Afinal o avião
começou a baixar antes de estabilizar, esperemos que não seja um qualquer “poço
de ar”.
Pela primeira
vez em 11 semanas (desde 14 de Setembro), o nº de casos positivos detectados esta
semana foi inferior à semana anterior, com uma diminuição de cerca de 5 000
casos. É obra, não esperava este fenómeno tão repentino. Embora o formato da
curva desta segunda vaga (com um nº de casos muito superior), quando comparada com
o formato da curva da 1ª vaga se encontrem semelhanças. Isto é, o planalto como
falava a Graça Freitas (objectivo de confinamentos, máscara, emergências, etc.),
nunca existiu, tanto na primeira vaga como possivelmente agora na segunda. A
curva atingiu o pico e começou a descer, como é habitual nas infecções
respiratórias.
Não faltarão
vozes tais como a de António Costa, Marcelinho, um tal de Froes, os grandes
especialista de cuidados intensivos e companhia limitada a reclamarem que tal
se deve às medidas tomadas. A mim, francamente, não me parece ao olhar para a
curva e para as datas de tomada dessas medidas.
Iremos chegar ao
fim desta segunda vaga com menos de 10% de população imunizada (se nº de casos
positivos for 4 ou 5 vezes superior ao detectado). Isto, em termos de imunidade
de grupo para doenças respiratórias infecciosas, é muito curto, já que
precisávamos pelo menos de 40%.
E como a vacina e seus efeitos duvido que seja para amanhã, e para não suceder o que aconteceu com a segunda vaga que nos apanhou quase como na primeira; melhor seria que começássemos já a preparar a 3ª. Pois se primeiro tivemos uma “ondinha de monte Gordo”; agora já mamámos com “uma da Costa da Caparica”; se não nos prevenirmos, imaginem que vem por aí uma daquelas da Nazaré!
Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/country/portugal/
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