Como não irei participar na campanha eleitoral activa, porque estou farto de folclore e de politiquices, procurarei aqui neste espaço do Retórica, dar o meu humilde contributo para as opções que se nos deparam no próximo dia 5 de Junho. Assim, irei aqui, diariamente, escolher uma frase ou pensamento, que nos faça reflectir sobre o percurso dos últimos anos que nos trouxe até aqui, contribuindo para uma reflexão séria, não politiqueira, da realidade portuguesa.
Proponho para começo, uma afirmação, de um dos maiores responsáveis, em minha opinião, pela actual situação, mas que anda por aí esquecido e muito bem instalado na vida. Então aqui vai:
"...Sem moeda própria não voltaremos a ter problemas de balança de pagamentos iguais aos do passado. Não existe um problema monetário macroeconómico e não há que tomar medidas restritivas por causa da balança de pagamentos. Ninguém analisa a dimensão macro da balança externa do Mississipi ou de qualquer outra região de uma grande união monetária...".
Vítor Constâncio: discurso de tomada de posse como Governador do Banco de Portugal, em 23 de Fevereiro de 2000.
(Pirou-se 10 anos depois para o Banco Central Europeu, onde faz de vice-presidente. Deve ser para por estas ideias em prática...)
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