Podes vir a
qualquer hora, cá estarei para te ouvir, o que tenho para fazer, posso fazer a
seguir. Podes vir quando quiseres, já fui onde tinha de ir, resolvi os
compromissos, agora, só te quero ouvir. Podes-me interromper, e contar a tua
história, do dia que aconteceu a tua pequena glória. O teu pequeno troféu!
Todo o tempo do
mundo, para ti, tenho todo o tempo do mundo, todo o tempo do mundo...
Houve um tempo
em que julguei, que o valor do que fazia, era tal, que se eu parasse, o mundo à
volta ruía. E tu vinhas e falavas, falavas e, eu não ouvia, e depois, já nem
falavas, e, eu já mal te conhecia! Agora em tudo o que faço, o tempo é tão
relativo, podes vir por um abraço, podes vir sem ter motivo!
Tens em mim o
teu espaço....
1 comentário:
(Comentário de Pedro Sobreiro, ao Post que lhe dediquei e que ficou lá mais para trás, e porque acho que devo dar conhecimento público, como testemunho de uma amizade. O meu muito obrigado ao Pedro por me dar o privilégio de ser seu amigo)
“Antes de mais, porque sei que não gostas nada destas promiscuidades, recebe um beijo meu.
Não tem nada a ver com paneleirices, como lhe chamas, porque acho que de paneleiro não tenho nada. Com 40 anos já conheço muito bem a minha orientação sexual e a minha princesa, a minha patroa Cristina, patroa como eu gosto de lhe chamar, também já a conhece e ainda bem.
Um beijo de amizade, de respeito, de comunhão. Como o beijo que se dá ao pai ou ao irmão. Ou ao sogro também, porque não?, que eu gosto tanto do meu e ele é tão maneirinho.
Bem me falaste neste texto na noite de ontem, quando realizámos o nosso jantar mensal da tertúlia Tortulha da qual somos os dois membros com mais 7 amigos.
Mas eu ainda não o tinha lido, como te disse. E isto porque este P.R. (Pedro Renascido) continua a ter muito pouco tempo para si. Tem tempo para escrever e publicar e pouco mais. Com 2 filhas pequenas, tenho que me desdobrar para chegar a tudo.
Neste fim-de-semana estou sozinho com as duas. A minha Cristina está a trabalhar em Lisboa, representado Marvão na Bolsa de Turismo e vai lá ficar todo o fim-de-semana. Dorme lá hoje e só regressa no domingo à noite ou segunda.
Só agora, quando a Leonor estuda no quarto e a Alice dorme a sesta é que tive tempo de vir espreitar o que escreveste e do que me falaste ontem à noite no jantar.
Agradeço as tuas palavras e o teu texto. Agradeço-te em tudo porque apesar de tu não gostares de mim ao princípio, como dizes, eu sempre gostei de ti. Nem sempre és fácil, é certo. O teu “ar” é difícil de mastigar porque passas a imagem de alguém que é importante e olha os outros de soslaio quando és das pessoas mais humildes e amigas que conheço. Esta do teu “ar” é estranha mas é verdade.
Essa é uma velha conversa, uma velha “luta”/”discussão” nossa que até é de estimação de tão antiga.
Para mim és um guru. Um fazedor de opinião como o jornal “Expresso” quer ser.
Ouço-te sempre, com respeito, admiração, abnegação porque quase sempre (reparaste que eu disse quase?) estás certo.
Só vi hoje o texto, desculpa.
Um abraço.
Um beijo,
Pedro”
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