segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Olhar pelo retrovisor (1)

 4 anos de exercício de cidadania 2017/2021.

Inicio hoje a divulgação das minhas intervenções, enquanto cidadão e marvanense, nas reuniões de câmara do mandato entre 2017 e 2021. Estes artigos são meros exercícios para minha memória futura e, possivelmente, só a mim interessam. Medem a minha preocupação por alguns problemas do concelho de Marvão e, simultaneamente, a minha coerência política ou a falta dela por vezes. Em algumas vezes tive razão, outras nem por isso. Mas estive lá e dei o meu contributo de cidadão para o exercício democrático do poder local.

(Fonte: Actas do Município de Marvão)


Reunião de Câmara do dia 27 de Outubro de 2017

João Bugalhão, presente no público, perguntou se já estão atribuídos os pelouros do Presidente e do Vice-Presidente e solicitou que fosse dado conhecimento na próxima reunião, bem como ao público.

Sobre o assunto "saneamento básico no concelho", assunto hoje aqui discutido, referiu que a situação já vem do tempo em que pertenceu, pela primeira vez, a alguns órgãos municipais. Quando em 2001, na primeira Assembleia em que esteve presente fez deste assunto uma bandeira. No entanto, passados 20 anos, vê com tristeza que ainda há esgotos a correr a céu aberto e que mereciam da autarquia um projecto sério de resolução. O concelho precisa que se faça um bom diagnóstico para procurar resolver esta situação que um dia vai originar um problema de saúde pública. Referiu que as palavras do Vereador José Manuel Pires sobre o assunto devem ser acentuadas. O saneamento básico, sobretudo na encosta norte, deve ser uma prioridade para o executivo que agora inicia o mandato e oxalá, daqui a 4 anos, se possa fazer um balanço positivo desta situação.

Perguntou também sobre o assunto discutido na última Assembleia Extraordinária referente à empresa Floponor, a quem foram adjudicados serviços diretos a prestar à Câmara no valor de 30.500,00 euros, se os serviços já começaram.

- O Presidente da Câmara respondeu que não começaram os trabalhos porque estamos ainda em período de alerta meteorológico.

- João Bugalhão deixou um alerta a toda a vereação para que se monitorizem quais são os serviços a ser prestados, que se saiba onde vão ser feitos e que o Presidente da Câmara informe publicamente, para que tudo fique clarificado.

- O Vereador José Manuel Pires pediu para responder a João Bugalhão a quem agradeceu a intervenção e referiu que aquilo que aconteceu na Junta de Freguesia de São Salvador e a empresa Floponor abriram um precedente. Ou seja, nós todos temos de saber onde é que esses trabalhos da nova adjudicação serão feitos, quando custam e se é que serão feitos. Porque aqui criou-se uma dúvida em relação a todos os projetos que foram feitos em Marvão. Por isso, tem intenção de apresentar uma proposta, tendo em conta que o município fez uma série de projetos financiados pelo IFAP para serviços de prevenção de fogos florestais, manutenção de caminhos e aceiros e, a bem da transparência dos processos que todos desejamos, saber que projetos foram esses, o que foi feito e o que ficou por fazer. Considerou por isso, que agora no início deste mandato seja importante esclarecer este assunto.

- O Vereador Jorge Rosado concordou com esta preocupação da prevenção e considerou necessário reforçar a coordenação entre serviços com a supervisão dos bombeiros. Relativamente ao saneamento básico referido por João Bugalhão também partilha dessa preocupação para que durante este mandato se estabeleçam prioridades. Esta é uma obra invisível, mas alguém tem de a fazer.

(continua)

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