Hoje apresento o 2º artigo de análise
às contas públicas portuguesas desde 2005 e a influência dos socialistas nas
ditas, pois governaram este período durante 13 anos, com uma “banca rota” pelo
meio em 2011.
Informei no 1º artigo que, no consulado
Costa, houve pelo menos uma rubrica que não aumentou: Os Investimentos.
Mas não foi a única. Também os Juros da Dívida pagos no consulado
Costa diminuíram drasticamente.
Curiosamente, apesar de, durante o
Governo Costa a Dívida Pública ter aumentado cerca 45 000 milhões de euros
(no final de 2021 estima-se que atinja um total os 290 000 milhões, quando
no final de 2015 era de 245 000 milhões), pagamos hoje menos juros do que
em 2008, quando a Dívida Pública era apenas de 135 000 milhões.
Porquê perguntarão muitos? Ou,
deve-se a algum mérito de Costa ou do seu ideólogo para as finanças Centeno?
A resposta é não, nada migaram para aqui. Tal apenas se deve à conjuntura externa e à política do
Banco Central Europeu que levou à baixa de juros.
Quando em 2008 a média dos juros
pagos pela dívida era de 4,1% ao ano; em 2021 esse valor rondará apenas os 2%
ao ano. Isto leva a que Portugal em 2021 pague apenas cerca de 5 500 milhões
de juros; quando, por exemplo, em 2011 quando devíamos metade do que hoje
devemos, pagávamos o mesmo, como podemos ver no Gráfico em baixo.
Todos os economistas sabem que esta
política de juros será difícil de manter por muito mais tempo, aliás, já
começaram a subir.
Imagine-se que sobem apenas 1 ponto
percentual, isto é, para uma média de 3% ao ano. Sabe quanto subiriam os juros?
Passariam dos tais 5 500 milhões para 8 700 milhões. Isto será mais 3 200
milhões do que estamos a pagar atualmente.
E se subir para os 4,1% ao ano, como
já sucedeu com Sócrates em 2008, sabe quanto isso representará? Uns meros 11 900
milhões, mais do dobro do pagamos
atualmente.
Estarão as finanças públicas e a economia portuguesa capacitados para responder a esta simples situação?
Sem comentários:
Enviar um comentário