De acordo com esta notícia
80% dos aposentados/reformados em Portugal têm uma reforma média de cerca de
360 euros/mês. Ainda de acordo com outros dados divulgados, apenas 13% desses
mesmos aposentados auferem valores superiores a 1 300 euros.
Com todos os
cortes que por aí se fala, eu que estou dentro dos 13%, com uma aposentação um
pouco superior aos tais 1 300 euros /mês, recebi
em 2013, em valor líquido anual, de mais 500 euros do que havia recebido em 2012.
O que quer dizer que, para os outros 87% de aposentados, certamente, a
recuperação percentual ainda foi superior à minha.
Não percebo
assim, quem é que os partidos de esquerda e as organizações “para-sindicais” de
reformados andam a defender. Os mais desfavorecidos não devem ser!
No extremo
oposto, cerca de 5% dos aposentados portugueses estão as chamadas “reformas
douradas” (superiores a 3 000/mês), e essas estão de facto a sofrer cortes
brutais, às vezes superiores a 50% do
seu valor. Mas será isto injusto? Serão estas as pessoas que se andam por aí
a manifestar, defendidas pelos tais partidos do estado social com dinheiro
emprestado?
Já agora, e
segundo a mesma notícia, 56 destes aposentados, têm reformas superiores a 17 000
euros. Num país como este é uma
barbaridade.
Que pensarão
disto o ps, pcp e bloquistas, e as tais associações para-sindicais?
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