quinta-feira, 4 de abril de 2013

Fazer anos de quê? E para quê....



Aos 4 de Abril do ano de nosso senhor jesus cristo de 1957, no Moinho do Balcão da Ribeira da Ponte Velha, distrito da freguesia de Santo António das Areias, do termo de Marvão; nasceu uma criança do género masculino a quem deram o nome de João Francisco. Filho legítimo de Manuel Maria Bugalhão, moleiro, jornaleiro, pescador e contrabandista; e de Luísa Carrilho Pires da Quinta, dona-de-casa, jornaleira, e mãe; neto pela paterna de Francisco Gonçalves Bugalhão, moleiro e contrabandista, e de Teresa Garraio, dona-de-casa e mãe de 10 filhos; pela materna de José Pires da Quinta, jornaleiro e jogador de cartas, e, de Joaquina Carrilho Serra, dona-de-casa, jornaleira, e mãe de 7 filhos.

Sou eu....

Dia de Anos (João de Deus)

Com que então caiu na asneira de fazer na quinta-feira! Cinquenta e seis anos! Que tolo! Ainda se os desfizesse…, mas fazê-los não parece, de quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse, que fez a mesma tolice, aqui o ano passado! Agora o que vem, aposto, como lhe tomou o gosto, que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal; porque os anos, que nos trazem? Desenganos, que fazem a gente velho: Faça outra coisa; que em suma, não fazer coisa nenhuma, também lhe não aconselho...

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los, queira ou não queira!

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