segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Em Marvão? Mandam os que lá estão (e estavam...)


Estes são os resultados das eleições autárquicas de Marvão. O povo disse: Está dito...



(Clicar sobre a imagem para ver melhor)


Autarcas Eleitos:

- Câmara: 4 PSD + 1 PS

- Ass. Municipal: 10 PSD + 5 PS

- Freg. Beirã: 4 PSD + 3 PS

- Freg. SA das Areias: 5 PS + 4 PSD

- Freg. St.ª Maria: 4 PS + 3 PSD

- Freg. S. Salvador: 7 PSD + 2 PS

Os cometas....


“Cometa, é um corpo menor do sistema solar que quando se aproxima do Sol passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma, e em alguns casos apresenta também uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares sobre o núcleo. Os núcleos dos cometas são compostos de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho de algumas centenas de metros até dezenas de quilómetros.”

Na política também existem alguns destes “corpos menores”, andam por aí eclipsados durante 4 anos, às vezes toda uma vida. A maioria das vezes pescados fora da terra, sem que se lhes conheça qualquer actividade social (boa ou má), meninos bem comportados, e apresentados como "sem defeitos" (mas também sem qualquer qualidade conhecida para a vida pública), bons “chefes” da família tradicional; que de 4 em 4 anos são lançados pelos caciques locais, como meninos de coro, para convenceram a populaça de que serão seus dignos representantes, e tudo farão em seu prol (quando todos sabemos que o que eles querem é resolver as suas vidinhas e de seus amigalhaços).

Existe ainda outra coisa pouco bonita neste mundo da “astronomia política”. São aqueles “corpos” que umas vezes aparecem à direita, outras vezes à esquerda, outras ainda nos céus de ninguém, é assim como lhes dá jeito. Mas também aqui os resultados não são os melhores, e povo não aprecia.

Em Marvão, tem sido quase sempre assim. Os resultados têm sido quase sempre desastrosos, e mais uma vez não fugiram à regra.

Fazer POLÍTICA, não pode ser uma coisa ocasional, de meia dúzia de messes (ou menos) antes de eleições. O povo já não vai nessas lérias. Fazer POLÍTICA, tem que ser constante, conhecer o terreno que se pisa (contexto), apresentar alternativas (ser só boa pessoa e simpático não chega). E depois tem que se apresentar algumas credencias (currículo social), se possível com algumas provas dadas no passado e resultados obtidos.

Se alguma coisa as eleições de ontem mostrou, é que os Partidos políticos têm que reflectir muito bem sobre a sua prática de fazer política e de seleccionar candidatos. Escolher candidatos para administrar a vida pública, não é a mesma coisa que escolher uma “miss de beleza”, ou um concorrente de “big brother” da televisão chunga. Se não perceberem isto, e mudarem, será o povo a mudar-vos.

Ainda sobre Marvão, o que eu gostaria de ver a alguns desses “cometas”, era agora que as eleições para cargos em que se ganha dinheirinho acabaram, se apresentassem nas Associações do Concelho ou em causas públicas, que são muitas e precisam do vosso trabalho, mostrassem do que são capazes, e, que estão preocupados com a coisa pública. Parece que a próxima a precisar de gestores associativos é o Lar de São Salvador da Aramenha. Apareçam por lá e mostrem do que são capazes!

Mas olhem que aí o colaboração é gratuita, isto é, à borla....  

Leitura complementar: Ver o que escrevi aqui em Outubro de 2012, sobre escolhas manhosas

domingo, 29 de setembro de 2013

Épicos da música portuguesa (13)


Vou viver, até quando, eu, não sei. Que me importa o que serei, quero é viver!

Amanhã, espero sempre um amanhã, e acredito que será, mais um prazer!

E a vida é sempre uma curiosidade, que me desperta com a idade, interessa-me o que está para vir.

A vida em mim é sempre uma certeza, que nasce da minha riqueza, do meu prazer em:
- Descobrir, encontrar, renovar, vou fugir, ou repetir... 


domingo, 22 de setembro de 2013

O mundo dos outros....


Nem mais meu caro Rui Rocha, hoje no Delito de Opinião, eu assino por baixo. Leitura complementar aqui

“Só se perdiam as que caíssem no chão

Não quero parecer a Manuela Ferreira Leite, e nisso sinto-me acompanhado, pelo menos, por vários milhões de portuguesas, mas tenho para mim que a proposta de suspender a democracia pode, afinal de contas, vir a ter algum aproveitamento.

Não digo que se fizesse de forma abrangente que disso a Comissão Nacional de Eleições mais tarde ou mais cedo acabará por encarregar-se. O que tenho em mente é, sobretudo, a possibilidade de retomar práticas ancestrais, hoje proibidas por lei, bárbaras por certo, mas que trariam, devidamente aproveitadas e actualizadas, bem razoável proveito.

Veja-se o caso do duelo entretanto caído em desuso e erradicado das nossas práticas por determinação legal. Note-se que não pretendo aqui defender a solução pelas armas de questões correntes entre cidadãos comuns. Se o Lopes da Confeitaria vendeu sete bolos estragados ao Joca do stand de automóveis, eles que se lixem: discutem o tema durante sete anos em tribunal e logo se vê.

É essa a essência da democracia, do primado da lei, da proibição da justiça pelas próprias mãos e nisso não se deve mexer. Agora, se Rui Machete diz que cometeu uma mera imprecisão factual e Seguro afirma que ele mentiu, as coisas não podem ficar assim. Trata-se de assuntos de honra. De honra de políticos. De honra daqueles de entre nós que mais se distinguem. Dos que foram, serão ou querem ser eleitos e sim, é verdade que este último critério exclui o Fernando Seara de tudo quanto se dirá a seguir.

Ora, estando em causa a honra de tais filhos da nação, o esclarecimento integral de tão fundamentais questões não pode ficar dependente da agenda superlotada dos senhores magistrados ou da espinhosa distinção entre mentir, faltar à verdade e cometer uma incorrecção factual. É pois para os políticos e só para eles que proponho que se retome a utilização do duelo como forma expedita e eficaz de lhes lavar a honra. Machete e Seguro divergem sobre a qualificação adequada ao comportamento do primeiro? Pois marque-se uma hora, escolham-se padrinhos e resolva-se a questão.

Todavia, não se pense que se faz aqui a apologia da barbárie. Nada disso. Não está em causa a utilização de sabres ou pistolas. Se alguns defendem a interpretação da lei constitucional de acordo com as circunstâncias não serei eu a propor práticas desajustadas dos nossos tempos. 

Creio, na verdade, que se evitará qualquer excesso sanguinário se, em lugar de armas, for distribuído um gato morto a cada um dos participantes, estabelecendo-se que a vitória será obtida por aquele que, dando com o felino nas trombas do adversário, conseguir fazer o dito cujo gato miar.”

sábado, 21 de setembro de 2013

Novidades na música portuguesa (1)


Maryjoana (As 3 marias)

Maryjoana, na sua marquise, arrancava o pêlo e fazia a mise. Maryjoana, lá das fontainhas, era esteticista, pelinho não tinha. Namorava o toino, seu primo achegado, mas seu grande amor: era o nando do fado!

 Maryjoana, na sua marquise, arrancava o pêlo e fazia a mise... (bis).

E um dia qualquer, mágico destino, a mary passou, e o nando olhou. E com os olhos de ver, falou com o “bino”, e os apresentou: a mãe e o fino!

Oh Maryjoana, oh Maryjoana, onde te pus o dedo nunca te vi um pêlo! E desde que me assentei na tua marquesa, foram-se as dúvidas: ficou a certeza!

Maryjoana, na sua marquise, arrancava o pêlo e fazia a mise... (muitos bis, até fartar)


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Rapidinhas mas boas (2)

No princípio desta semana, quando assistia ao desfilar de mais um “rosário de lamentações”, em que se transformaram os Telejornais televisivos, sobre o início do ano escolar, deparei-me com o seguinte “tesourinho” em directo, de uma senhora professora no dia de apresentação aos seus alunos, escrito no Quadro modernaço:

“ Eu sou (fulana de tal), a vossa professora de português. Ok...”

E eu, que não percebo um boi de línguas bárbaras, a pensar: I am João, your English teacher! Sim...”

Estas o Mário Nogueira não comenta, nem o Tó Zé....

Épicos da música portuguesa (12)


A noite passada acordei com o teu beijo, descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo. Vinhas numa barca que não vi passar, corri pela margem até à beira do mar, até que te vi num castelo de areia, cantavas:
- Sou gaivota e fui sereia.
Ri-me de ti: 
- Então porque não voas? 
E então tu olhaste, depois sorriste, abriste a janela e voaste!

A noite passada fui passear no mar, a viola irmã cuidou de me arrastar. Chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo, olhei para baixo, ias lá no fundo, faltou-me o pé, senti que me afundava. Por entre as algas teu cabelo bailava, a lua cheia escureceu nas águas e, então falámos, e, então dissemos:
- Aqui vivemos muitos anos.

A noite passada o paredão ruiu, pela fresta aberta o meu peito fugiu. Estava do outro lado a tricotar janelas, vias-me em segredo ao debruçar-te nelas. Cheguei-me a ti, disse baixinho:
- Olá. Toquei-te no ombro e a marca ficou lá. O sol inteiro caiu entre os montes e então tu olhaste, depois sorriste, disseste: 
- Ainda bem que voltaste...


domingo, 8 de setembro de 2013

Simplesmente espectacular...


Embalem os Sérvios (deixem (Marković), embalem os sul-americanos (deixem o Cardoso), e ponham já a Rita Martins. 

Até me faço sócio, e com o Canal Benfica...  

8/9 dia de nossa senhora da estrela...


Já que não lhe encomendarei missa por minha morte, como em 1810 fez o meu antepassado José Gonçalves Bugalhão no seu testamento, resta-me em vida, e no dia da sua festa, deixar-lhe esta singela homenagem. Mesmo que a minha devoção, muita não seja, pelo respeito e consideração a todos os meus conterrâneos que nela crêem...

 "Nossa Senhora da Estrela prometi já cá estou, venho cumprir a promessa a quem das sortes me livrou. Tenho uma saia amarela, tenho um avental bordado, para ir à Senhora da Estrela arranjar um namorado.

Nossa Senhora da Estrela senhora tão pequenina, comadre da minha mãe, senhora minha madrinha.

Nossa senhora da Estrela com seu manto azul dourado, pôr-vos-ei o meu colar, se me deres um namorado. Nossa Senhora da Estrela tem água e sol na mão, para dar aos marvanejos quando vão em devoção.

Nossa Senhora da Estrela a calçada pedras tem, se não fizesses milagres já cá não vinha ninguém. Senhora da Estrela casai as moças, que os homens baratos estão, no dia da sua festa, são três, por um tostão."


sábado, 7 de setembro de 2013

Rapidinhas! Mas boas (1)


1 – A RTP anuncia entrevista com Passos Coelho, no novo Programa: O país pergunta.

2 – Tó Zé Seguro critica!

3 – Comissão Nacional de Eleições proíbe entrevista!

4 - RTP decide manter a entrevista!

5 – Tó Zé Seguro critica!

6 – Passos Coelho decide não dar a entrevista.

7 – Até ao momento Tó Zé Seguro ainda não criticou!!!!!


(Ou está doente, ou perdeu-se na festa do Avante....)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Épicos da música portuguesa (11)


Saiu decidida para a rua com a carteira castanha e o saia-casaco escuro, tantos anos, tantas noites, sem sequer uma loucura. Ele saiu sem dizer nada, talvez fosse ao teatro chino, vai regressar de madrugada e, acordá-la cheio de vinho.

Tantos anos, tantas noites, sem nunca sentir a paixão, foram já as bodas de prata comemoradas em solidão. Pôs um pouco de baton e um leve toque de pintura, tirou do cabelo o travessão e, devolveu ao rosto a candura.

Saiu para a rua insegura, vagueou sem direcção, sorriu a um homem com tremura e sentiu escorrer do coração: A humidade quente da loucura...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Balanço parcial...

No último ano, este Blogue teve perto de 15 000 visitantes (disse visitantes, não visitas. No meu "contador", cada um que aqui vem, só conta uma vez/dia), numa média de 1 250/mês; e cerca de 50 visitantes por dia. No último mês por aqui passaram 1 350 visitantes; e nas últimas 24 horas 132 pessoas aqui vieram dar uma espreitadela. Se tivermos em conta que se trata de um Projecto pessoal, praticamente familiar, num meio social restrito, estes números deixam-me bastante satisfeito.

No último mês os Posts preferidos e mais vistos foram os seguintes:  

1º - A Peça que faltava (tema sobre a descoberta de um registo de nascimento de um antepassado da família Bugalhão, nascido em 1783: Teve 35% das preferências.

2º - Quando Burro cai é que se lhe deve dar as pancadas (tema sobre política local): Mereceu a preferência de 27% dos visitantes.

3º - Fim dos Piropos já (tema de crítica política nacional): Mereceu a preferência de 13%.

4º - Associativismo e Pseudo Associativismo (tema sobre política local): Mereceu a preferência de 13%.

5º - Coisas giras que vemos por aí (Tema sobre dança: o tango). Mereceu a preferência de 12%.

É ainda de referir que, no último mês, 80% destes visitantes, são oriundos de Portugal; mas 20% têm origem no estrangeiro com os Estados Unidos (8%), e o Brasil (3%) a ocuparem os lugares seguintes. Os restantes 9% vêm dos países europeus: Rússia, Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Sérvia e Holanda.

Este simples Blogue, e desde que aqui comecei a escrever com alguma regularidade, após ter deixado para trás o Projecto Fórum Marvão, tornou-se visita frequente de muitas pessoas: alguns amigos que sei que me lêem, mas também muita gente anónima, por esse mundo fora, que não conheço.

Sempre que a gente se põe a escrever em público, um dos objectivos, é que pelo menos alguém, além de nós próprios, nos leia, e que partilhe connosco algumas das ideias que nos movem. No meu caso particular, não me preocupo muito em agradar, ou em escrever aquilo que sei que a maioria das pessoas gosta de ler. Sem me considerar um intelectual, gosto pouco do popularucho e do banal (isso já temos o Correio da Manhã, as revistas cor-de-rosa, ou mesmo o Expresso, a nível nacional; ou a Fonte Nova e o Alto Alentejo ao nível local), no entanto não escondo que gosto de encontrar eco daquilo que escrevo.

Infelizmente, e talvez devido à conjuntura (os tempos não andam para grandes exposições públicas), nem sempre esse eco me chega. Independentemente de se estar de acordo ou em desacordo (da discussão de ideias e às vezes do contraditório, é que a sociedade em geral, e uma comunidade em particular, pode avançar), as pessoas preferem resguardar-se, ler e calar; não sabendo que com o silêncio, tal como sem os sonhos, o mundo não pula, nem avança. Os portugueses sempre foram pouco participativos, e ultimamente, estão pior. Apesar dos cerca de meia centena de visitantes diários que por aqui passam (como vêm senhores do Poder Executivo marvanense, não preciso do nome de Marvão para ter audiência) são poucos aqueles que se dignam a deixarem a sua opinião. Serão poucos, mas ainda vão sendo alguns.

 Lamentavelmente, não são assim tão poucos os que se me dirigem (sobretudo fora do concelho de Marvão), para me felicitaram, incentivarem a continuar, já que é através deste meio, que ainda vão conseguido saber alguma coisa da sua terra. Isto deveria envergonhar os autarcas marvanenses, por não usarem e/ou actualizarem frequentemente, os meios que eles próprios criaram, de que são exemplo os vários blogues e sítios do município. Alguns deles não são actualizados há anos, casos concretos da Documentação (actas) da AM e da Câmara. Para que servem afinal tantos vereadores, assessores, e técnicos? Será só para andarem a pagar “copos” para angariação de votos?

Por tudo isto, e porque o homem é um animal social, aqui continuarei postando. Um obrigado a todos os que visitam este espaço.

João Bugalhão

domingo, 1 de setembro de 2013

Fim dos piropos, já!

A propósito deste texto de Ana Vidal no Delito de Opinião, com origem nos temas fracturantes na Convenção Socialista do Bloco de Esquerda:

- O anedotário nacional soma e segue. Agora é o piropo, como se não houvesse problemas a sério para nos preocuparmos.

Se não quiser ir preso, cavalheiro, modere a linguagem quando passar por uma boazona (perdão, por uma jovem interessante). Nada de sugestões em vernáculo de calceteiro, nada de fantasias culinárias. Se não conseguir mesmo ficar calado, nunca vá mais longe do que isto: "Minha senhora, permita que lhe diga que a acho particularmente bonita. Nos meus sonhos mais ousados, imagino-me a oferecer-lhe um bombom na Versailles".”

Isto sim é a verdadeira política de esquerda! Ou antes, isto é que é a verdadeira Política. Isto sim faz crescer o PIB, diminuir o deficit, aumenta as exportações e torna positiva a balança de transacções. Qual vinho do ti antónio, qual carapuça? Isto sim dá de comer a 12 milhões de portugueses!

Criminalize-se já “o piropo”! Esqueçam os incendiários, os corruptos, os aldrabões, os chantagistas: verdadeiros “anjinhos” ao pé da rapaziada dos piropos.

Um pequeno conselho a esta rapaziada (ou será raparigada) do Bloco: - Não se esqueçam de pedir a fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional, ou pelo menos um parecer prévio à Lei anti-piropo, olhem que eles agora não deixam passar nada. Ou será apenas o que vem pela “direita”....

 Antes que o Bloco aprove a tal “lei”, aqui fica uma pequena selecção, para um dia podermos recordar: " - Belos tempos, os da outra senhora, em que os homens podiam dizer coisas como estas, sem ser crime..."

- És como um helicóptero: gira e "boa".
- Ó jóia anda aqui ao ourives.
- Ó jeitosa és mais apertadinha que os rebites de um submarino.
- Tantas curvas e eu sem travões.
- Usas cuecas TMN? É que tens um rabinho que é um mimo.
- Só queria que fosses uma pastilha elástica para te comer o dia todo.
- Se o teu traseiro fosse um banco, fazia uma poupança a taxa fixa.
- Belas pernas, a que horas abrem?
- Até davas uma boa actriz mas és muito melhor atrás.
- O teu pai devia ter a régua torta para te fazer com curvas assim.
- Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo.
- Sabes onde ficava bem a tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto.
- Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus.
- Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui outra vez?
- Queria ser um patinho de borracha para passar o dia na tua banheira.
- Deves estar tão cansada, passaste a noite às voltas na minha cabeça.
- Podes não ser a rapariga mais gira, mas com a luz apagada também é bom.
- Ai não queres? Eu vi logo, gorda como estás é porque não suas muito.
- És mesmo esguia, pareces uma sereia: metade mulher, metade baleia.

Nota de pé de página: Tive que fazer muita auto censura...


O mundo dos outros...


Dedico este Post ao meu amigo Jorge Miranda, em cuja página do seu facebook encontrei este tema dos UHF, com um comentário simples: “Um país sem rumo, sem ideias e sobretudo sem esperança...”


Em simultâneo dedico-o também a Pedro Sobreiro. Quando nos exprimimos assim em língua portuguesa, porque precisamos de inglesices...  

(Um pedido de desculpas pelo Vernáculo, mas há alturas em que as coisas têm que ter o seu nome).