Desespero! O mar turva-se aos meus olhos, porque o céu amua como a terra e entristece. Desespero! Roça a minha fantasia, a língua da serpente, e, o meu céu não amanhece.
Rasga a seda do meu sonho. Toma-me em teus braços nos instantes do delírio! Rasga o ventre do teu dono, com a sinfonia nos compassos do martírio!
Salva-me, amor salva-me! Estrela sensual que o meu céu seduz. Amor salva-me, vem e salva-me, olhar tropical que ao meu olhar dá luz!
Desespero! Mordo a minha consciência em três Avém Marias, onde salvo a existência
Desespero! Estendo a minha cobardia nos lençóis de linho onde existe..., a tua ausência!
Sopra o vento, e o pensamento teima em persegui-lo num perfeito desatino!
Rola o tempo, e, o coração aceita as leis da vida, indiferente ao seu destino.
Salva-me, amor salva-me! Estrela sensual que o meu céu seduz. Amor salva-me, vem e salva-me, olhar tropical que ao meu olhar dá luz...
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