No último ano,
este Blogue teve perto de 15 000 visitantes (disse visitantes, não visitas. No meu "contador", cada um que aqui vem, só conta uma vez/dia), numa média de 1 250/mês; e cerca
de 50 visitantes por dia. No último mês por aqui passaram 1 350 visitantes; e
nas últimas 24 horas 132 pessoas aqui vieram dar uma espreitadela. Se tivermos
em conta que se trata de um Projecto pessoal, praticamente familiar, num meio
social restrito, estes números deixam-me bastante satisfeito.
No último mês os
Posts preferidos e mais vistos foram os seguintes:
1º - A Peça que faltava (tema sobre a
descoberta de um registo de nascimento de um antepassado da família Bugalhão,
nascido em 1783: Teve 35% das preferências.
2º - Quando Burro cai é que se lhe deve dar as
pancadas (tema sobre política local): Mereceu a preferência de 27% dos
visitantes.
3º - Fim dos Piropos já (tema de crítica
política nacional): Mereceu a preferência de 13%.
4º - Associativismo e Pseudo Associativismo
(tema sobre política local): Mereceu a preferência de 13%.
5º - Coisas
giras que vemos por aí (Tema sobre dança: o tango). Mereceu a preferência de 12%.
É ainda de
referir que, no último mês, 80% destes visitantes, são oriundos de Portugal;
mas 20% têm origem no estrangeiro com os Estados Unidos (8%), e o Brasil (3%) a
ocuparem os lugares seguintes. Os restantes 9% vêm dos países europeus: Rússia,
Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Sérvia e Holanda.
Este simples Blogue,
e desde que aqui comecei a escrever com alguma regularidade, após ter deixado
para trás o Projecto Fórum Marvão, tornou-se visita frequente de muitas
pessoas: alguns amigos que sei que me lêem, mas também muita gente anónima, por
esse mundo fora, que não conheço.
Sempre que a
gente se põe a escrever em público, um dos objectivos, é que pelo menos alguém,
além de nós próprios, nos leia, e que partilhe connosco algumas das ideias que
nos movem. No meu caso particular, não me preocupo muito em agradar, ou em
escrever aquilo que sei que a maioria das pessoas gosta de ler. Sem me
considerar um intelectual, gosto pouco do popularucho e do banal (isso já temos
o Correio da Manhã, as revistas cor-de-rosa, ou mesmo o Expresso, a nível
nacional; ou a Fonte Nova e o Alto Alentejo ao nível local), no entanto não
escondo que gosto de encontrar eco daquilo que escrevo.
Infelizmente, e
talvez devido à conjuntura (os tempos não andam para grandes exposições
públicas), nem sempre esse eco me chega. Independentemente de se estar de
acordo ou em desacordo (da discussão de ideias e às vezes do contraditório, é
que a sociedade em geral, e uma comunidade em particular, pode avançar), as
pessoas preferem resguardar-se, ler e calar; não sabendo que com o silêncio,
tal como sem os sonhos, o mundo não pula, nem avança. Os portugueses sempre
foram pouco participativos, e ultimamente, estão pior. Apesar dos cerca de meia
centena de visitantes diários que por aqui passam (como vêm senhores do Poder
Executivo marvanense, não preciso do nome de Marvão para ter audiência) são
poucos aqueles que se dignam a deixarem a sua opinião. Serão poucos, mas ainda
vão sendo alguns.
Lamentavelmente, não são assim tão poucos os
que se me dirigem (sobretudo fora do concelho de Marvão), para me felicitaram,
incentivarem a continuar, já que é através deste meio, que ainda vão conseguido
saber alguma coisa da sua terra. Isto deveria envergonhar os autarcas
marvanenses, por não usarem e/ou actualizarem frequentemente, os meios que eles
próprios criaram, de que são exemplo os vários blogues e sítios do município. Alguns
deles não são actualizados há anos, casos concretos da Documentação (actas) da
AM e da Câmara. Para que servem afinal tantos vereadores, assessores, e técnicos?
Será só para andarem a pagar “copos” para angariação de votos?
Por tudo isto, e
porque o homem é um animal social, aqui continuarei postando. Um obrigado a
todos os que visitam este espaço.
João Bugalhão