segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A covid 19 no distrito de Portalegre de 1 a 28 de Novembro

A exemplo do que se está a passar no país, também no distrito de Portalegre, o nº de casos positivos da covid 19 parecem estar em decréscimo. 

Depois do pico registado na semana de 8 a 14 de Novembro, que teve uma incidência de 246 novos casos; nas últimas duas semanas a incidência tem vindo a diminuir, sendo que, na semana entre 22 e 28 de novembro, apenas se registaram 180 novos casos.

Entretanto convirá relembrar que até à data de 28/11:

- Registaram-se no distrito 23 óbitos relacionados com a covid, que dá uma taxa de mortalidade de 0,02% (nº de mortos/população x 100); enquanto no país a taxa de mortalidade é de cerca de 0, 05%;

- - Registaram-se no distrito 1 096 casos positivos, que dá uma taxa de letalidade de 2,1% (total de óbitos/nº de casos positivos x 100); enquanto no país a taxa de letalidade é de 1,5%;

Daqui que se conclui que apesar de termos uma taxa de mortalidade inferior à registada no país, temos uma taxa de letalidade é superior.

No Gráfico em baixo, podemos verificar, a incidência semanal de novos casos desde que estes passaram a ser divulgados pela ULSNA.



       Fonte: ULSNA

domingo, 29 de novembro de 2020

Até que enfim boas notícias...

Afinal o avião começou a baixar antes de estabilizar, esperemos que não seja um qualquer “poço de ar”.

Pela primeira vez em 11 semanas (desde 14 de Setembro), o nº de casos positivos detectados esta semana foi inferior à semana anterior, com uma diminuição de cerca de 5 000 casos. É obra, não esperava este fenómeno tão repentino. Embora o formato da curva desta segunda vaga (com um nº de casos muito superior), quando comparada com o formato da curva da 1ª vaga se encontrem semelhanças. Isto é, o planalto como falava a Graça Freitas (objectivo de confinamentos, máscara, emergências, etc.), nunca existiu, tanto na primeira vaga como possivelmente agora na segunda. A curva atingiu o pico e começou a descer, como é habitual nas infecções respiratórias.

Não faltarão vozes tais como a de António Costa, Marcelinho, um tal de Froes, os grandes especialista de cuidados intensivos e companhia limitada a reclamarem que tal se deve às medidas tomadas. A mim, francamente, não me parece ao olhar para a curva e para as datas de tomada dessas medidas.

Iremos chegar ao fim desta segunda vaga com menos de 10% de população imunizada (se nº de casos positivos for 4 ou 5 vezes superior ao detectado). Isto, em termos de imunidade de grupo para doenças respiratórias infecciosas, é muito curto, já que precisávamos pelo menos de 40%.

E como a vacina e seus efeitos duvido que seja para amanhã, e para não suceder o que aconteceu com a segunda vaga que nos apanhou quase como na primeira; melhor seria que começássemos já a preparar a 3ª. Pois se primeiro tivemos uma “ondinha de monte Gordo”; agora já mamámos com “uma da Costa da Caparica”; se não nos prevenirmos, imaginem que vem por aí uma daquelas da Nazaré! 



 Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/country/portugal/

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

A culpa é dos portugueses?


Não senhor primeiro ministro a culpa das consequências da covid não é dos portugueses. A responsabilidade é dos dirigentes do Estado, entre os quais o senhor se inclui, sendo, talvez, o maior responsável.

Se não vejamos:

- De quem é a responsabilidade da situação que se vive nos Lares, onde, possivelmente, morreram e irão morrer a maior parte das vítimas?

Quem deveria ter, e tem, a função de orientar e fiscalizar essas instituições? Pois, é a Segurança Social. O Ministério da SS é Estado e..., depende há mais de 5 anos do seu governo. E, em 15 dos últimos 20 anos, estiveram nas mãos do partido que vossa excelência dirige. Duvido que a culpa seja das pessoas que aí residiam e morreram; duvido também que a culpa seja dos profissionais que aí exercem, em condições penosas, as suas funções sem grande formação (o recrutamento é feito do que está à mão, como se fossem para uma fábrica).

- De quem é a responsabilidade da desorganização que se vive no Serviço Nacional de Saúde (SNS), onde nesta segunda vaga se morre associado à covid, 4 vezes mais do que na Alemanha e Irlanda, quase 3 vezes mais do que na Suécia e, bem mais do que em Itália, Reino Unido ou Holanda?

Claro que é, em primeiro lugar sua senhor primeiro ministro e da sua ministra Temido, que andaram a assobiar para o ar desde Maio até Setembro, onde o planeamento para a segunda vaga foi zero, tendo, por exemplo, chegado a Outubro com menos de 400 médicos do que tinham em Março e os aparelhos adquiridos para ventilação assistida, na sua maioria inoperacionais. Para além da desorganização que reina no SNS, onde o senhor e o seu partido mandam há 20 dos últimos 25 anos (1995 – 2002), (2004 – 2011); (2015 – 2020). E onde a sua única política é atirar dinheiro para cima da coisa, pensando que isso resolve. Alguma vez lhe passou pela cabeça que o SNS e toda a política de saúde, precisam ser reorganizados e que não pode continuar com uma estrutura igual, ou idêntica, à de 40 anos quando foi criado?

- De quem é a responsabilidade pela morte, para além do que era esperado, de parte dos cerca de 8 000 portugueses entre Março e Novembro (sem terem nada a ver com a covid)?

Claro que é sua e do seu governo, sobretudo da sua ministra da saúde, que não soube organizar os serviços de saúde para lhes prestar cuidados de diagnóstico e seguimento das suas doenças crónicas, preferindo apostar tudo na luta contra um vírus, numa prioridade cega que “para salvar mil se deixam morrer 8 mil”, e quantos mais irão morrer! Por isto a história, e espero que os portugueses que acusa, irão julgá-lo. Por pura cegueira ideológica de pensar que na saúde há esquerda e direita, não contratualizou com o sector privado o acompanhamento de alguns desses doentes. Quantas mortes se teriam evitado? E agora, em mais uma patacoada,  quer contratualizar com esse sector os doentes covid (para “infectar” os 2: Público e privado), e um dia destes as pessoas não fogem já só do SNS, irão fugir também do sector privado. Nem no século passado se cometeram erros assim, como por exemplo nos piores anos da Tuberculose, onde se criaram serviços próprios para libertar os outros. 

- De quem é a responsabilidade pelo estado da economia portuguesa, sobretudo dos valores da dívida pública, que não permite agora, em hora de necessidade, não ter um chavo para suprir as medidas que lhes impõe, quando outros Estados estão a injetar mais de 15% do seu PIB, quando em Portugal, o senhor e o seu ministro das finanças, acham que 3% já é uma fartura?

Pois senhor primeiro ministro, uma coisa lhe garanto, a responsabilidade aqui só é dos portugueses, na justa medida em que, maioritariamente, têm confiado no seu partido e nos seus camaradas para administrarem os seus Impostos (uma das maiores cargas fiscais da Europa), e penso que está à vista de todos a forma como o têm feito: 3 bancas rotas em 40 anos e estamos à beira de uma 4ª, para além de sermos, em 2020, um dos países mais pobres da Europa, e com menor crescimento ano após ano.

Senhor primeiro ministro, com se atreve ainda a dizer que a culpa é dos portugueses?  

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

SOS – Senhores governantes...

Idosos e Lares de Idosos

Como parar esta “PANDEMIA” dentro da pandemia? 

É aqui que está o maior problema da Covid 19: E o FOCO deveria estar aqui. Como salvar esta gente a quem tudo devemos, são os nossos pais e avós, responsáveis pelo que somos hoje.

Uma grande percentagem destas pessoas encontra-se institucionalizada e confinada em Lares. Parte da situação epidemiológica é a seguinte:

- No dia 2 de Setembro, a DGS divulga no seu site que há 23 lares com surtos activos.

- Cerca de duas semanas depois, no dia 16 de Setembro, o Observador aponta surtos em 35 lares.

- Em 23 de Outubro, o Ministério da Saúde revela que existiam então 107 lares com surtos, afectando cerca de 1.400 utentes.

- Um mês depois, a 23 de Novembro, é divulgada a existência de 182 surtos em lares de idosos.

Em cerca de dois meses e meio, os surtos em lares aumentam 8 vezes, e 159 em termos absolutos.

Por outro lado, o que sabemos é que dos 4 056 óbitos associados à covid 19, cerca de 3 500 (86%) tinham mais de 70 anos. Uma grande maioria destas mortes aconteceu em Lares.

Em Portalegre sabemos que só na St.ª Casa da Misericórdia já vai em 11 mortos em 95 utentes (12%)!



 

Acresce ainda, que era importante saber (mas isso a DGS não tem divulgado), quantas destas pessoas necessitaram de internamentos e quantas delas de cuidados intensivos? Quantos dias necessitaram destes cuidados de saúde, no total de dias disponibilizados aos cuidados à covid? Certamente aqui encontraremos a resposta para a superlotação hospitalar que se fala. E quantos terão ainda necessidade de usá-los se não se acudir na fonte, na PREVENÇÃO, e por o foco estratégico onde está o problema.

Senhores governantes, mudem de estratégia, deixem de se preocupar, quase e só, com testagens de gente que não está doente nem irá estar. Deixem a “história natural da doença” correr onde não causa danos, ou causa poucos. 

Deixem as crianças nas escolas e adultos jovens em paz a trabalhar. Deixem a economia fluir. 

Expliquem de uma vez por todas aos doutores médicos que se não há economia sem saúde, também não há saúde sem dinheiro. O mundo não são só os hospitais e a sua chafarica especializada. De nada servirão todos os recursos, se não houver dinheirinho para os sustentar. E ele não cai do céu, nem da árvore das patacas. Deixem-se de “historietas que um jovem de 39 anos também morreu...., e até uma criancinha”. Todos os dias morrem jovens e crianças com outras doenças, e não são poucas.

Os governantes deixem de fazer política com a doença, larguem as conferências de imprensa permanentes, divulguem os dados e deixem-se de “cenas”.

A comunicação social concentre-se na objectividade das notícias. E se querem espetáculo...? Mostrem-nos teatro, cinema, futebol e outras variedades (nem que seja o espetáculo do “cu pra cima cu pra baixo” que tanto gostam, inclusive a RTP que vive dos nossos impostos). Se há tantas restrições nesta espécie de “estado de emergência”, exija-se à comunicação social que deixe de negociar com a desgraça alheia.

Lares meus senhores, o “problema” principal está nos Lares...

terça-feira, 24 de novembro de 2020

A covid 19 no distrito de Portalegre


O distrito de Portalegre terá em 2020 cerca de 110 000 habitantes e uma densidade populacional de 18 habitantes/Km2.

- Até 23 de Novembro de 2020 registaram-se no distrito 959 testes positivos à covid 19. Que dá cerca de 9 testes positivos/1 000 habitantes;

- Até à data, as mortes associadas à covid, foram 15 pessoas. Que dá uma taxa de mortalidade de 0, 014 % (nº de mortos/população x 100);

- A taxa de letalidade (total de óbitos/nº de casos positivos x 100) de 1,6 %;

- Nos 14 dias anteriores a 23 de Novembro registaram-se no distrito 471 novos testes positivos, que dá uma taxa de incidência de 4,3 casos/1 000habitantes;

- Também nos últimos 14 dias (10 a 23 de Novembro), a média de casos ativos foi de 352 casos/100 000 habitantes;

- Se subtrairmos estes 471 testes positivos nas últimas 2 semanas, ao total de positivos desde o inicio da pandemia, podemos verificar que praticamente 50% dos testes positivos no distrito aconteceram nos últimos 14 dias;

No Gráfico em baixo podemos ainda verificar a incidência semanal dos novos casos desde que estes passaram a ser divulgados pela ULSNA.




       Fonte: ULSNA


Com base nestes dados várias questões devem ser formuladas:

1º - O que sucedeu no distrito de Portalegre que levou a que, em apenas 2 semanas (10 a 23 de Novembro), os testes positivos tenham duplicado, face a 8 meses da doença?

2º - Será razoável aplicar todas as medidas a que estamos sujeitos numa doença que apresenta no distrito uma taxa de mortalidade de 0, 014%; e uma taxa de letalidade de 1,6%?

3º - Será razoável aplicar no distrito (zona tipicamente rural) indicadores iguais aos que se aplicam em áreas urbanas densamente povoadas, quando no distrito de Portalegre se verificam nos últimos 14 dias uns meros 0,08 testes positivos/km2?

Ainda por cima, 80 desses testes positivos, estão confinados num só instituição (S.ª Casa de Portalegre).

 Aqui ficam estes dados para reflexão e análise para quem direito.


domingo, 22 de novembro de 2020

E se o "avião" começasse a estabilizar (2)

Pela segunda semana consecutiva o aumento de casos é inferior à semana anterior:

            - Semana de 2 a 8 de Novembro: + 9 278 casos que na semana anterior

            - Semana de 9 a 15 de Novembro: + 2 994 casos que na semana anterior

          - Semana de 16 a 22 de Novembro: + 1 105 casos que na semana anterior

Isto quer dizer que a curva começa a aplanar, e se se mantiver o seu desenvolvimento “normal”, possivelmente, daqui a 2 semanas, começará a baixar. Isto é, o nº de casos será inferior à semana anterior.  



Esta minha convicção é baseada no facto da análise às diversas curvas, em diversos países da Europa (com pequenas diferenças de estádio), onde, independentemente das medidas tomadas, as curvas têm seguido uma “distribuição normal”, típico das infeções respiratórias, como tem sido defendido por alguns epidemiologistas. 

Foi assim na primeira vaga (Março a Maio) e parece estar a ser nesta segunda (Setembro - ?).

Observe-se sobretudo o formato das curvas na chamada 1ª vaga e veja-se que em todas elas há semelhanças: Distribuição normal

Ordem dos Gráficos: Portugal; Suécia; Alemanha; Bélgica; França; Holanda; Reino Unido; Itália e Espanha.


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Historietas de uma pandemia (2)

 Programas de Opinião Pública

Raramente perco tempo a ouvir e/ou ver programas destes nos meios de comunicação social. Mas, de vez em quando, vou lá espreitar para aferir de como param as modas manipuladoras, e os escapes dos espectadores portugueses.
O que constatei hoje é foi escandaloso. Em 2 canais diferentes (SIC e TVi), aparecerem 2 participantes a opinar diferentemente da carneirada (com respeito pelas pessoas que participam, mas não pela formam como encarrilham), e foi fatal, imediatamente o “pivot” de serviço lhes cortou o pio com desculpas estapafúrdias.
As opiniões nem eram muito hostis ao “status quo” vigente:
- Uma era de uma enfermeira que contestava a utilidade das máscaras, sobretudo na forma como são usadas pela maioria da população. Nomeadamente, sobre o período de tempo como são usadas (às vezes durante semanas), e falta de regras de não conspurcação das ditas.
- A outra era sobre o fenómeno da não existência de casos/surtos nas superfícies dos supermercados. Alegando o “opinador”, que os gestores/patrões estariam a usar estratégias manhosas para a não divulgação de casos.
A pergunta que fica é porque é que será? E depois não querem que acreditemos em “teorias da conspiração”!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Olhe que não, olhe que não senhor 1º ministro...


O nosso primeiro António Costa disse ontem na TVi, em entrevista a Miguel Sousa Tavares, quando este lhe perguntou “se Portugal não terá descurado a preparação de uma segunda vaga”; a resposta foi à altura da personagem “que não, que foi feito tudo o possível e, para demonstrá-lo  bastava ver que as consequências afetaram de igual modo todos os outros países da Europa”.

Isto dito, como é hábito do primeiro ministro, do alto da sua sapiência infinita, e com jornalistas da treta que pensam que são os maiores do mundo e arredores e que não se preparam minimamente para apresentarem dados contraditórios aos figurões, ao comum dos mortais ATÉ PARECERÁ VERDADE.

Mas será?

Desde o início da pandemia em Março, a exemplo da história de outras, que se sabia que iríamos ter na Europa uma segunda vaga, e que, certamente, ela teria início durante o outono. Seria normal que os países, através dos seus governos, se preparassem e programassem estratégias de resposta.

Todos sabemos o que feito durante os 4 meses de verão em Portugal (Junho-Setembro): Fomos a banhos como mandaram suas excelências Costa/Marcelo, e prontos. podia ser que nossa Senhora de Fátima rogasse por nós! E chegámos a Outubro, praticamente como estávamos em Maio, sobretudo no que toca à preparação de recursos humanos.

No Quadro que publico em baixo, que compara Indicadores de mortalidade, os mais credíveis para medir o “impacto” mais nefasto da doença, mas também, certamente, para medir a qualidade dos cuidados prestados: quer os de saúde, quer os de apoio social às pessoas institucionalizadas em Lares.

Era com estes dados (entre outros) que MST deveria ter confrontado António Costa e demonstrar-lhe: 

“... não senhor primeiro ministro, as consequências da doença não estão ser iguais em todos os países da Europa, se não como justifica que:

- Entre Julho e Novembro, as mortes associadas à covid em Portugal (137 mortes/milhão de habitantes); sejam:

- 2 vezes e meia superiores às da Suécia (55 mortes/milhão de habitantes); 

- 3 vezes mais do que na Irlanda (41 mortes/milhão de habitantes);  

- E 4 vezes mais do que na Alemanha (31 mortes/milhão de habitantes)?

- Ou ainda, como justificar o que está a acontecer na Itália que em Julho tinha um acumulado 577 mortes/milhão de habitantes, enquanto Portugal era considerado o milagre da Europa com apenas 160 mortes/milhão de habitantes; e entre Julho e Novembro a Itália apresenta menos 23 mortes/milhão de habitantes que Portugal. E a Holanda “aspas aspas”?

Mas como o distinto entrevistador não perguntou pergunto eu, e responda quem souber:

O senhor primeiro ministro não acha que isto sejam consequências dos cuidados de saúde que se estarão a prestar em Portugal?


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Impacto do uso de máscaras em espaços públicos

Em 28 de Outubro começou a ser obrigatório, em Portugal, o uso de máscara em locais públicos. Segundo a DGS, esta medida foi tomada com a finalidade diminuir ou minimizar o número de contágios da covid 19.

Passadas que são quase duas semanas sobre o início da medida, data mais do que suficiente para se começar a medir o seu impacto, o facto é que o número de casos não parou de aumentar. 

Se entre 14 de Setembro e 25 de outubro a média semanal de aumento de casos foi cerca de 2 900 casos/semana. Nas últimas duas semanas essas médias subiram para mais 8 000 casos/semana.

 Explicações precisam-se...


   Fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/country/portugal/

domingo, 8 de novembro de 2020

Historietas de uma pandemia (1)

Esta noite sonhei que vivia num mundo de cegos. 

A cegueira aparecia em forma de epidemia provocada pela exposição à luz solar, de quem, saindo à rua, ousasse olhar o astro rei e/ou até ser apanhado por algum dos seus raios. Muitos afirmavam que nem precisava que a exposição se fizesse diretamente, pois histórias não faltavam que muitos haviam cegado, mesmo e só, à sombra de diversos objetos que as provocavam.

Então um homenzinho mandante, depois de muito pensar, proibiu que toda a gente saísse à rua antes que sol se pusesse, inclusive, todos os que já haviam cegado.

Foi aí que alguém, perguntou ao tal homenzinho artola:

- Mas porquê senhor, se eu de cego não passo...