a 2 a 3 semanas os números da
incidência serão iguais ao do ano anterior e estaremos nos 30 000 casos semanais tal como em 2020. Depois, assim espero,
tal como no passado ano iniciará a sua descida.
Mas, ou muito me engano, com o aparecimento desta nova variante apelidada de “ómicron”, e como aconteceu em Dezembro de 2020 com o aparecimento da variante “delta”, preparem-se para nova onda.
Inicio hoje um conjunto de artigos
sobre a evolução das contas públicas em Portugal desde 2005, ano da tomada de
posse do governo socialista liderado por José Sócrates.
Durante estes 17 anos, os socialistas
e os seus aliados da estrema esquerda, governaram o país durante 13 anos. Isto
é, durante cerca de 80% deste período. Durante os anos de 2011 a 2015 a
governação pertenceu ao governo de Passos Coelho, numa aliança PSD – CDS.
No próximo dia 30 de Janeiro os
portugueses vão ser chamados a escolher os novos governantes. Esta situação
surge porque a esquerda, no governo desde 2016, não se entendeu.
O meu contributo para essa escolha é a publicação de alguns artigos sobre a evolução das contas públicas e suas possíveis consequências no futuro, começando hoje pela evolução da Despesa Pública Total, que pode ser observada no Gráfico que se segue:
Comentários:
1 - Durante este período a Despesa
Pública aumentou praticamente cerca de 30 000 milhões de euros, passando
de 74 000 milhões em 2005, para cerca de uns previsíveis 103 000 milhões
em 2021;
2 – No que diz respeito aos 3
períodos assinalados, podemos verificar:
- Sócrates, em 2005, pegou
numa despesa anual de aproximadamente 74 000 milhões e deixou-a, quando se
demitiu em 2011 por ter levado o país à falência, em 88 000 milhões. Sendo
de realçar o descalabro do ano crítico de 2010, em que a despesa pública
atingiu o valor astronómico para a época, de 93 215 milhões, isto foi, cerca de 52% do PIB desse ano, valor
nunca antes atingido na historia da economia deste século em Portugal. A seguir chamou a Troika que o fez inverter esse rumo, mas a fama ficou com Passos Coelho!!
- Passos Coelho,
nos seus 4 anos de governação, terá tido uma influencia nula na evolução da
despesa pública, já que no ano de 2011 de que foi responsável por 6 meses de
governação, o valor foi de 88 000 milhões; e em 2015 quando foi afastado
da governação, após ter ganho as eleições, a despesa pública desse ano ficou-se
pelos 87 500 milhões. O valor máximo da despesa pública da sua governação foi
atingido em 2014 e situou-se nos 89 500 milhões.
- António Costa herdou uma despesa pública em 2015 de 87 500
milhões e, em 6 anos, já a elevou para cerca dos previsíveis 103 000
milhões em 2021; isto é, cerca de 15 500 milhões. E apresentou um Orçamento para 2022 de 105 000 milhões. Nem Sócrates conseguiu
essa proeza e apresentou investimentos em obra.
3 - Alguns defensores de Costa bem poderão contrapor, que este brutal aumento na despesa se destinou a investimentos em obra pública! Mas não, como mostraremos no Gráfico seguinte, se alguma coisa caracteriza a governação de Costa são os parcos investimentos na obra pública.
4 - Poderíamos ainda supor que tal se
deve a uma melhoria de serviços da administração pública aos portugueses, mas
como todos podemos comprovar diariamente isso está muito longe de acontecer,
seja na saúde, educação, justiça ou segurança, funções vitais de um estado
social.
5 - Bem, para amortizar dívida também
não foi! Pois nunca a dívida pública atingiu valores estratosféricos como no
final de 2021.
Então para onde foi o dinheiro.
Explicarei isso nos próximos artigos.
O analfabeto do século XXI já não é aquele que não sabe ler, escrever ou
contar. O analfabeto de hoje é aquele que, embora possa ter essas competências,
não domina minimamente a informática, não sabe conduzir e não sabe interpretar,
nomeadamente, a linguagem dos números e simples operações estatísticas.
Critica, pretensiosamente, a nossa “esquerda à portuguesa” o regime do Estado Novo pelo pouco investimento que fez na educação e pelo analfabetismo do povo português em 1974, que se situava nos 25% da população.
Verdade será, mas uma verdade
relativa. Pois nestas coisas da evolução teremos sempre de ter em conta de onde
se parte e, em 1930, essa taxa era de 60%. O que quer dizer que em 44 anos
existiu uma redução no analfabetismo de 35%.
Convém ainda dizer que, nos 20 anos
da I República, tão elogiada por essa mesma esquerda (1910 a 1930), isto é,
cerca de metade do tempo que durou o Estado Novo, a redução do analfabetismo não
foi além dos 9%, passando de 69% para 60%.
Durante os períodos mencionados era
considerado analfabeto quem não soubesse
ler, escrever (contar quase todos sabiam, porque a necessidade assim obrigava),
falar e ouvir de maneiras significativas e socialmente aceitáveis,
competências mínimas para aceder às exigências sociais nessa época. A partir do
inicio do século XXI, a estas incapacidades, teremos de juntar o não domínio mínimo da informática, não
saber conduzir e, sobretudo, não saber interpretar. Se formos avaliar a
totalidade destas competências, alguém acredita que a taxa de analfabetismo em
Portugal, no ano de 2021, se ficará nos 25%?
Esta competência da “interpretação” é
tanto mais importante, quando entramos no mundo dos números e aí, não tenhamos
dúvidas, o povo português não é muito dado a essas coisas das contas. Os
socialistas sabem disso e, por isso, nos enganam como patinhos. Senão vejam, em
dia de apresentação do OE 2022, as declarações dos governantes:
“- Governo garante que este é um orçamento para os jovens, as famílias e
classe média;
- Ninguém paga mais impostos com mexidas no IRS.”
e os títulos dos jornais de uma comunicação social dominada pela esquerda, comprada pelo governo, analfabeta e preguiçosa:
Para além destes títulos, que nos
levam a pensar que os contribuintes irão beneficiar nos impostos a pagar no
próximo ano, nas páginas centrais, numa simulação manhosa, dizem-nos:
“Um casal com 1 filho, que tenham um rendimento bruto mensal de
1 500 euros cada, poupará no final do ano em IRS, 50 euros!”
Mas será mesmo assim. E em outros
impostos, como por exemplo, nos combustíveis, qual a diferença em relação ao
passado?
Vamos lá então a esta simulação e
verificar os ganhos dos contribuintes:
1 – Imaginem um casal com 2 carros
para se deslocarem no dia a dia para as suas actividades laborais;
2 – Imaginem que até nem percorrem
grandes distâncias: 40 km/dia, cada um. Isto é, no total 80 Km diários entre as
duas viaturas. Penso que perfeitamente normal na vida de um casal;
3 – Supondo que o mês tem cerca de 20
dias de trabalho, no final do mês este casal terá percorrido 1 600 Km.
Continhas “em baixa”, 17 600 Km
no final do ano. Acham muito? Quem é que habitualmente faz menos, nem que seja
apenas com 1 popó? E não estou a meter os fins de semana e as “indispensáveis” férias algarvias!
4 – Para percorrer estes 17 600
Km, com um “carrito” que fizesse uma média de 6 litros/100 Km, o freguês precisava
de meter pelo menos 1 056 litros;
5 – Quando o preço médio de um litro
de gasolina era de 1,40 euros/litro, para percorreram os tais 17 600 Km,
o freguês teria de desembolsar cerca de 1 500 euros/ano. Destes, 65%
seriam para Impostos (IVA + ISP e outras taxas), isto era, cerca de 970 euros para os cofres do Costa e do Leão;
6 – Agora imaginem os meus caros
amigos (não precisam imaginar, é mesmo real), que dita, está a 1,70
euros/litro!
Não tem nada que saber, para os
mesmos 1 056 litros terão de desembolsar 1 796 euros/ano. Como os
ditos governantes não abdicam dos 65%, os impostos a pagar será agora, pela
mesma quantidade de combustível, de 1 168 euros.
Isto é, mais 198 euros de quando a
gasosa estava a 1,40 euros/litro;
Perguntarão os meus amigos então o
Costa não é amigo?
Claro que sim, basta fazer as contas.
O genial Costa diz que nos poupou 50 paus em IRS; em compensação, levou-nos em
impostos sobre o combustível, sem ter feito absolutamente nada, mais 198 euros.
Subtraindo os 50 euros que nos poupou no IRS, feitas as contas, pagaremos mais 148
euros só nestes impostos. Digam lá que o Costa não é um gajo porreiro!
O analfabetismo dá um jeito do caraças a muitos regimes!
4 anos de exercício de cidadania 2017/2021.
Inicio hoje a divulgação das minhas intervenções, enquanto cidadão e marvanense, nas reuniões de câmara do mandato entre 2017 e 2021. Estes artigos são meros exercícios para minha memória futura e, possivelmente, só a mim interessam. Medem a minha preocupação por alguns problemas do concelho de Marvão e, simultaneamente, a minha coerência política ou a falta dela por vezes. Em algumas vezes tive razão, outras nem por isso. Mas estive lá e dei o meu contributo de cidadão para o exercício democrático do poder local.
(Fonte: Actas do Município de Marvão)
Reunião de Câmara do dia 27 de Outubro de 2017
João Bugalhão,
presente no público, perguntou se já estão atribuídos os pelouros do Presidente
e do Vice-Presidente e solicitou que fosse dado conhecimento na próxima
reunião, bem como ao público.
Sobre o assunto "saneamento básico no concelho",
assunto hoje aqui discutido, referiu que a situação já vem do tempo em que
pertenceu, pela primeira vez, a alguns órgãos municipais. Quando em 2001, na
primeira Assembleia em que esteve presente fez deste assunto uma bandeira. No
entanto, passados 20 anos, vê com tristeza que ainda há esgotos a correr a céu
aberto e que mereciam da autarquia um projecto sério de resolução. O concelho
precisa que se faça um bom diagnóstico para procurar resolver esta situação que
um dia vai originar um problema de saúde pública. Referiu que as palavras do
Vereador José Manuel Pires sobre o assunto devem ser acentuadas. O saneamento
básico, sobretudo na encosta norte, deve ser uma prioridade para o executivo
que agora inicia o mandato e oxalá, daqui a 4 anos, se possa fazer um balanço
positivo desta situação.
Perguntou também sobre o assunto
discutido na última Assembleia Extraordinária referente à empresa Floponor, a
quem foram adjudicados serviços diretos a prestar à Câmara no valor de
30.500,00 euros, se os serviços já começaram.
- O Presidente da Câmara respondeu que não começaram os trabalhos porque estamos
ainda em período de alerta meteorológico.
- João Bugalhão
deixou um alerta a toda a vereação para que se monitorizem quais são os
serviços a ser prestados, que se saiba onde vão ser feitos e que o Presidente
da Câmara informe publicamente, para que tudo fique clarificado.
- O Vereador José Manuel Pires pediu para responder a João Bugalhão a quem agradeceu a
intervenção e referiu que aquilo que aconteceu na Junta de Freguesia de São
Salvador e a empresa Floponor abriram um precedente. Ou seja, nós todos temos
de saber onde é que esses trabalhos da nova adjudicação serão feitos, quando
custam e se é que serão feitos. Porque aqui criou-se uma dúvida em relação a
todos os projetos que foram feitos em Marvão. Por isso, tem intenção de
apresentar uma proposta, tendo em conta que o município fez uma série de
projetos financiados pelo IFAP para serviços de prevenção de fogos florestais,
manutenção de caminhos e aceiros e, a bem da transparência dos processos que
todos desejamos, saber que projetos foram esses, o que foi feito e o que ficou
por fazer. Considerou por isso, que agora no início deste mandato seja importante
esclarecer este assunto.
- O Vereador Jorge Rosado concordou com esta preocupação da prevenção e considerou necessário reforçar a coordenação entre serviços com a supervisão dos bombeiros. Relativamente ao saneamento básico referido por João Bugalhão também partilha dessa preocupação para que durante este mandato se estabeleçam prioridades. Esta é uma obra invisível, mas alguém tem de a fazer.
(continua)
Por agora o MpT
fica por aqui.
Caros amigos e representantes da
comunidade de SS da Aramenha,
Em primeiro lugar gostaria de voltar
a agradecer à população da freguesia o mandato que me deram para membro desta
Assembleia, enquanto representante do Movimento Independente Marvão para Todos.
Fi-lo, ao longo destes 4 anos, o melhor que pude e sei.
Apesar de nos terem concedido apenas
1 mandato, durante estes 4 anos foi possível influenciar a concretização de algumas
das propostas do nosso Programa Eleitoral,
nomeadamente:
-
A legalização da Sede e seus melhoramentos;
-
Construção do Parque Infantil no Porto da Espada;
- Continuar a organizar o
Festival de acordeões e dinamização cultural das noites de verão da Portagem;
É preciso realçar que, apesar destes
projetos fazerem parte do nosso Programa Eleitoral, tal só foi possível porque
o Executivo da Junta os executou (certamente porque também faziam parte do seu
Programa).
No entanto, outras necessidades que inventariámos
na altura ficaram ainda por conseguir, e achamos que nos próximos mandatos
deverão fazer parte dos objetivos dos futuros autarcas, nomeadamente:
-
Legalização dos terrenos das Festas dos Alvarrões;
- A gestão do “parqueamento”
automóvel da Portagem. Em colaboração com CM de Marvão;
- Construção de Parques
Infantis nos Alvarrões e na Escusa.
Em segundo lugar gostaria de agradecer ao Presidente António Bonacho, o acordo que me propôs, no inicio do mandato, para a constituição de uma maioria estável na Assembleia. Propondo-me, como contrapartida, a possibilidade de presidir à Mesa da Assembleia. Que aceitei sem mais palavras ou acordos.
Da minha parte não tive dúvidas que o
António e os restantes membros do executivo, faria um bom mandato, o qual não
me seria difícil apoiar. Da parte dele penso que viu em mim, apesar de representar outra força política, uma pessoa com
competência e que não o deixaria ficar mal.
O princípio foi um acordo de amigos e
cavalheiros. E como escreveu um dia António Lobo Antunes “quando 2 homens são Homens, estão condenados a entender-se”. Penso que o princípio também é válido para as Mulheres.
A avaliação é agora. Da minha parte
concretizou-se. Da parte dele e do Partido que representa não sei. Mas do que
ouvi, até aos dias de hoje, foram apenas elogios.
No entanto quero deixar bem claro a
minha posição sobre algo que tenho ouvido por aí em sussurros:
Desde a primeira hora que deixei bem
claro ao António que esta situação não se repetiria, fosse qual fosse o
futuro. Sobretudo por duas razões:
1 – A minha presença no órgão de uma
Freguesia resultava de uma situação de resolução de crise vivida no seio do
Marvão para Todos. Em que ninguém queria avançar para cabeça de lista e eu
fi-lo em espírito de missão e de equipa;
2 – Apesar de, na parte final do
mandato, o António me ter convidado para continuar e, vencendo as eleições,
poder continuar no cargo de Presidente da Mesa, logo lhe dei a conhecer que tal
seria impossível, pois não me via, em coerência comigo e das minhas convicções
políticas, a fazer parte das listas do Partido Socialista. Com todo o respeito
que tenho por esse partido político e dos seus membros e apoiantes
Resta-me pois agradecer, em meu nome
pessoal e do Movimento Independente Marvão para Todos, a colaboração de todos
os membros desta Assembleia e desejar as maiores venturas pessoais, sociais e
políticas.
João Bugalhão - Membro representante do Movimento Independente Marvão para Todos no mandato 2017/2021.
Caros Membros da AF de SS da Aramenha,
Com a realização desta Assembleia
chega, possivelmente, ao fim as nossas actividades deste mandato.
Ao longo destes 4 anos foi para mim
um privilégio presidir a Mesa da Assembleia da Freguesia de SS da
Aramenha.
Por isso não posso deixar de
agradecer a todos aqueles que o tornaram possível, nomeadamente:
- O Presidente António Bonacho que
planeou esta conjuntura;
- A todos os membros da Assembleia,
que tiveram ao longo de todo o mandato um comportamento exemplar, pondo sempre
em primeiro lugar os interesses da freguesia;
- Aos 2 membros da Mesa que me
acompanharam na direção das Assembleias;
- Ao Executivo da Junta pelo trabalho
desenvolvido ao longo do mandato. Com orçamentos de cerca de 100 mil euros/ano,
sendo que mais de 50% são para custos com pessoal, é impossível fazer muito
mais;
- Aos serviços, na pessoa da Júlia,
que desempenhou um papel importantíssimo na assessoria administrativa que deu a
esta Assembleia, pela gestão exemplar que desempenhou ao longo de todo o
mandato, bem como aos restantes trabalhadores da Junta de Freguesia e para a
qual peço um aplauso de agradecimento;
- Aos dirigentes das Associações que
nos permitiram a realização das Sessões descentralizadas;
Como avaliação deste mandato da
Assembleia não posso deixar de destacar pelo menos 3 factos que considero
importantes:
- A aprovação de um Regimento sobre
as regras de funcionamento da Assembleia;
- A descentralização das Sessões,
levando as nossas reuniões a quase todas as povoações da freguesia;
- E a discussão aqui gerada, sobre os
investimentos camarários nas freguesias do concelho, onde conseguimos por na “ordem
do dia” a descriminação negativa desses investimentos na nossa freguesia, que é a maior do concelho em área e
população, a mais dispersa e, consequentemente, a mais difícil de administrar.
Hoje toda a gente fala nisso. Esperemos, que no futuro, seja possível reparar
esta injustiça.
Por fim, mas não menos importante,
não posso deixar de referir mais duas situações que considero relevantes e que
aconteceram durante este mandato:
1º - Lamentar a perda que tivemos do
nosso companheiro de Assembleia António Tavares. Que onde se encontre tenha
encontrado a paz que, possivelmente, lhe faltou nesta vida;
2º - Dizer-vos que, apesar de não ser
nascido nem criado nesta freguesia (embora as minhas raízes maternas aqui
estejam e onde os meus pais encontraram a sua última morada), para o futuro a
freguesia ganhou mais uma voz para defendê-la, já que a partir deste mandato me
considero um filho adotivo da
freguesia que tão bem me acolheu. Oxalá saiba eu estar à altura.
Obrigado a todos.
O Presidente da Mesa da Assembleia de
Freguesia
João Bugalhão
Desde o princípio do mês de Agosto,
como se pode ver no Gráfico em baixo, que a evolução da curva de incidência de
testes positivos à covid 19 se encontra estagnada, isto é, nem para cima nem
para baixo.
Nas últimas 4 semanas a média foi de
cerca de 16 000 casos/semana. Sendo que, na semana que agora terminou
registou-se um ligeiro decréscimo com 15 527 testes positivos.
Apesar das altas taxas de vacinação,
dizem-nos que 72% da população já terá sido inoculada com 2 doses, o nº de
casos registados continua a não descer.
Mas o grande problema, que parece que ninguém quer ver nem discutir, está no nº de mortes atribuídas à covid 19, que não tem parado de aumentar desde o princípio de Junho.
Haviam-nos garantido que, a vacinação, não evitaria o nº de casos, mas que se faria sentir drasticamente na diminuição no nº de mortes. Mas o que se tem verificado é exatamente o contrário. Com o aumento das taxas de vacinação tem também aumentado o nº de mortes, como se pode verificar no Gráfico em baixo.
Em 4 semanas
de Maio de 2021 (ainda com baixas taxas de vacinação), atribuíram-se 46 mortes à covid; pois, nas mesmas 4 semanas de
Agosto de 2021 (com 72% da população vacinada) morreram 354 pessoas, isto é, 8 vezes mais!
Quem explica isto objetivamente?
Após 2 semanas, porque a coisa já não
vale a pena ter frequência semanal, volto a publicar alguns indicadores atualizados
sobre a evolução da covid 19 em Portugal.
Entretanto fiquemo-nos com estes. Vejamos:
- Na última semana registaram-se em
Portugal 16 085 testes positivos à covid 19, menos 283 casos do que na semana
anterior. Quantos destes tinham vacinação completa?
- Nos últimos 14 dias registaram-se
em Portugal 318 casos/100 000 habitantes; menos 12 casos do que há duas
semanas;
- A média da última semana foi de 2
298 casos/dia; menos 40 casos/dia que na semana anterior;
- Ao dia 22 de Agosto encontravam-se
internados 708 pessoas; menos 36 internamentos do que há uma semana.
- Os internamentos em cuidados intensivos
no dia 22 de Agosto eram 152 internados; menos 5 do que há uma semana.
- Durante a última semana registou-se um total de 79 óbitos associados à covid. Menos 16 que na semana anterior. Falta saber, destes quantos tinham a vacinação completa.
- No período de 7 a 22 de
Agt. realizaram-se em Portugal cerca de 874 499 testes, uma média de 55 000 testes/dia,
que de grosso modo, correspondem um total de 88 milhões de euros de custos aos
contribuintes portugueses, isto é, cerca de 6 milhões de euros/dia.
- A Taxa de Positividade, que mede a percentagem de testes positivos encontrados, foi de 4,2 %. Isto é, por cada 100 testes efetuados, encontraram-se cerca de 4 testes positivos.
No Quadro que se se segue apresento a evolução destes Indicadores nas últimas 6 semanas:
É difícil de perceber, com as altas
taxas de vacinação que nos anunciam, porque continuam o nº de testes positivos
a não baixar mais acentuadamente!
Possivelmente estaremos a entrar num
período em que o nº de casos se irão manter nestes valores. Falta saber quanto
tempo durará esse período.
O que já deu para perceber, não só pelo que se está a passar em Portugal, mas também noutros países que têm seguido a mesma estratégia, é que não será com este plano de vacinação, nem com estas vacinas, que atingiremos a tal apregoada “imunidade de grupo”, nem que nos anunciem 100% de vacinados.
(Adaptado do célebre
poema de Bertolt Brecht (?))
Primeiro deixaram de comparticipar nos testes de diagnóstico
à covid 19 para não vacinados!
- Acho bem, vacinem-se, seus prevaricadores à saúde
pública;
Depois deixaram de financiar os tratamentos aos doentes de
SIDA e Hepatites infecciosas!
- Acho bem, quem os manda andar
metidos nas drogas e outras promiscuidades;
De seguida foram os abortos e afins!
- Acho bem, com tantos meios
anticoncepcionais, quem as manda ser descuidadas;
Também acabaram com o financiamento para tratamento do
cancro do pulmão para fumadores!
- Até aplaudi, acabem com esse vício
de merda (como dizia a minha mãe) se têm dinheiro para o tabaco, que tenham
também para o tratamento das doenças que ele provoca;
As comparticipações no tratamentos das pílulas da
felicidade (antidepressivos e afins) e para dormir também estão na lista e
espera-se que terminem no próximo mês!
- Não me importei, que deprimam à
vontade e, olhem, vejam televisão até às 5 da matina, ou vão passear para a rua
que descontrai;
Ouvi dizer que também vão deixar de financiar os
acidentados de trânsito, sobretudo aqueles em que se provar que não cumpriam
escrupulosamente as regras de trânsito!
- Logo, pensei, ainda bem. A comunidade não tem de pagar consequências de bebedeiras e velocidade loucas!
Na lista estão ainda todas as doenças do aparelho
digestivo, sobretudo, todos os tipos de cancro, que dizem os médicos que têm a
ver com o consumo de carne e bebidas alcoólicas!
- Também concordei. Comam ervas e
bebam água, que os burros também o fazem e andam valentes e, contribuam para
preservar o planeta que bem necessitado está;
A última, e que afecta quase 15% da população (em
Portugal 1,5 milhões de pessoas) é a poupança de tratamentos com os diabéticos!
- E eu? Até que enfim, quem os manda
ser gordos e comer que nem brutos e não quererem mexer o cu dos sofás. Paguem a
gula e a preguiça, pois então!
Agora, um qualquer achaque, tocou-me a mim, dizem-me que o SNS
universal e semi gratuito acabou, finou-se. Dizem que a maior parte das doenças
são evitáveis desde que mudem de estilos de vida.
- Quem me acode! Pois, possivelmente, ninguém. Eu também não lhes acudi quando
precisaram...
Quando 200 mortos são (muito) mais
importantes que 1 720. Metam a mão na consciência e pensem...
Preparem-se portugueses, nos próximos dias, vão morrer mais compatriotas nossos pelo calor do que pelo covid. Mas destes, a nossa comunicação social não fala (pelo menos diariamente) e o governo não manda falar. Porquê?
Porque a maioria do excesso de mortalidade que iremos ter nos próximos dias, tem como causas, as míseras condições de habitação em que se vive em Portugal e os deficientes cuidados que são prestados aos idosos, sobretudo nos lares. E isso é culpa do governo e dos seus dirigentes, que em 50 anos pouco melhoraram estas situações. Talvez esteja a exagerar, mas é propositado. De facto, alguma coisa tem melhorado, mas pouco em relação ao que seria exigido e que os tais desfavorecidos, com que enchem a boca diariamente com a tal política de esquerda, deveriam ter direito. Dinheiro? Seria muito menos, proporcionalmente, do que gasta com a covid.
Porque digo
isto? Porque no ano passado durante a onda de calor de Julho/Agosto(9), como
podemos ver no Gráfico em baixo, morreram
em Portugal mais 1 720 pessoas do que este ano durante o mesmo
período porque se tem registado um verão ameno.
Não meus amigos,
o covid nada teve a ver com isto. Este ano durante o mesmo período (1 de Jul. –
9 de Agt.), dizem-nos que a covid pode ter sido responsável por 389 óbitos e o
ano passado (sem vacinas) apenas 180 óbitos.
A pergunta é obvia: Então porque morreram no anos passado mais 1 720 portugueses do que este ano no mesmo período, quando a covid matou mais 200 este ano? A resposta também é obvia: Foi o calor de 2020.
E o calor é coisa de deus e a covid é coisa do diabo. Que porra de pensamento este!
Calor esse que
nos vai fustigar nos próximos dias. E, possivelmente, não irá matar apenas 100
ou 200 portugueses. Vão ser bem mais que os de covid.
Ah mas estes não
são filhos de deus! Falemos então de covid e mais covid. Escusamos de pensar
nos outros e dar-lhes água e algum fresco que os grandes laboratórios não
vendem. Nem precisam ser testados, é visível a olho nu.
Siga a grande hipocrisia...
No Gráfico em baixo podemos observar a evolução de testes positivos em 2 dos países com maiores taxas de vacinação da covid 19 em todo mundo:
- Malta tem cerca de 90% da sua
população vacinada e é uma ilha onde se torna mais fácil o controlo dos
contactos com o exterior;
- E Israel que que nos dizem ser dos
países que há mais tempo atingiu altas taxas de vacinação.
No entanto, isto não os livra das
altas taxas de incidência de testes positivos que aí se continuam a verificar. Por exemplo nos últimos 14 dias:
- Malta: 295 casos/100 000 habitantes
- Israel: 428 casos/100 000 habitantes
- Portugal: 330 casos/100 000 habitantes
Quanto ao nº de mortos? Até aqui a
situação é preocupante. Por exemplo, em Israel, na última semana registaram-se 69
óbitos. Em Portugal registaram-se 98; mas Israel tem menos 1 milhão de
habitantes que Portugal. Logo, fazendo as contas por milhão de habitantes em
Portugal morreram 9,8 pessoas/milhão de habitantes; e em Israel 7,4 mortos/milhão
de habitantes. A diferença não é assim tanta.
Isto é que os "covideiros" nos deviam explicar...
Na semana que terminou a 8 de Agosto continuámos a assistir à tendência decrescente de praticamente todos os Indicadores que aqui temos monitorizado.
Pena é que, juntamente com os casos
de incidência e mortalidade diárias, a DGS não nos forneça, em simultâneo,
quantos destes casos tinham a vacinação completa, agora que a taxa de vacinação mais o nº de afetados se aproxima dos 70%. Levando a que os “covideiros”
tipo Marques Mendes continuem a especular com estes números, ao usarem
universos diferentes para os numeradores e denominadores. Uma vergonha! Isto sim, que merecia a aplicação do tal artigo 6º da
tal legislação censória. Mas como é um protegido do Balsemão e do Costa,
naturalmente, não se aplica.
Continuo a pensar que, a divulgação desses
indicadores, seriam o melhor método de motivação e adesão para ao programa de
vacinação. Assim, nem sabemos esses indicadores, nem o motivo porque o não
fazem!
São 50%, são 10%? Ou é 1%, como diz o
“covideiro” Marques Mendes?
Entretanto fiquemo-nos com estes:
- Na última semana registaram-se em
Portugal 16 030 testes positivos à covid 19, menos 2 298 casos do que na
semana anterior. Quantos destes tinham
vacinação completa?
- Nos últimos 14 dias registaram-se
em Portugal 330 casos/100 000 habitantes; menos 57 casos do que há duas semanas;
- A média da última semana foi de 2 290
casos/dia; menos 328 casos/dia que na semana anterior;
- Ao dia 8 de Agosto encontravam-se
internados 849 pessoas; menos 74 internamentos do que há uma semana.
- Os internamentos em cuidados
intensivos no dia 8 de Agosto eram 184 internados; menos 16 do que há uma
semana.
- Durante a última semana registou-se
um total de 98 76 óbitos associados à covid. Mais 22 que na semana anterior.
Falta saber, destes quantos tinham a vacinação completa.
- A Taxa de Positividade, que mede a
percentagem de testes positivos encontrados, foi de 3,8 %. Isto é, por cada 100
testes efetuados, encontraram-se menos de 4 testes positivos.
- No período de 31/7 a 6/8 realizaram-se em Portugal cerca de 422 227 testes, que de grosso modo, correspondem a cerca de 43 milhões de euros de custos aos contribuintes portugueses.
No Quadro que se se segue apresento a
evolução destes Indicadores nas últimas 6 semanas:
Também quando olhamos
para a curva dos casos semanais, podemos verificar o seu sentido descendente. Esta
situação verifica-se há 3 semanas consecutivas.
Na semana que agora termina verificaram-se menos cerca de 6 700 casos do que há 3 semanas atrás, como podemos observar no Gráfico em baixo.
Duas semanas após a última
publicação, volto a divulgar o conjunto de indicadores, sobre a covid 19, que
aqui venho monitorizando.
Nas duas últimas semanas a tendência destes indicadores, tem sido decrescente, com exceção dos internamentos que correspondem aos casos já registados há 2 ou 3 semanas. Provavelmente, dentro em breve, também estes indicadores de internamentos começarão a diminuir.
Assim:
- Na última semana registaram-se em Portugal 18 328
testes positivos à covid 19, menos 4 046 casos do que na semana anterior;
- Nos últimos 14 dias registaram-se
em Portugal 387 casos/100 000 habitantes; menos 17 casos do que há duas semanas;
- A média da última semana foi de 2
618 casos/dia; menos 578 casos/dia que na semana anterior.
- Ao dia 1 de Agosto encontravam-se
internados 923 pessoas; mais 44 internamentos do que há uma semana.
- Os internamentos em cuidados intensivos
no dia 1 de Agosto eram 200 internados; mais 7 do que há uma semana.
- Durante a última semana registou-se
um total de 76 óbitos associados à covid. Menos 9 que na semana anterior.
- A Taxa de Positividade, que mede a
percentagem de testes positivos encontrados, foi de 4,3 %. Isto é, por cada 300
testes efectuados, praticamente 13 deram positivo.
- No período de 24/7 a 30/7
realizaram-se em Portugal cerca de 445 984 testes, que de grosso modo,
correspondem a cerca de 45 milhões de euros de custos aos contribuintes
portugueses.
No Quadro que se se segue apresento a evolução destes Indicadores nas últimas 6 semanas:
Como se pode ver
no Gráfico em baixo, assistiu-se em Portugal, pela segunda semana consecutiva,
à diminuição de casos semanais de testes positivos de covid 19.
Na semana que
hoje termina registaram-se menos 4 383 casos do que há 2 semanas. Isto
quer dizer que a 4ª vaga que nos afectou, entrou em fase descendente. A exemplo
das anteriores, podemos verificar que tal sucedeu ao fim de 6 a 7 semanas a crescer
(sensivelmente desde 31 de Maio).
Gráfico 1 – Curva de testes positivos de covid 19 em Portugal durante a 4ª onda (24 Mai. - 1 Agt. 2021)
Não nego algum
desses efeitos sobre a frequência (nº de casos) do fenómeno, mas tenho muitas
dúvidas sobre os seus efeitos para o momento em que se dá a inversão. E digo
isto baseado na comparação que podemos fazer do que sucedeu até agora nas
investidas anteriores. Olhemos para o 3 gráficos seguintes, e não será
necessário ser grande epidemiologista para o verificar.
Nas 4 vagas o
comportamento da evolução de casos, apesar de medidas tão diferentes para seu
controlo, foi sempre idêntico: 6 -7 semanas de ascensão, inicio decrescente.
Todos os epidemiologistas sabiam que assim seria. Mas nunca nos disseram.
Preferiram,
muitos deles, contar loas aos governantes duas semanas antes do inicio da curva
descendente (que eles sabiam quando seria), para depois virem colher os louros
que tal se devia às suas brilhantes competências e respectivas medidas. Inclusivamente,
a maioria desses conselheiros nem foram os epidemiologistas nem os
especialistas em saúde pública.
Hoje, quando
olhamos para as 3 primeiras vagas, podemos verificar que o seu desenvolvimento
foi muito semelhante (tal como nesta 4ª), como podemos observar no Gráfico 2.
Gráfico 2 - Curva de testes positivos de covid 19 em Portugal durante as 3 primeiras ondas
Olhando para
estes gráficos, podemos ter alguma condescendência para com as medidas para a
1ª vaga, porque não sabíamos o que iria acontecer. Mas depois, na segunda e
sobretudo na terceira, podemos e devemos questionar: se acreditavam tanto nas
medidas que implementaram, então porque não fizeram por volta de 18 de Setembro de 2020, e antes do Natal de 2020,
respectivamente, quando as curvas começavam a crescer? Aconselho os covideiros
a verificarem as datas de quando se tomaram as medidas. Pois é, por mero acaso,
sempre 2 semanas antes das curvas começarem a decrescer!
Quantas vezes
aqui escrevi isso? Pois será só verificarem, e não sou “especialista”, nem
bruxo.
Também como já
aqui escrevi uma vez, citando o Professor Jorge Torgal, “sempre que se faça avaliação da pandemia, convém sempre olhar para o
lado e para trás”.
Quantos dos
nossos especialistas estudaram a evolução da pneumônica ou “gripe espanhola” de
1918/1919? Talvez bastasse olharem um pouco para os gráficos desse tempo.
Infelizmente, os que publico a seguir, são apenas da mortalidade (porque outros
não havia por aqueles tempos), Mas estes fazem-nos inferir sobre como seriam os
de incidência, possivelmente, muito idênticos no seu perfil.
Gráfico 3 – Curva de mortalidade da pneumónica em Inglaterra entre 1918 e 191