“... acima de tudo há um principio em estatística em saúde de causa e efeito proporcional. Tudo se rege pelo principio de quanto mais intensa a causa/acção mais intenso o resultado”.
Convém esclarecer, para os detratores da estatística que o seu uso não é a última coca-cola do deserto, nem a ciência das verdades absolutas. As estatísticas têm de ser enquadradas e analisadas de acordo com o contexto a que se referem. São apenas uma das ferramentas, nunca a única, a usar por aqueles que têm que tomar decisões. Estóreas infantis como a do “frango e/o meio frango”, só servem para embalar gambuzinos.
Vamos lá então a mais algumas: causas e possíveis efeitos:
Causas (factos)
Continua a agravar-se a quebra generalizada nos indicadores de atividade do SNS em termos acumulados face a igual período de 2019:
- cirurgias | jan.-ago. | -23%
- episódios de ambulatório e internamento | jan.-ago. | -50%
- urgências (atendimentos) | jan.-ago. | -27%
- consultas médicas | jan.-ago.. | -9%
- vacinas | jan.-set. | -8%
- % inscritos em listas de espera para cirurgia dentro do tempo máximo de resposta garantido | jun. | 72% (-11%)
Possíveis consequências:
Um excesso de mortalidade nunca observado
Fonte: https://noscornosdacovid.blogspot.com/2020/10/do-crime-em-andamento.html
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