Esta parece ser
a nova fórmula – Contrato de Avença ou tarefa,
encontrada pelo poder local para ultrapassarem a limitação de contratação de
pessoal, e continuarem a ter lugar para alguns dos seus “boys” e amigos na
esfera da administração pública.
Aqui é esta notícia sobre Lisboa. Mas em Marvão, já existem cerca de 10 avençados (10% do pessoal), e só durante
2015 já se fizeram cerca de meia dúzia de novos contratos deste tipo, que abrangem
diversas áreas, tais como: nadadores salvadores, assessoria e comunicação,
arquitectos, engenheiros, informáticos, design gráfico, etc. Para além da panóplia
de contratos de prestação de serviços com empresas, por administração directa. E
não se irá ficar por aqui.
Perguntar não deveria ofender...
1 comentário:
Eu ouso comentar, porque é imperioso que haja quem tenha coragem para o fazer.
Se é perfeitamente plausível que essa leitura dos “jobs for the boys” possa ser feita das avenças, elas deverão ser pensadas, uma a uma, para que se possa analisar a sua pertinência. Independentemente da estima que nutro pelos visados, enorme num ou noutro caso, muito menor neste ou naquele, o exercício de pensar a razão de cada uma deve servir para justificar ou não a sua existência.
Pensar, falar, argumentar são exercícios que servem para democratizar e justificar a causa pública.
Um cargo público de caráter político deve estar sempre, digo sempre sujeito a escrutínio.
Enviar um comentário