quarta-feira, 10 de junho de 2015

O que é bom não tem idade...


Mares convulsos, ressacas estranhas, cruzam-te a alma de verde-escuro. As ondas que te empurram, as vagas que te esmagam, contra tudo lutas..., contra tudo falhas. Todas as tuas explosões redundam em silêncio:

Nada me diz...

Berras às bestas que te sufocam, em abraços viscosos cheios de pavor. Esse frio surdo, o frio que te envolve, nasce na fonte, na fonte da dor!

Remar, remar, forçar a corrente! Ao mar, ao mar, que mata a gente:

Nada me diz...


Sem comentários: