4 anos de exercício de cidadania 2017/2021.
Inicio hoje a divulgação das minhas intervenções, enquanto cidadão e marvanense, nas reuniões de câmara do mandato entre 2017 e 2021. Estes artigos são meros exercícios para minha memória futura e, possivelmente, só a mim interessam. Medem a minha preocupação por alguns problemas do concelho de Marvão e, simultaneamente, a minha coerência política ou a falta dela por vezes. Em algumas vezes tive razão, outras nem por isso. Mas estive lá e dei o meu contributo de cidadão para o exercício democrático do poder local.
(Fonte: Actas do Município de Marvão)
Reunião de Câmara do dia 27 de Outubro de 2017
João Bugalhão,
presente no público, perguntou se já estão atribuídos os pelouros do Presidente
e do Vice-Presidente e solicitou que fosse dado conhecimento na próxima
reunião, bem como ao público.
Sobre o assunto "saneamento básico no concelho",
assunto hoje aqui discutido, referiu que a situação já vem do tempo em que
pertenceu, pela primeira vez, a alguns órgãos municipais. Quando em 2001, na
primeira Assembleia em que esteve presente fez deste assunto uma bandeira. No
entanto, passados 20 anos, vê com tristeza que ainda há esgotos a correr a céu
aberto e que mereciam da autarquia um projecto sério de resolução. O concelho
precisa que se faça um bom diagnóstico para procurar resolver esta situação que
um dia vai originar um problema de saúde pública. Referiu que as palavras do
Vereador José Manuel Pires sobre o assunto devem ser acentuadas. O saneamento
básico, sobretudo na encosta norte, deve ser uma prioridade para o executivo
que agora inicia o mandato e oxalá, daqui a 4 anos, se possa fazer um balanço
positivo desta situação.
Perguntou também sobre o assunto
discutido na última Assembleia Extraordinária referente à empresa Floponor, a
quem foram adjudicados serviços diretos a prestar à Câmara no valor de
30.500,00 euros, se os serviços já começaram.
- O Presidente da Câmara respondeu que não começaram os trabalhos porque estamos
ainda em período de alerta meteorológico.
- João Bugalhão
deixou um alerta a toda a vereação para que se monitorizem quais são os
serviços a ser prestados, que se saiba onde vão ser feitos e que o Presidente
da Câmara informe publicamente, para que tudo fique clarificado.
- O Vereador José Manuel Pires pediu para responder a João Bugalhão a quem agradeceu a
intervenção e referiu que aquilo que aconteceu na Junta de Freguesia de São
Salvador e a empresa Floponor abriram um precedente. Ou seja, nós todos temos
de saber onde é que esses trabalhos da nova adjudicação serão feitos, quando
custam e se é que serão feitos. Porque aqui criou-se uma dúvida em relação a
todos os projetos que foram feitos em Marvão. Por isso, tem intenção de
apresentar uma proposta, tendo em conta que o município fez uma série de
projetos financiados pelo IFAP para serviços de prevenção de fogos florestais,
manutenção de caminhos e aceiros e, a bem da transparência dos processos que
todos desejamos, saber que projetos foram esses, o que foi feito e o que ficou
por fazer. Considerou por isso, que agora no início deste mandato seja importante
esclarecer este assunto.
- O Vereador Jorge Rosado concordou com esta preocupação da prevenção e considerou necessário reforçar a coordenação entre serviços com a supervisão dos bombeiros. Relativamente ao saneamento básico referido por João Bugalhão também partilha dessa preocupação para que durante este mandato se estabeleçam prioridades. Esta é uma obra invisível, mas alguém tem de a fazer.
(continua)
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